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quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Literatura.


«O narrador, um jovem professor primário, está apaixonado por Sumire, uma rebelde que conheceu na universidade. Um dia, num casamento, Sumire conhece Miu, uma mulher fascinante e misteriosa, de meia-idade, por quem se apaixona loucamente, acabando por se transformar na sua secretária. Partem para a Europa, numa busca que as empurra para uma estranha e mútua descoberta, e também para um desenlace assombrado. Ensaio sobre o desejo humano e a especulação sobre o destino, o livro de Haruki Murakami é um exuberante exemplo da arte de um dos mais importantes escritores do Japão contemporâneo.»

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Dentro de mim...


Há dentro de mim
um grito de emoção
palavras por dizer
embargadas de paixão
uma mistura de dor e prazer...
Há em mim
um sentimento profundo de te amar
apenas peço ao tempo
que pare
seja cúmplice da minha dor
que neste tempestuoso mar
sobre apenas amor...
Há em mim um tempo
que teima em passar
arrasta-me com o vento
leva-me a ti
no desejo de te abraçar...
Não quero um tempo que passe
que apenas deixe saudade
quero um tempo
empurrado pelo vento
que me traga felicidade...

(Manuel Marques.)

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

sábado, 23 de outubro de 2010

Sombra...De um anjo


Persigo-te
quero alcançar-te
sempre com um passo á frente
firme,segues
indicas-me o caminho
para abraçar-te...
vejo a tua sombra
silenciosa
tolerante
acompanhando os meus passos
inseguros
num caminhar inconstante...
deixa passar o Sol
sombra...minha
só assim no meu coração haverá calor
para que possa entregar-lhe
o meu amor...
Apenas desejo o Sol
ir por outros caminhos
tocar em ti
reter o Sol em mim
abraçar o Sol da vida
caminhar lado a lado
de mãos dadas
sem a sombra do passado...

Outono cinzento...



Folhas que se desprendem
esvoaçam no ar
sem vida
folha morta no chão
caída...
Flutuam
querem renascer
voltar á árvore
que as desprendeu
para tornar a viver...
Outono no parque
folhas mortas crepitam
sob os meus passos
pássaros cantam
outras folhas se agitam
sufocam e gritam
vamos morrer...
Sobre o peso do homem
folhas secas
que não comem
alimentam a natureza
jazem caídas no chão
Outono cinzento de incerteza...

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Luz do luar...


Refletida no mar
a lua toda nua
mostra o seu lado escondido
o lado do "mal"
sexy
sensual...
Fenomenal
demais para um mortal
beijar a lua toda nua
acariciar as duas cheias luas
corpo com sabor a sal...
Umm!
que doce paladar
entre a lua e o mar
em noite de lua cheia
como é bom andar na lua
amar-te á luz do luar...

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

"Fases" da lua...


Da minha janela
olho a lua prateada
respiro fundo
fecho os olhos
imagino minha boca na tua
beijo-te apaixonadamente
feiticeira lua
minha fada...
Derreto-me nos teus braços
esqueço-me
do tempo e do espaço
Apenas os dois
aluados
em noite de lua cheia
apaixonados...
Voltarei sempre á minha janela
para miar á lua
olharei sempre para ela
até que um dia
veja a lua
aluado
toda nua...

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

você me quer...


Nesse teu jeito de menina
jeito de mulher
porquê perguntar
você me quer...
Sim!
Já sonho contigo
já moras em mim
desejo tanto beijar tua boca
tudo o resto
enfim...
Quero sentir o teu corpo quente
roçando o meu
sentir-te todinha
acariciar-te
seres toda minha...
Toda,toda
mas por inteiro
lambuzar o teu corpo
sentir os arrepios da tua pele
o agri-doce do teu ventre
o sabor a fel...

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Gato na lua...


Hei...Você aí
deitada no telhado
que brinca com as estrelas
fala com a lua
tenha cuidado...

Hei...Você aí
por quem estou apaixonado
não rebole
para o outro lado
não vá você caí...

Hei...você aí
junte-se a mim
vamos agarrar as estrelas
arranhar a lua
fazer amor sem fim...

Hei...você aí
sua gata gostosona
não seja mandriona
salta para aqui...

