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domingo, 30 de setembro de 2012

Por ti

"Por ti, por tudo o que me ensinaste, por tudo o que já vivemos - ainda que em sonhos - por tudo o que aprendi a ser contigo, por ti, eu apanho as estrelas que for preciso."

sábado, 29 de setembro de 2012

Literatura.

Sinopse

Leonor, Alcipe, condessa d’Oeynhausen, marquesa de Alorna - nomes de uma mulher única e invulgarmente plural. Chamei-lhe Senhora do Mundo. Poderia ter-lhe chamado senhora dos mundos. Dos muitos mundos de que se fez sen
hora. Inconfundível entre as elites europeias pela sua personalidade forte e enorme devoção à cultura, desconcertou e deslumbrou o Portugal do séc. XVIII e XIX, onde ser mãe de oito filhos, católica, poetisa, política, instruída, inteligente e sedutora era uma absoluta raridade.
Viveu uma vida intensa e dramática, mas jamais sucumbiu. Privou com reis e imperadores, filósofos e poetas, influenciou políticas, conheceu paixões ardentes, experimentou a opulência e a pobreza, a veneração e o exílio. Viu Lisboa e a infância desmoronarem-se no terramoto de 1755, passou dezoito anos atrás das grades de um convento por ordem do Marquês de Pombal e repartiu a vida, a curiosidade e os afectos por Lisboa, Porto, Paris, Viena, Avinhão, Marselha, Madrid e Londres.
Marquesa de Alorna, Senhora do Mundo é uma história de amor à Liberdade e de amor a Portugal. A história de uma mulher apaixonada, rebelde, determinada e sonhadora que nunca desistiu de tentar ganhar asas em céus improváveis, como a estrela que, em pequena, via cruzar a noite.

sexta-feira, 28 de setembro de 2012

A(mar)



Quero navegar
no mar azul dos teus olhos
embalado pelas ondas do teu olhar...

sentir a brisa do vento
que passa
que nos une e  abraça...

Quero ser Sol e Lua
ser a tua noite teu dia
água salgada
que tempera o teu corpo
odor e maresia...

Quero ser
o teu pôr do Sol
o teu querer
aurora boreal

o teu amanhecer...

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

Para lá dos sonhos...




Para lá dos sonhos imagino-te
nas minhas mãos
tenho o teu corpo
pedaço em pedaço
sinto-te...

Num sentir
para além do sonho
do amor e da razão
tua pele de veludo
quente de paixão...


Sussurro
palavras doces de mel
nossas bocas se beijam
amor latente
que se funde no veludo da tua pele...

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Azul profundo.





No céu cinzento dos meus olhos
olho o mumdo
e vejo nos teus olhos
azuis
um azul profundo...

Quero olhar o mundo
dissipar o cinzento do céu
e mesmo lá no fundo
do teu olhar
dizer-te que sou teu...

Que o teu olhar
ilumine o meu
que as nuvens cinzentas
do meu chorar
brilhem quando olho o céu...

sábado, 22 de setembro de 2012

O Silêncio está no vazio.

Num profundo silêncio
desejo renascer do nada
ao longe oiço as palavras
com uma dolorosa nitidez
no silêncio da minha amada...


Nem tudo no mundo pode ser belo
o silêncio está no vazio
são ecos de palavras estranhas
como um sopro de um vento frio
percorrendo as minhas entranhas...

Só falando se guarda o silêncio
só amando se preserva o amor
silenciar é enganar o coração
é o murchar de uma flor
é a morte de uma paixão...

Que o teu silêncio 
se preserve no infinito
alguém te há-de ouvir
alguém te há-de amar
para que possa sentir
o amor que tens para dar...


Silenciando a minha voz
grito:
O silêncio não está em nós
está no vazio
quando estamos sós...

terça-feira, 18 de setembro de 2012

O amor

"Até na pessoa mais cansada o amor é como um despertar."

sábado, 15 de setembro de 2012

A viagem talvez seja um caminho...


caminho neste entardecer
cada passo suspenso entre dois mundos
pudesse este crespúsculo nunca acabar
o caminho é longo
sigo quero te encontrar...


A viagem talvez seja um caminho
resplandecente de vermelho
e violeta no céu da tarde
para lá da linha
do mar e do horizonte...


Ando por aí
querendo encontrar-te
sigo o caminho das estrelas
iluminado pela luz do luar
navego nos meus sonhos
sonho em te amar...



sexta-feira, 14 de setembro de 2012


Outrora eu era daqui, e hoje regresso estrangeiro, Forasteiro do que vejo e ouço, velho de mim. Já vi tudo, ainda o que nunca vi, nem o que nunca verei. Eu reinei no que nunca fui.

Fernando Pessoa

segunda-feira, 23 de julho de 2012

Encerrado.

Quem nunca precisou colocar uma placa no coração : 


"ENCERRADO POR TEMPO INDETERMINADO"

sábado, 21 de julho de 2012

Amigo.



Mal nos conhecemos 
Inaugurámos a palavra «amigo». 

«Amigo» é um sorriso 
De boca em boca, 
Um olhar bem limpo, 
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece, 
Um coração pronto a pulsar 
Na nossa mão! 

«Amigo» (recordam-se, vocês aí, 
Escrupulosos detritos?) 
«Amigo» é o contrário de inimigo! 

«Amigo» é o erro corrigido, 
Não o erro perseguido, explorado, 
É a verdade partilhada, praticada. 

«Amigo» é a solidão derrotada! 

«Amigo» é uma grande tarefa, 
Um trabalho sem fim, 
Um espaço útil, um tempo fértil, 
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa! 

