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quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Se tens dúvidas nos presentes que tens para dar aos teus amigos,dá-lhes o teu amor.

Desejo a todos vós um feliz Natal e um próspero ano novo.

sábado, 17 de dezembro de 2011

Já sinto saudades.

Paz á sua Alma.


terça-feira, 13 de dezembro de 2011

No meu sonho eu tenho o teu amor





O luar inunda o meu quarto
olho o teu retrato
ao pé da janela
dormimos no chão
eu e a lua
num sono
que me transporta aos sonhos...

Em cada sonho te amo mais
Amar-te é sonhar
Sonho para viver
e vivo para te amar...

No meu sonho eu tenho o teu amor
a Lua feiticeira
minhas mãos no teu corpo
por entre os raios do luar
o céu sem estrelas
mas o amor nunca deixa de sonhar...

"Num momento, num olhar."



"Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não está lá quem se ama, não é ela que nos acompanha – é o nosso amor, o amor que se lhe tem."

MEC.

sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

Tu Ensinaste-me a Fazer uma Casa


Tu ensinaste-me a fazer uma casa:
com as mãos e os beijos.
Eu morei em ti e em ti meus versos procuraram
voz e abrigo.
E em ti guardei meu fogo e meu desejo. Construí
a minha casa.
Porém não sei já das tuas mãos. Os teus lábios perderam-se
entre palavras duras e precisas
que tornaram a tua boca fria
e a minha boca triste como um cemitério de beijos.

Mas recordo a sede unindo as nossas bocas
mordendo o fruto das manhãs proibidas
quando as nossas mãos surgiam por detrás de tudo
para saudar o vento.

E vejo teu corpo perfumando a erva
e os teus cabelos soltando revoadas de pássaros
que agora se recolhem, quando a noite se move,
nesta casa de versos onde guardo o teu nome.

Joaquim Pessoa, in 'Os Olhos de Isa'

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Literatura.


Sinopse

No seu primeiro romance depois de Correcções, Jonathan Franzen dá-nos um épico contemporâneo do amor e do casamento. Liberdade capta, cómica e tragicamente, as tentações e os fardos da liberdade: a excitação da luxúria adolescente, os compromissos abalados da meia-idade, as vagas da expansão suburbana, o enorme peso do império. Ao seguir os erros e alegrias dos personagens de Liberdade, enquanto lutam para aprender a viver num mundo cada vez mais confuso, Franzen produziu um retrato inesquecível e profundamente comovente dos nossos tempos. Patty e Walter Berglund foram sempre os precursores na velha St. Paul - os aburguesados, os pais interactivos, os avant-garde da geração de alimentos biológicos. Patty era o tipo ideal de vizinha, que nos podia dizer onde reciclar as pilhas e como conseguir que a polícia local fizesse mesmo o seu trabalho. Era uma mãe invejavelmente perfeita, e a mulher dos sonhos do seu marido Walter. Juntamente com ele - advogado ambientalista, ciclista e utilizador de transportes públicos, homem de família dedicado -, Patty estava a fazer a sua pequena parte para construir um mundo melhor.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Vem ao meu encontro


Vem ao meu encontro
transforma o teu mar no meu
mistura as tuas águas nas minhas
juntos seremos um oceano de amor
e neste mar imenso
seremos apenas um só...

Navegaremos rumo ao sol nascente
e no universo do amor
transportaremos o sol pelo mar adentro
para que nos aqueça e ilumine
nas vagas da tristeza
nas marés da dor...

Vem ao meu encontro
abraça-me e sente o que tenho para te dar
um oceano de flores de todas as cores
toma o meu peito para que adormeças nos teus sonhos
para que possamos navegar
No nosso mar de amar...

Vem ao meu encontro
neste mar que cante e chora
e no marujar das ondas
atracaremos á ilha dos sonhos
nos amaremos até ao nascer da aurora...

sábado, 3 de dezembro de 2011

As tuas lágrimas.


