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quinta-feira, 30 de abril de 2015

Noite...



Abro as janela para que entrem as estrelas
e vejo por toda a parte a sombra do teu vulto
o vento desfolha os meus sonhos
segue-me a noite e os meus desejos...

Amo a noite
porque é na noite que te amo
a fome que sinto é de ti
na memória do teu corpo
noites sem fim...

Nas minhas mãos vazias continuas
em noites de amor sem o teu corpo
não vem de ti esta tristeza
mas se não sonho
a solidão fá-lo por mim...

Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

No teu corpo a noite é um silêncio cheio de esperança...


Entre o navegar do sono e da memória procuro-te
no meu sonho tu flutuas
pernoitas em mim ...

No teu corpo a noite é um silêncio cheio de esperança
noite de lua,nua
de amor onde me deito com teu corpo de luz...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Teu corpo , meu sonho nu...


A noite, caindo em silêncio
vai povoando a minha solidão
tudo se veste da cor dos teus olhos
a Lua a noite
os sonhos...


Fica-me na boca o crescente desejo de te beijar
teu corpo , meu sonho nu
hoje reservo a noite inteira para te amar...


Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sou saudade de mim !


A minha alma baixinho chora
há toda uma vida de incerteza
dentro e fora da minha janela...

No abismo do meu olhar
derramo os ais da minha alma
alheio ao mundo,sou saudade de mim...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 5 de abril de 2015

Pensei que as estrelas eram minhas...


Como sempre chegas com o diluir da noite
num olhar de mulher
um olhar que me ilumina
desfolhando ilusões ...

Pensei que as estrelas eram minhas só por te amar
que o Sol quando brilhava era a luz do teu olhar
mas no nosso silêncio perdi-me dentro de mim..

Manuel Marques (Arroz)