Alexandre O'Neil

sábado, 14 de julho de 2012

Noite por ti despida.




Adulta é a noite onde cresce 
o teu corpo azul. A claridade 
que se dá em troca dos meus ombros 
cansados. Reflexos 
                                  coloridos. Amei 
o amor. Amei-te meu amor sobre ervas 
orvalhadas. Não eras tu porém 
o fim dessa estrada 
sem fim. Canto apenas (enquanto os álamos 
amadurecem) a transparência, o caminho. A noite 
por ti despida. Lume e perfume 
do sol. Íntimo rumor do mundo. 

Casimiro de Brito, in "Solidão Imperfeita"

terça-feira, 10 de julho de 2012

quinta-feira, 5 de julho de 2012

Voz dos sonhos.



Olhar vago
absorto em fantasias
sòzinho
no meio da multidão.

Sonha mas ama
o amor não conhece essas distâncias
direcção ás trevas
segue a vida
procura O amor
sono porque me levas!

Silêncio
calém a voz dos sonhos
sonhar não faz parte da vida...

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Literatura.

Foto: O Tempo Entre Costuras de María Dueñas.

Sinopse

«O Tempo entre Costuras» é a história de Sira Quiroga, uma jovem modista empurrada pelo destino para um arriscado compromisso; sem aviso, os pespontos e alinhavos do seu ofício convertem-se na fachada para missões obscuras que a enleiam num mundo de glamour e paixões, riqueza e miséria mas também de vitórias e derrotas, de conspirações históricas e políticas, de espias.
Um romance de ritmo imparável, costurado de encontros e desencontros, que nos transporta, em descrições fiéis, pelos cenários de uma Madrid pró-Alemanha, dos enclaves de Tânger e Tetuán e de uma Lisboa cosmopolita repleta de oportunistas e refugiados sem rumo.

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para os 10º, 11º e 12º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma. Também recomendado para as Novas Oportunidades, destinado a leitura autónoma - Grau de Dificuldade III.

O Tempo Entre Costuras de María Dueñas.

Sinopse

«O Tempo entre Costuras» é a história de Sira Quiroga, uma jovem modista empurrada pelo destino para um arriscado compromisso; sem aviso, os pespontos e alinhavos do seu ofício convertem-se na fachada para missões obscuras que a enleiam num mundo de glamour e paixões, riqueza e miséria mas também de vitórias e derrotas, de conspirações históricas e políticas, de espias.
Um romance de ritmo imparável, costurado de encontros e desencontros, que nos transporta, em descrições fiéis, pelos cenários de uma Madrid pró-Alemanha, dos enclaves de Tânger e Tetuán e de uma Lisboa cosmopolita repleta de oportunistas e refugiados sem rumo.

Plano Nacional de Leitura
Livro recomendado para os 10º, 11º e 12º anos de escolaridade, destinado a leitura autónoma. Também recomendado para as Novas Oportunidades, destinado a leitura autónoma - Grau de Dificuldade III.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Paixão.





"A paixão torna-nos irradiantes de luz, mas não exactamente de lucidez."

quarta-feira, 27 de junho de 2012

São as pessoas como tu...

São as pessoas como tu que fazem com que o nada queira dizer-nos algo, as coisas vulgares se tornem coisas importantes e as preocupações maiores sejam de facto mais pequenas. São as pessoas como tu que dão outra dimensão aos dias, transformando a chuva em delirante orvalho e fazendo do inverno uma estação de rosas rubras. 
As pessoas como tu possuem não uma, mas todas as vidas. Pessoas que amam e se entregam porque amar é também partilhar as mãos e o corpo. Pessoas que nos escutam e nos beijam e sabem transformar o cansaço numa esperança aliciante, tocando-nos o rosto com dedos de água pura, soltando-nos os cabelos com a leveza do pássaro ou a firmeza da flecha. São as pessoas como tu que nos respiram e nos fazem inspirar com elas o azul que há no dorso das manhãs, e nos estendem os braços e nos apertam até sentirmos o coração transformar o peito numa música infinita. São as pessoas como tu que não nos pedem nada mas têm sempre tudo para dar, e que fazem de nós nem ícaros nem prisioneiros, mas homens e mulheres com a estatura da vida, capazes da beleza e da justiça, do sofrimento e do amor. São as pessoas como tu que, interrogando-nos, se interrogam, e encontram a resposta para todas as perguntas nos nossos olhos e no nosso coração. As pessoas que por toda a parte deixam uma flor para que ela possa levar beleza e ternura a outras mãos. Essas pessoas que estão sempre ao nosso lado para nos ensinar em todos os momentos, ou em qualquer momento, a não sentir o medo, a reparar num gesto, a escutar um violino. São as pessoas como tu que ajudam a transformar o mundo. 

Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum' 

segunda-feira, 25 de junho de 2012

Literatura.

Toda a obra de arte se realiza a dois níveis - o da superfície  e o da profundeza.Sei bem como isto pertence um pouco à  linguagem do passado.Mas resta saber se o mais recente é o mais verdadeiro e não apenas o mais actual.O nível da superfície é aquele em que a obra se manifesta se concretiza e definitivamente existe.

domingo, 24 de junho de 2012

Memória do teu corpo.



Tenho nas mãos
a memória do teu corpo
adio o sonho
invento palavras
escondo o meu rosto
por detrás de um ar risonho
escondendo o meu desgosto...
Nem sempre se ama
quando se quer
flutuo nas incertezas
tacteando os meus pensamentos
no teu corpo
mulher...

sexta-feira, 22 de junho de 2012


Amar...





Temos de amar e não deixar de viver ...