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sábado, 29 de dezembro de 2012

Mais perto do Céu...


Subi à montanha
e mais perto do Céu
sonhei-te nas minhas mãos
corpo escultural feminino
conheço o amor
não conheço o teu corpo
divino...

Quero agarrar uma estrela
quando for noite
agarrar sonhos
sem o teu brilho a vida é escura
existência sem sentido
triste...


Olho as estrelas
e neste silêncio
penso se no Céu existe
um Céu para quem ama....

Literatura.


Sinopse
Romance, ficção documentada, relato das errâncias de um narrador europeu do século XXI através do universo mental do iluminismo, A Cidade do Homem é a biografia imaginada de António Dinis da Cruz e Silva (1731-1799), magistrado e poeta árcade que viveu, trabalhou e poetou em Portugal e no Brasil. Participante ativo nas polémicas que, durante o consulado de Pombal, agitaram o Reino e a Europa, foi juiz militar em Elvas e autor de O Hissope, sátira à querela protocolar entre o bispo e o deão da Sé da cidade alentejana. Presente desde o início no imaginário do protagonista, o Brasil torna-se o cenário da narrativa com a transferência de Cruz e Silva para a Relação do Rio de Janeiro em 1776. A partir desse ano, servidor da Justiça e de Apolo, julgou e poetou nas capitanias do Sul, sobretudo em comarcas do Rio e de Minas, privando com os juristas e árcades locais. Em 1792, seria membro do tribunal que julgou e condenou na capital do Brasil os inconfidentes mineiros, entre eles os seus companheiros mais próximos nas lides judiciais e na poesía. Numa digressão através da História e das ideias em busca da polis racional, A Cidade do Homem centra-se-se na condenação dos conspiradores à morte ou ao degredo, evocando uma época que, na Europa, em Portugal e no Brasil nas vésperas da independência, prenunciou os antagonismos e as hecatombes do nosso tempo.

terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Solidão!

Navego neste mar
imenso
pensamento no pensamento...

O mar fala-me
sobre ti
o Céu por cima de mim
ilumina-me...

Mas...
todo o amor é desejar
e eu desejo-te
neste imenso mar...

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Natal é sempre que um homem quiser!



A vida renova-se
com vida nova
e só assim faz sentido
nascer
viver
morrer
mas para que a vida faça sentido
é preciso dar sentido à vida...

Não interessa apenas dizer
de palavras está o mundo cheio
há que fazer
por nós
pelos outros
para que possamos todos viver
em harmonia
paz
e alegria...

O Natal está aí
crianças no aconchego do seu lar
escrevem cartas ao pai Natal
no bairro de lata
ouvem-se crianças a chorar
querem comer não têm pão
rezam e não sabem porque razão
uns têm tudo
e outros não...

E no interior do meu ser
sinto o grito
do poeta!

Natal é sempre
que um homem quiser...

quarta-feira, 19 de dezembro de 2012

"Como a gente se perde!



A linguagem que o meu sangue entende — é esta. A comida que o meu estômago deseja — é esta. O chão que os meus pés sabem pisar — é este. E, contudo, eu não sou já daqui. Pareço uma destas árvores que se transplantam, que têm má saúde no país novo, mas que morrem se voltam à terra natal."

Miguel Torga.

segunda-feira, 17 de dezembro de 2012

sábado, 15 de dezembro de 2012

A neve cai lá fora!



quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Terror de Te Amar.



Terror de te amar num sítio tão frágil como o mundo 

Mal de te amar neste lugar de imperfeição 
Onde tudo nos quebra e emudece 
Onde tudo nos mente e nos separa.

Que nenhuma estrela queime o teu perfil
Que nenhum deus se lembre do teu nome
Que nem o vento passe onde tu passas.

Para ti eu criarei um dia puro
Livre como o vento e repetido
Como o florir das ondas ordenadas.

Sophia de Mello Breyner Andresen, in “Obra Poética”

domingo, 9 de dezembro de 2012

Literatura

Tereza Batista Cansada da Guerra.

Jorge Amado.

No sertão de Sergipe, perto da fronteira com a Bahia, aos treze anos incompletos a órfã Tereza Batista é vendida pela tia a um fazendeiro pedófilo e brutal. Depois de estuprá-la, ele a mantém cativa em sua propriedade. Amadurecida precocemente, e do modo mais doloroso, a menina se tornará uma mulher valente e decidida. Tereza Batista é sem dúvida uma das mais fascinantes heroínas de Jorge Amado, talvez a mais completa e complexa, que reúne os atributos de todas as outras: a valentia de Rosa Palmeirão, a sensualidade de Gabriela, a doçura de dona Flor, a altivez de Tieta.
As peripécias dessa heroína que "tinha aversão a badernas", que "não tolerava ver homem bater em mulher" são contadas por várias vozes. Um funcionário público, um pai-de-santo, a célebre ialorixá Mãe Senhora e até o poeta Castro Alves, retornado do mundo dos mortos, ajudam a relembrar e exaltar os feitos da protagonista. Um dos mais notáveis deles - ter comandado as meretrizes de uma cidade no combate a uma epidemia - é narrado à maneira de um romance de cordel, no capítulo "ABC da peleja entre Tereza Batista e a bexiga negra". Em outro episódio, ela lidera uma greve de prostitutas em Salvador. Em um terceiro, nocauteia um homem num cabaré de Aracaju depois de vê-lo bater na amante.
Escrito em 1972, quando Jorge Amado tinha sessenta anos, Tereza Batista cansada de guerra atesta a maestria desenvolvida pelo escritor baiano ao longo de quatro décadas de literatura. No conjunto de seus romances, destaca-se como um dos mais vigorosos do ponto de vista político - fato ainda mais notável por ter surgido no auge da ditadura militar - e um dos mais ousados no terreno do erotismo.

Vela de acender.

Vela de acender, vela de navegar,Ela é quem me dá asas pra voar(Jorge Vercillo)

recebi da minha querida amiga Zil Mar do blog euemmim-recomecar.blogspot. este lindo selo,agradeço o carinho,a lembrança..


Vela de acender, vela de navegar,Ela é quem me dá asas pra voar(Jorge Vercillo)

 

Obs.Deixo à disposição para quem queira levar .

Boa semana.



sábado, 8 de dezembro de 2012

Caminhos

"O corpo é um caminho: ponte ,e neste efémero abraço busco transpor o abismo."

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

domingo, 2 de dezembro de 2012

sábado, 1 de dezembro de 2012