As tuas lágrimas respiram e florescem, o lugar onde te sentas é o rio que corre em sobressalto por dentro de uma árvore, seiva renovada que transporta palavras até às folhas felizes de~um amor demorado e ainda puro. E essa ávore fala através das tuas palavras, demora-se em conversas com as abelhas, com os gaios, com o vento. As tuas lágrimas iluminam as páginas alucinadas dos livros de poesia, e as mesas claras tão cheias de frutos que se assemelham a fogueiras ruivas, alimento privilegiado de um imenso e intenso dragão que me aquece o sangue. As tuas lágrimas transbordam os grandes lagos dos meus olhos e eu choro contigo os grandes peixes da ternura, esses mesmos peixes que são os arquitectos perturbados de uma relação sem tempo mas alimentada por primaveras que de tão altas são inquestionáveis. As tuas lágrimas fertilizam as searas celestes, arrefecem o movimento dos vulcões, absorvem toda a beleza do arco-íris, embebedam-se com a doçura das estrelas. E são oferendas à mãe terra, o reconhecimento final do princípio do nosso pequeno mundo. As tuas lágrimas são minhas amigas. São as minhas lágrimas. A forma de chorar-te cheio de alegria, ferido por esta felicidade de amar-te muito, de amar-te sempre, de apascentar nas horas mais desoladas, o meu rebanho florido de azáleas brancas e vermelhas.


Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Passos de sedução!


Teu olhar
se cruza com o meu
a imaginação molda-me o teu corpo
abraçados dançamos
uma melodia vindo do céu...

Faces encostadas
corpos enlaçados de amor
livres como o vento
borboleta voando
num jardim em flor...

Embriago-me no teu perfume
saciando a minha sede
no odor da paixão
nosso corpo se move
nossa alma dança
em passos de sedução...

terça-feira, 29 de novembro de 2011

segunda-feira, 28 de novembro de 2011

domingo, 27 de novembro de 2011

literatura.




Sobre a obra:
Um romance histórico cuja acção se desenrola durante as Invasões Francesas e que tem por protagonistas dois irmãos separados pelo mar e pela guerra. Enquanto João parte com a Corte de D. João VI para o Brasil e aí se torna oficial da Marinha (e um grande namoradeiro), Inácio abraça a causa de Napoleão e fica em Portugal, combatendo ao lado dos Franceses. A paixão por uma prima fá-lo, porém, mudar de ideias e acabar por se tornar espião ao serviço de Portugal. Muito rigoroso na descrição da estratégia militar e das batalhas das Invasões Francesas, este romance é simultaneamente realista e romântico e constitui uma narrativa aliciante dos dez anos que decorrem até ao reencontro dos irmãos.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Beijar-te é!




A forma mais doce de sorrir.

terça-feira, 22 de novembro de 2011

És Linda...




És linda. E nem sabes quantos pedaços de beleza tive de juntar para chegar a esta conclusão. Para te construir, tive de misturar a conspiração das searas com a tristeza do choupo, a inquietação da cotovia com o cheiro lavado do vento do ocidente. E a firmeza repartida dos livros, com a alegria explosiva dos miosótis e a luz escura das violetas. Juntei depois um pouco de ansiedade das estrelas, a paciência das casas à beira da falésia, a espuma da terra, o respirar do sul, as perguntas de gesso que se fazem à lua. Acrescentei-lhe a canção das margens e pequenos pedaços da angústia do olhar. Não esqueci a intimidade do frio nem a dor branca que habita o coração dos muros. Por fim, deitei na tua pele o sono dos alperces, aos teus músculos prometi a violência das cascatas, no teu sexo acordei a memória do universo.
A tua beleza está no meu desejo, nos meus olhos, na minha desigual maneira de te amar. És linda, repito. Mas tenta não encarar o que te digo como um elogio.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

domingo, 20 de novembro de 2011

tu.



Tu és
o meu poema de amor
balada dos meus sonhos
canção de embalar
palavras que escrevo
neste imenso mar de amar..

És o mar que reinventei
miragem neste imenso azul
ondas que enrolam ao vento
em águas salgadas de lágrimas
num amor que invento...

És o poema
que gostava de escrever
de amar até morrer...

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Os Amantes com Casa...



