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sábado, 25 de outubro de 2014

O silêncio ajuste-se à tua forma !




Na vertigem de teu corpo
sonho-te e não sei como tocar-te
no céu da tua alma
o meu amor perdido
não sabe como abraçar-te...


Anda vem !
Dá-me o teu amor
abafa os ruidos do meu silêncio...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Só na solidão o tempo é nosso !


Nos teus lábios a noite
descreve o amor
para ti meu amor é cada sonho
dum tempo sem amor nenhum
eu te amo em nome do amor que não houve...


O teu corpo
é agora o vento
e só na solidão
o tempo é nosso...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 4 de outubro de 2014

Dentro da noite !



Não é tanto a saudade que dói
o passado é um tempo que não passa
tudo em nós foi naufrágio...

é  o mar do tempo
os sonhos moribundos
o amar que perdi...

e neste falso silêncio
há-des permanecer nos meus olhos que não te vêem
e dentro da noite
regresso ao amor que não tenho...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 27 de setembro de 2014

Olha bem os meus olhos !




Busco-te na poesia
em todas as esquinas do mundo
na manhã dos teus olhos
no teu corpo
nas águas transparentes e cristalinas
sofro por ti
a paixão traz a dor...


Olha bem os meus olhos
porque é de ti que me vem o fogo
que me queima...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 20 de setembro de 2014

Envolvo-me no teu olhar...




Há em nós um sossego abstracto
será o medo de nos termos perdido...
em teu olhar me encontro
porque me alcança o teu olhar
quando te revejo em teu retrato...

Amo-te de um amor que tudo deseja
teu olhar é um sorriso de saudade
toca-me de tão longe
onde estão as noites que nos ensinaram a amar?

Envolvo-me no teu olhar
o amor substitui
o luar  que tudo ilumina...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 14 de setembro de 2014

O amor será o que dissermos um ao outro !





Seja o amor como o tempo
uma ilha num mar de solidão
o teu olhar no meu será eterno...

O amor será o que dissermos um ao outro
seremos as estrelas lá longe
e na memória dos nossos sonhos
dos nossos desejos
iremos cunfundir os nossos corpos quando nos abraçar-mos...

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Vem dar-me um beijo...




Deu-me saudade
do tempo em que teu corpo
se prendia nos meus sonhos
e abraçada a ti
me ensinavas a sorrir...

De te ver, tocar-te
porque há desejo em mim
capaz de iluminar o mundo...

Vem!
vem dar-me um beijo
ensina-me a viver o amor divino
vem matar este desejo
de um amor profundo...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 23 de agosto de 2014

O tempo no teu corpo !




O cheiro do teu corpo
perde-se no meu
e como tu também eu
sussuro...

Só em ti
o tempo
ainda é meu
lembra a dor do tempo que se perdeu...

O poema dói
o tempo é todo um sonho moribundo...

Manuel Marques (Arroz)



quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sem ti o meu coração é quase nada !



Reencontro-me em ti
nos meus passos
a vida corre pelas ruas ...

Nas emoções que dentro em mim crescem
o meu coração bate
o teu corpo agora é vento
sem ti o meu coração é quase nada
é na tua rua que ouço o amor a chamar por mim...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 27 de julho de 2014

É o teu corpo esta saudade...




Cinzelo o teu corpo em minha mente
um corpo em carne e desejo
o meu olhar é um sorriso de saudade
aguardo as  noites
aguardo os sonhos
todo o meu desejo te pressente ...

Deita-te comigo
vem e prende-me nos teus sonhos
teu corpo meu último refúgio
meu corpo no teu corpo entrelaçado
é o teu corpo esta saudade...

Manuel Marques (Arroz)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ama-me !



Ama-me para que possa viver do modo mais doce
amor  que te refugias no silêncio
a tua imagem passa pelas noites sem sono...

Sem ti
para que me serve o amor
se apenas me restam as lágrimas que me sangram o peito...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A tua nudez inquieta-me ...




E de súbito surge-me o teu rosto
resta a memória vã
quando prenuncio o teu nome...


O meu desejo traz o perfume do teu corpo
entre as minhas mãos
o amor o tempo a saudade
a tua nudez inquieta-me ...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 5 de julho de 2014

Como o amor é simples !




Podes ser a noite o sonho
Um crepúsculo terno
o teu amor substitui o Sol que tudo ilumina
em ti guardarei o meu fogo meu desejo...


Vê como brilha os meus olhos!
Todo o teu sangue corre no meu olhar
tudo é eterno quando amamos
amo-te muito meu amor...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 28 de junho de 2014

Fantasia !


Entre os dedos seguro os teus finos cabelos
o amor acaricia o silêncio
teu corpo se deita no meu...

Que encanto é o teu
em que os meus beijos se prolonga na tua boca
e me transporta ao mundo dos desejos!

Que estranha fantasia
em que os meus olhos te te percorrem nua
num êxtase de lábios sobre o teu corpo
dos odores a maresia
do teu corpo deitado no meu...


Manuel Marques.(Arroz)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Anda vem !

Meu corpo atravessa teu corpo
há restos de ternura
cores do arco-irís
lume e perfume
fundo neutro e sem cor...

Corpo quente todo perfume
néctar encantado
és rosa és espinho meu amor
corpo perfumado
perfume do pecado
solidão que se tranformou em dor...

Anda vem
dá-me os teus beijos
teu amor é o meu mar
teu corpo o meu navio
tua boca  os meus desejos...

 Manuel Marques (Arroz)

domingo, 8 de junho de 2014

A noite é uma embriaguez perfeita...





Pela janela sombria
teu corpo é de luz e céu desfeito
noite vazia
encanto das estrelas
mar de luz perfeito...


Seguro-te mo meu desespero
sinto ainda a flor da tua pele
a noite é uma embriaguez perfeita...

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 3 de junho de 2014

Amei-te sem nada te dizer...


Contigo sonho e sofro
quantas vezes já te esqueci
e tu vens nos meus sonhos...

Há quanto tempo
que não encontro os teus passos
e de tanto pensar em ti
perco-me entre o sonho e a viagem...

Amei-te sem nada te dizer
e ainda hoje
em tudo vejo a tua imagem...


Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Vagabundo dum sonho !



Escuto um eco sentido
são as minhas esperanças que se diluem
o teu amor que perco
dissolve-se em mim...

Sou carne que sofre
vagabundo dum sonho
Se ao menos esta dor sangrasse!


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Saudades de te ter !

Dias feitos de tempo e de vazio
Horas em que morre o sol e nasce o lua
Horas feitas de nostalgia
Hora de sonhos
A minha hora...


E na minha intranquilidade
de ser
tenho saudades
de ser eu
saudades de te ter
saudades daqui até ao céu...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O tempo entre nós...

Ainda hoje
tenho a saudade impregnada em mim
a palavra o gesto
o adeus da tua boca trémula
teu corpo perfumado de jasmim...

Ainda hoje
tenho na minha boca
o sabor a maresia do teu beijo
no meu corpo o odor
do teu desejo
nas minhas mãos o calor
da tua pele quente macia...

Ainda hoje
voo nas asas da saudade
e o tempo
o nosso tempo
para...

Manuel Marques (Arroz)