Hei...você aí
preste atenção
tenha pena de mim
sou um gato abandonado
cá deste lado
esperando por ti...

Miauuuuuuuuuuuuu.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

A sinceridade da Lua.


A lua flutua no céu
praia deserta
ouvindo os murmúrios do mar
nossos corpos entrelaçados
num gostoso amar...

A cor dos teus cabelos
a tonalidade da tua pele
refletidos com a luz do luar
tua boca a saber a mel
neste doce beijar...

Teu olhar lascivo
reflexo do meu desejo
intenso vivo
de te possuir
beijar tua boca
num infinito beijo.

Nossos corpos rolam na areia da praia
possui-te até madrugar
gozo nas tuas entranhas
escaldantes
em espasmos constantes
oh...Como é bom te amar...

...Cúmplice da nossa ebulição
a lua esconde-se envergonhada
e para lá do horizonte sorri
cansada e saciada
sonha
com outras noites de paixão...

domingo, 17 de outubro de 2010

Viajar em ti ...


Viajar em ti
é conhecer todos os cantinhos do teu corpo
é percorrer o interior e exterior,
do teu mundo.
É olhar cada movimento das tuas formas.
Curvas que me excitam
seios que me alimentam,
lábios que saceiam minha sede.
Acariciar-te
é viajar eternamente,
nesse teu lindo corpo,
num passado presente.
É sentir arder as tuas entranhas,
num fogo permanente.
É afagar-te com meiguices
em gestos afectuosos,
cheios de ternura,
é sentir tua sensualidade
fêmea
gostosa...

sábado, 16 de outubro de 2010

Opinião Independente .




É fácil viver no mundo conforme a opinião do mundo: é fácil na solidão viver conforme a própria opinião; mas grande homem é o que, no meio da multidão, conserva com plena serenidade a independência da solidão.

Ralph Waldo Emerson, in 'Ensaios'

Literatura.




Sinopse: «Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleãs e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância.
O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor.
Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer.
Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal. D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. Outras mortes a perseguiriam…
D. Amélia regressou em 1945 a convite de António de Oliveira Salazar com quem mantinha correspondência e por quem tinha uma declarada admiração. Morreu seis anos depois em França, seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela. Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.»

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Amar é doce...



Nem sempre o que se sente
é dor
o prazer de amar é doce
sentir o amor
é andar nas nuvens
que bom que sempre assim fosse...
É sentir dentro de nós
outro alguém
olhar na mesma direcção
é ir mais além
de alma e coração...
É sentir
o que o outro sente
é o amor
na primeira semente
é a ausência da dor...
Amar é divino
é procriar a vida
o destino
trocar as voltas ao mundo
é não deixar o outro
ir ao fundo...

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

O cansaço da Lua.


Estrelas prenhes de luz
gravitam ao redor da Lua
a Lua uivada
enciumada
mingua...
Estrelas cadentes
fecundam novas Estrelas
no Céu brilhante
nascem brilhos diferentes...
A Lua procurando amante
aluada
muda de fase
"saída"na madrugada
procura ser fecundada...
Na orgia da noitada
triste
a Lua aluada
ao amanhecer
esconde-se cansada...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Brincadeira.

A amiga Angela do blog http://www.entremeiosangela.com sugeriu esta brincadeira



Entre Chegadas e Partidas o que faz você feliz?





Com regras bem fáceis:


1 - Copie e cole o selinho na sua postagem;
2 - Conte-nos o que lhe faz feliz, entre partidas e chegadas, simples assim!;
3 - Conte quem lhe presenteou, se possível adicionando o link para o blog;
4 - Indique ao menos 5 blogs para receberem o carinho e avise-os, para que eles possam continuar a brincadeira. Podem ser mais, claro, o importante é provocar a ideia naqueles que lhe visitam!
5 - Volte aqui e avise se já está participando, nesse mesmo post.


A aproximação enche-me sempre de felicidade ,é sempre mais bela que a chegada ...




Só pensando nas pequenas coisas chegaremos a compreender as grandes .


A ausência só mata o amor quando ele já está doente na data da partida





Há uma hora de partida mesmo quando não há lugar certo para ir .





Sugiro que os blogues abaixo continuem a brincadeira.

