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sábado, 15 de fevereiro de 2014

O sonho é a forma do teu amor!

Algo me inunda
incendeia
quero gritar
desemboco no nada...

Vá silêncio
leva-me!
Ajusta-me á forma
do meu corpo frio
talvez seja breve
o silêncio
o vazio...

O sonho é a forma
do caminho para o amor
mas sem ti
tudo é deserto
silêncio
dor...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Desejos...




Sonho e nuvem
teu corpo flutua
no obscuro desejo...

Clandestinos somos
amantes
nada...

As nuvens passam
num tropel
infinito de desejos...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 26 de janeiro de 2014

Delírio de amor !


Tudo o que me rodeia
é silêncio
restos de ternura
delírio de beijos
que me deste...

vulto que em mim
se dilui
nudez que me escorre
entre dedos
mar que nos separa
instantes...

Tudo o que me rodeia és tu
e quando os meus olhos
encontram os teus
desfaleço de amor
como os amantes...

Anda vem
povoa tudo o que me rodeia
o silêncio
o resto de ternura
o delírio dos beijos
que nunca me deste...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 19 de janeiro de 2014

Amo-te no limiar da Noite!


Grito mudo do teu corpo

rosa de amor desfolhada
no teu corpo me acomodo
amo-te na carne
minha amada...

Meu amor
amo-te no limiar
da noite!
Vê como brilha
a luz do luar...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 12 de janeiro de 2014

Não te apagues sonho?

O meu coração
transpõe todo o mar
para quem te ama
é aqui perto
pensei em ti e chorei
há todo o tempo para amar...

invento-te
amo-te tanto meu amor
és a ilusão de cada dia
corpo de mulher nua!
Não sei se isto é amor
procuro-o no teu olhar...


Não te apagues sonho!
Cobre-lhe o corpo
com um véu
beijo os teus olhos por dentro
transporta-me ao Céu...

Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 10 de janeiro de 2014

Caminhos do coração!


Neste mar imenso

penso em ti
meu amor...

E na vertigem do teu corpo
vivo contigo ás escondidas
amo o caminho que percorres dentro de mim...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 4 de janeiro de 2014

Janela da saudade!

Abro a janela
deixo entrar as estrelas
e com elas
o teu sorriso..

Um sorriso
do tamanho do mundo
que me envolve
num sonho profundo...

O teu olhar
afaga-me a alma
elouquece-me
tudo em ti
é Lua alva
amor em noite calma.


Sonhos que divagam ao luar!
Lua cheia
janela da saudade...

Manuel Marques (Arroz)

quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Esperança...

Através do teu amor
vejo as estrelas
que iluminam os meus sonhos
sonhos que não envelhecem...


Em todas as lágrimas
há um sonho
e tu és a esperança
no meus dias de solidão...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 29 de dezembro de 2013

Mar irresistível...

Na fonte dos teus olhos
a lágrima e o riso
desejos ocultos
ardem no meu olhar
os sonhos...

Meu amor
olha-me nos olhos
pois trazes o mar
no teu olhar...

Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Sentimento...

È na minha alma
que nascem os meus sonhos
è nos meus sonhos que te amo.

È na minha alma
que crescem as minhas emoções
è nas minhas emoções que te sinto.

È na  minha alma
que gravo as tuas palavras
é nas tuas palavras
que me alimento do teu amor...


Manuel Marques (Arroz)

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Toco-te para te amar !

A noite
cresce apaixonadamente
no teu corpo
existe o mundo todo
em cada sonho
vens á minha vida...


Deixa que a minha solidão
povoe a tua
depois de te ter
sonho contigo
o teu amor substitui
o ar que respiro...


Tu vens
e o fogo ateia-se
toco-te para te amar...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 7 de dezembro de 2013

Universal...

Eu quero um poema
que possa ser o universo
perfume flor e pecado
musica trazido pelo vento
teu corpo suado.

Quero um poema
que na falta  das palavras
sobeje o amor
sem segredo
um amor sem medo...

Um poema
que nos envolva
no carinho dos versos
um poema que cante o amor
um poema onde  beba
a saliva dos teus beijos...

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tocas-me de tão longe...

No meu corpo
sei o teu corpo
o meu amor
alimenta-se do teu amor
é por ti que vivo
é por ti que eu nasço.

Ah meu amor
demoras tanto a voltar!
Resta-me este poema
de amor e solidão...

Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Não importa a chuva que cai!

A chuva chega
devagarinho
bate na vidraça da minha janela
trás o teu perfume
 tua alma lavada
cheiros de terra molhada...

Não importa a chuva que cai
Uma lágrima mistura-se com a água da chuva
e dentro da chuva vou ao teu encontro...

Tudo estava tão triste
escuro
vazio...

sábado, 23 de novembro de 2013

Beijo...




Quando fecho os olhos,
teu rosto ilumina-me
fecham-se no desejo de um beijo...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 17 de novembro de 2013

Saudade!


Vives no meu sonho
saudade que pulsas
no meu sangue ardente...

Saudade é não te ter
imagem vaga
de um olhar
profundo ausente...


Saudade
sempre que vieres
leva-me contigo...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 16 de novembro de 2013

Beijo-te!

Teu corpo vem com a brisa
boca vermelha de desejo
toco teus seios em flor
deslizo no teu dorso
beijo-te meu amor...

Queimas-me o sangue
a minha língua sorve
as labaredas do  prazer
silêncio...

Entre os teus lábios
Nossas bocas
se beijam como loucas...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 10 de novembro de 2013

Vem mesmo que andes para lá da Lua!

Vem meu amor
vem com a luz do luar
atravessa a saudade
e o tempo
mas vem....

vem mesmo que andes para lá da Lua
Vem meu amor
mas vem...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 2 de novembro de 2013

A tua nudez corre-me nas mãos!

Deixa misturar o meu corpo com o teu
tua imagem  teus traços
prende-me ao perfume do teu corpo...

Amante que não vieste
como a noite prometeu
a tua nudez corre-me nas mãos...


Toma o meu corpo transparente
transforma-o em calor
e amor
mulher nua
teu corpo é tudo o que cheira...

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Julgava que o amor ia diminuindo com o tempo!

Por ti
mudarei a razão das coisas
amor debruçado no silêncio
tocas-me de tão longe
mas estás em mim...

Não passo um dia sem te desejar
nem uma noite sem te apertar nos meus braços
quero-te
como se fosses
o ar que respiro
preciso de ti ...

Maldita a solidão que  me beija
no teu corpo existe o mundo todo
mas hoje
corre-me um rio nos olhos...

Manuel Marques (Arroz)