Andavam pela casa amando-se
no chão e contra as paredes.
Respiravam exaustos como se tivessem
nascido da terra
de dentro das sementeiras.
Beijavam-se magoados
até se magoarem mais.
Um no outro eram prisioneiros um do outro
e livres libertavam-se
para a vida e para o amor.
Vivendo a própria morte
voltavam a andar pela casa amando-se
no chão e contra as paredes.
Então era a música, como se
cada corpo atravessasse o outro corpo
e recebesse dele nova presença, agora
serena e mais pobre mas avidamente rica
por essa pobreza.
A nudez corria-lhes pelas mãos
e chegava aonde tudo é branco e firme.
Aquele fogo de carne
era a carne do amor,
era o fogo do amor,
o fogo de arder amando-se e por toda a casa,
contra as paredes, no chão.
Se mais não pressentissem bastaria
aquela linguagem de falar tocando-se
como dormem as aves.
E os olhos gastos
por amor de olhar,
por olhar o amor.
E no chão
contra as paredes se amaram e
pela casa andavam como
se dentro das sementeiras respirassem.
Prisioneiros libertados, um
no outro eram livres
e para a vida e para o amor se beijaram
magoando-se mais, até ficarem magoados.
E uma presença rica,
agora nova e mais serena,
avidamente recebeu a música que atravessou de
um corpo a outro corpo
chegando às mãos
onde toda a nudez é branca e firme.
Com uma carne de fogo,
incarnando o amor,
incarnando o fogo,
contra o chão das paredes se amaram
pressentindo que
andando pela casa bastaria tocarem-se
para ficarem dormindo
como acordam as aves.

Joaquim Pessoa, in 'Inéditos'

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Literatura.


Sobre o livro:

«Quando os acordos de paz da Sexta-Feira Santa são violados por três selvagens actos de terrorismo, a Irlanda do Norte torna a ser arrastada para o conflito. E depois de o seu sogro ser nomeado o novo embaixador americano em Londres, Michael Osbourne, agente reformado da CIA, é uma vez mais atraído para o activo.
Depressa descobre que o sogro está marcado como alvo a abater. E que ele próprio se encontra de novo na mira de um dos assassinos mais inclementes que o mundo já conheceu…
Repleto de reviravoltas de tirar a respiração, A Marcha prossegue em espiral até à sua conclusão acutilante.
Trata-se de um romance sobre o poder e a intriga, onde a aparência e a realidade são inimigas e a confiança é traída tantas vezes quantas as que é honrada.»

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Mar dos meus sonhos.



Juntos olhamos o mar
para além do infinito
o crepúsculo
escurece o nosso olhar
de mãos dadas olhamos o céu...

O sonho é o nosso universo
espaço sideral
transformado
submerso
imortal...

A lua beija o mar
a maresia perfuma o teu corpo
envolve-me no sonho
de te amar...

Olho o mar
cada vez mais distante
o vento refresca-me
abraço-te sofregamente
o sonho é uma constante...


Sempre haverá uma ilha de esperança no mar dos meus sonhos...

domingo, 13 de novembro de 2011

Conta Comigo



Conta comigo sempre. Desde a sílaba inicial até à última gota de sangue. Venho do silêncio incerto do poema e sou, umas vezes constelação e outras vezes árvore, tantas vezes equilíbrio, outras tantas tempestade. A nossa memória é um mistério, recordo-me de uma música maravilhosa que nunca ouvi, na qual consigo distinguir com clareza as flautas, os violinos, o oboé.
O sonho é, e será sempre e apenas, dos vivos, dos que mastigam o pão amadurecido da dúvida e a carne deslumbrada das pupilas. Estou entre vazios e plenitudes, encho as mãos com uma fragilidade que é um pássaro sábio e distraído que se aninha no coração e se alimenta de amor, esse amor acima do desejo, bem acima do sofrimento.
Conta comigo sempre. Piso as mesmas pedras que tu pisas, ergo-me da face da mesma moeda em que te reconheço, contigo quero festejar dias antigos e os dias que hão-de vir, contigo repartirei também a minha fome mas, e sobretudo, repartirei até o que é indivisível. Tu sabes onde estou.
Sabes como me chamo. Estarei presente quando já mais ninguém estiver contigo, quando chegar a hora decisiva e não encontrares mais esperança, quando a tua antiga coragem vacilar. Caminharei a teu lado. Haverá, decerto, algumas flores derrubadas, mas haverá igualmente um sol limpo que interrogará as tuas mãos e que te ajudará a encontrar, entre as respostas possíveis, as mais humildes, quero eu dizer, as mais sábias e as mais livres.
Conta comigo. Sempre.

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'

Pra você.