Manú do blog http://vivercomlight.blogspot.com

Fátima do blog http://vivereafinaroinstrumento.blogspot.com

Valeria do blog http://dolcealgodao.blogspot.com

Amelia do blog http://w-entrevidas.blogspot.com

Acácia rubra do blog http://rubraacacia.blogspot.com

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Felicidade Perene e Felicidade Duradoura




Por entre as vicissitudes de uma longa vida, reparei que as épocas das mais doces delícias e dos prazeres mais vivos não são aqueles cuja lembrança mais me atrai e mais me toca. Esses curtos momentos de delíriro e paixão, por mais vivos que possam ter sido, não são, no entanto, e até pela sua própria intensidade, senão pontos bem afastados uns dos outros na linha da minha vida. Foram demasiados raros e demasiado rápidos para constituírem um estado, e a felicidade de que o meu coração sente saudades não é constituída por instantes fugidios, é antes um estado simples e permanente que em si mesmo não tem vivacidade, mas cuja duração aumenta o seu encanto ao ponto de nele encontrar finalmente a felicidade suprema.

Na terra, tudo vive num fluxo contínuo. Nada conserva uma forma constante e segura, e as nossas afeições, que se prendem às coisas exteriores, passam e, como elas, mudam. Sempre à nossa frente ou atrás de nós, elas lembram o passado que já não existe, ou prevêem o futuro que muitas vezes não será: não existe nada de sólido a que o coração possa prender-se. É por isso que, na terra, só existe prazer passageiro; duvido que se conheça felicidade que dure. Nos nossos prazeres mais vivos, quase não existe um instante em que o coração possa verdadeiramente dizer-nos: Queria que este instante durasse para sempre; e como poderá chamar-se felicidade a um estado fugidio que nos deixa o coração inquieto e vazio, que nos faz ter saudades de algo que passou, ou desejar alguma coisa no futuro?

Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'

Literatura,


Autor
Haruki Murakami
Editora
Casa das Letras
Sinopse
Por uma noite, Murakami leva-nos com ele através de uma Tóquio sombria, onírica, hipnótica. Um deslumbrante romance perpassado de uma singular atmosfera poética, na fronteira entre a realidade e o universo fantasmático, onde cada pormenor, olhado retrospectivamente, faz sentido.
Num bar, Mari encontra-se mergulhada num livro, enquanto bebe o seu chá e fuma cigarro atrás de cigarro. Às tantas, entra em cena um músico que a reconhece. Ao mesmo tempo, encerrada num quarto, Eri, a irmã de Mari, dorme com os punhos cerrados, sem saber que está a ser observada por alguém.
Em torno das duas irmãs desfilam personagens insólitas: uma prostituta chinesa vítima de agressão, a gerente de um hotel do amor, um técnico informático, uma empregada de limpeza em fuga. Sucedem-se acontecimentos bizarros: um aparelho de televisão que, de um momento para o outro, começa bruscamente a funcionar, um espelho que conserva os reflexos.

Em Tóquio, durante as horas de uma noite, vai desenrolar-se um estranho drama...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Roda viva...


Sonho
que o amor sorri
e a vida gira
em volta
de ti...
De súbito o mundo para
deixa de girar
deixa de sorrir
e eu sem saber
para onde ir...
Procuro e não encontro
nesta bola
que não rola
este desencontro...
E desenquadrado
com o mundo parado
empurro a vida
para outro lado...
De repente
o mundo volta a girar
mas roda ao contrário
troco as voltas á vida
nesta roda viva
continuo a sonhar...

domingo, 10 de outubro de 2010

Dança do amor...


Danço
o meu corpo funde-se
no teu
há musica dentro de mim.
vinda do céu...
Redopio nas nuvens
de corpo e alma
refugio-me nos teus braços
e no interior das tuas margens
anseio pelos teus abraços...
Abraçado
cinjo-me completamente
envolvo-me no teu corpo
amo-te intensamente...
E na dança do amor
meu corpo em cadência
oscila, treme de prazer
de te sentir
possuir
nesta dança de te querer...

sábado, 9 de outubro de 2010

Imagine



Fazia hoje 70 anos.

Coração Mais Forte que o Dever





Nas alturas em que o meu dever e o meu coração estavam em contradição, o primeiro raramente saiu vitorioso, a menos que bastasse eu abster-me; então, na maioria das vezes, eu era forte, mas sempre me foi impossível agir contra o meu feitio. Quer sejam os homens, o dever, ou mesmo a fatalidade quem comanda, sempre que o meu coração se cala, a minha vontade fica surda, e eu não sou capaz de obedecer. Vejo o mal que me ameaça e deixo-o chegar, em vez de agir para o evitar. Começo por vezes com esforço, mas esse esforço cansa-me e depressa me esgota, e não sou capaz de continuar. Em todas as coisas imagináveis, aquilo que não faço com prazer logo se me torna impossível de levar a cabo.

Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Fragmentos...


Jamais serei quem era
cresci
aprendi
que nem sempre é Primavera
há nuvens que nos escondem
vida que nunca se recupera...
Pintei os meus sonhos
de várias cores
construí o meu arco íris
revoltando a terra
semeando flores...
Já não há mais amanhã
só o amanhã seguinte
resgatados de mim
sobraram pedaços
fragmentos dos nossos sonhos
carinhos,abraços...

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Os Caminhos Desapareceram da Alma Humana...




Caminho: faixa de terra sobre a qual se anda a pé. A estrada distingue-se do caminho não só por ser percorrida de automóvel, mas também por ser uma simples linha ligando um ponto a outro. A estrada não tem em si própria qualquer sentido; só têm sentido os dois pontos que ela liga. O caminho é uma homenagem ao espaço. Cada trecho do caminho é em si próprio dotado de um sentido e convida-nos a uma pausa. A estrada é uma desvalorização triunfal do espaço, que hoje não passa de um entrave aos movimentos do homem, de uma perda de tempo.
Antes ainda de desaparecerem da paisagem, os caminhos desapareceram da alma humana: o homem já não sente o desejo de caminhar e de extrair disso um prazer. E também a sua vida ele já não vê como um caminho, mas como uma estrada: como uma linha conduzindo de uma etapa à seguinte, do posto de capitão ao posto de general, do estatuto de esposa ao estatuto de viúva. O tempo de viver reduziu-se a um simples obstáculo que é preciso ultrapassar a uma velocidade sempre crescente.

Milan Kundera, in "A Imortalidade"

terça-feira, 5 de outubro de 2010

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Novo amanhecer...



Quero um novo amanhecer
com um raiar brilhante
ver uma flor a nascer
sentir o calor do sol
no vidro da minha janela
aguardar o entardecer
partir no meu barco á vela...
Quero agarrar o Pôr do sol
para que o ocaso não aconteça
sem um ai
sem um lamento
navegar mar afora
para que o sonho permaneça
de popa ao vento...
Quero desfraldar as velas
esquecer o sabor amargo
das lágrimas do passado
sentir na minha face a brisa marinha
refrescar o amor
lavar a alma
neste imenso mar salgado...

domingo, 3 de outubro de 2010

Farol.



"O amor é uma luz que não deixa escurecer a vida ..."

sábado, 2 de outubro de 2010

Elixir...


No meio da tristeza ,sorrio para a vida como conhecesse o elixir que transforma o amor e o desamor em paz interior.Procuro uma razão para este estado de alma,não encontro,rio-me de mim mesmo.Creio que a própria vida é o único segredo, a única razão para a felicidade.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Sem rumo.


Sinto uma mágoa
como espinhos que se cravam
na minha pele
na minha face rola uma lágrima
que se funde no sabor
amargo-salgado
da dor...
Porque é que ao amar
se tem que chorar
sentir o gosto a fel
porque é que no amor
também se sente dor...
Sem remos
sem leme
sem rumo
arrasto-me em direcção ao vazio
sinto a tua desilusão
amor amargo-salgado
neste frágil navio
procuro a solidão.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Espinhos...


No"meu"jardim
cuido das minhas flores
são lindas
são para ti
têm mil cores...
No"teu"jardim
há perfumes
odores
há o cheiro de ti
que o vento trás para mim
no pólen das flores...
No"meu" e"teu" jardim
há pétalas de amor
cravos
rosas
espinhos e dor...

Literatura.


Sinopse:
Podemos viver toda uma vida sem nos apercebermos de que aquilo que procuramos está mesmo à nossa frente.
15 de Julho de 1988. Emma e Dexter conhecem-se na noite em que acabam o curso. No dia seguinte, terão de seguir caminhos diferentes. Onde estarão daqui a um ano? E no ano depois desse? E em todos os anos que se seguirão?
Vinte anos, duas pessoas, um DIA.


Autor: David Nicholls.

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

O meu silêncio...


As palavras que nunca te disse
guardas na minha memória
são ecos de mim
do amor que sinto por ti
pedaços da minha história...
São gritos da minha alma
lamentos e ais
são palavras doces
simples
e outras cousas mais...
São palavras que agem
sem serem faladas
o silêncio
é o espaço que as envolve
são sonhos,solidão
vento secreto
que sopra ao coração...

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Pego na tua mão...


Incitado pela lua
vinda de lugar nenhum
pego na tua mão
caminho lentamente
sinto o teu calor
o bater do coração..
Como será o teu toque
no meu corpo
demorado sobre a minha pele ?
Caminho pela praia
areia fresca debaixo dos meus pés
olho o mar
afago teu corpo macio de linho cambraia...

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Janelas do tempo.



"Os labirintos são janelas, portais que nos aprisionam .De quem nos ama, esperamos sobretudo de um pouco de mais tempo ..."

domingo, 26 de setembro de 2010

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O infinito...


Se o amor cabe numa só flor, então é infinito

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ansiedade.


Quero escrever palavras
que me agitem
me tragam para a vida
das tempestades
águas e ventos
quero que os "meus" rios
da mudança
envoltos em verde da esperança
me levem para o mar
da bonança...
Quero que as minhas palavras
arrastadas por temporais
quebrem as amarras
com as forças do vento
enfrentem vagas
vendavais
rasguem nevoeiros
encontrem Sóis...
Quero o amainar das ondas
para que possa vaguear
escolher o meu rumo
livre
em liberdade pelo amor
e por cada um dos raios da rosas dos ventos
gritar ao mundo
que é a ti que quero amar...

sábado, 18 de setembro de 2010

Para a Glorinha

Do Café com Bolo

http://cafecomglorinha.blogspot.com

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Literatura.


Este é, sem dúvida, um livro que nos toca e não nos deixa indiferentes: é o testemunho de uma mãe que assistiu à luta da filha contra o cancro.
Margot faleceu a 31 de Agosto de 2007, um dia depois do seu aniversário. Tinha 24 anos.
Ana Paula Pinto não baixou os braços e continua ainda hoje a lutar contra o cancro.
Esta é uma história de amor que não terminou. E é também uma chamada de atenção para a necessidade de apoiar os doentes oncológicos em Portugal, sobretudo no que respeita aos cuidados paliativos: O Estado cobra 21% de IVA pelo aluguer de uma cama articulada ou de uma cadeira de rodas. Serão estes artigos de “luxo”?

“Olhavam o pôr-do-sol. Sentados no interior do Mercedes azul-escuro e resguardados do frio que se fazia sentir, observavam a luz do entardecer reflectida na imensidão lamacenta da baía de Alcochete.
Sob a luz alaranjada que declinava no horizonte, ele pegou na sua mão e acariciou um a um os seus dedos esguios. Calados na magia do momento, cruzavam os seus olhares, furtivamente, como duas crianças apanhadas em falta.
– Tenho cancro – tinha-lhe dito. Assim, sem reservas nem rodeios, logo na primeira troca de palavras, como se o quisesse prevenir do risco.
– Tens cancro – repetiu, pensando que não tinha abarcado o significado do que dissera. E as suas palavras ficaram, por momentos, a pairar no silêncio.”

in “Margot – Estrelinha Azul”

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Chorar de amor...


Choro
num choro sem dor
lágrimas absorvo-as
no meu interior
vejo o teu olhar
vermelho de chorar
num chorar de amor...
Choro para contentar o meu eu
choro por te ver chorar
quando olhas o céu
choro um chorar de nostalgia
sem mágoa
saudade do que não tenho
na esperança
de um novo dia...

Continuo de férias...


Continuo de férias, volto assim que me encontrar.Um grande abraço a todos! As postagens voltam a regularidade em 26 de Setembro de 2010.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

sábado, 11 de setembro de 2010

Procuro palavras.


Não encontro palavras
que vistam o meu pensamento
solitário
desesperado
neste meu espaço em branco
desnudado...
Procuro uma fórmula mágica
que transforme esta tristeza em claridade
para que no meio das trevas
acorde o meu coração
e me faça sorrir de felicidade...
Procuro palavras
sentidas
vestir meus pensamentos com clareza
sentir-me bem em mim
transparente
amar com nobreza...
Quero ao acordar
sentir que este é o meu
o teu lugar de amar
aquele cantinho dos meus sonhos
dos meus rios
que desaguam no teu azul mar...

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Constância de amar.




Selo minha terra (Constância vila poema) ofereço para todo o mundo.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Amanhecer.




Quero um amanhecer em liberdade
que me liberte para amar
como o rio que corre dentro de mim
sem mágoas
no encontro com outras águas...
Um amanhecer sem cansaço
embalado nas ondas do teu amor
aninhar-me nos teus braços
descansar no teu regaço...
Quero um amanhecer para a vida
um arco íris diferente
o pólen das flores
o nosso amor
sempre presente...
Quero em cada amanhecer
renascer para a vida
onde possa ver
sentir e crer
que faz sentido
a vida ser vivida...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Estranha forma de vida.



Lindíssimo,uma sugestão da minha querida Ana Bernardo

segunda-feira, 6 de setembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

A Vida Real de um Pensamento





A vida real de um pensamento dura apenas até ele chegar ao limite das palavras: nesse ponto, ele lapidifica-se, morre, portanto, mas continua indestrutível, tal como os animais e as plantas fósseis dos tempos pré-históricos. Essa realidade momentânea da sua vida também pode ser comparada ao cristal, no instante da cristalização.
Pois, assim que o nosso pensamento encontra as palavras, ele já não é interno, nem está realmente no âmago da sua essência. Quando começa a existir para os outros, ele deixa de viver em nós, como o filho que se desliga da mãe ao iniciar a própria existência. Mas diz também o poeta:

Não me confundais com contradições!
Tão logo se fala, já se começa a errar.

Arthur Schopenhauer, in 'Sobre o Ofício do Escritor'

sábado, 4 de setembro de 2010

Estabelecer Princípios


Estabelecer Princípios

Existem pessoas que têm propensão para modelar a sua vida de acordo com princípios definidos, - e outras que gostam de forjar os seus princípios de acordo com os acasos do seu destino pessoal. Em ambos os casos trata-se apenas de experimentar tornar a vida o mais cómoda possível, quando o importante é, apesar de tudo, enfrentar cada acontecimento, desembaraçado de qualquer preconceito e prevenção, mesmo correndo o risco de um constante extravio.

Arthur Schnitzler, in 'Observação do Homem.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Madrugar de fantasia...



Todo o vento que passa por mim
sabe falar teu nome
Junto aos meus rios
dois salgueiros no embalo do vento se abraçam,
dois amantes se beijam...
Ao raiar do dia
só penso em ti
por onde vou
madrugar de fantasia
estás sempre em mim
aonde eu estou...
Tuas faces rosadas
num sorriso que enteabre os teus lábios
esse brilho no teu olhar
o arfar dos teus seios
desejo louco de te amar...

literatura


Sinopse

Nestes últimos vinte e nove anos, desde que co-fundou o Omega Institute - actualmente o maior centro do mundo de retiros espirituais e crescimento pessoal -, Elizabeth Lesser tem sido testemunha do modo como as pessoas resistem à mudança e à transição.

Numa excelente mistura de histórias comoventes, pontos de vista engraçados, orientação prática e memórias pessoais, a autora, neste livro disponibiliza ferramentas que nos ajudam a tomar uma decisão quando estamos perante tempos difíceis: será que nos devemos sentir em baixo e derrotados, ou renovados e mudados?

Elizabeth Lesser partilha histórias de pessoas comuns que renasceram das cinzas da doença, do divórcio, da perda de emprego ou de um ente querido - fizeram-nas mais fortes, mais sábias e mais em sintonia com o seu propósito na vida e na paixão. À medida que aprendemos também a libertar-nos e a desabrochar na pessoa que estamos destinados a ser, a autora faz-se valer das maiores tradições espirituais e psicológicas do mundo, para nos auxiliar