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sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Amar é doce...
Nem sempre o que se sente
é dor
o prazer de amar é doce
sentir o amor
é andar nas nuvens
que bom que sempre assim fosse...
É sentir dentro de nós
outro alguém
olhar na mesma direcção
é ir mais além
de alma e coração...
É sentir
o que o outro sente
é o amor
na primeira semente
é a ausência da dor...
Amar é divino
é procriar a vida
o destino
trocar as voltas ao mundo
é não deixar o outro
ir ao fundo...
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
O cansaço da Lua.
Estrelas prenhes de luz
gravitam ao redor da Lua
a Lua uivada
enciumada
mingua...
Estrelas cadentes
fecundam novas Estrelas
no Céu brilhante
nascem brilhos diferentes...
A Lua procurando amante
aluada
muda de fase
"saída"na madrugada
procura ser fecundada...
Na orgia da noitada
triste
a Lua aluada
ao amanhecer
esconde-se cansada...
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Brincadeira.
A amiga Angela do blog http://www.entremeiosangela.com sugeriu esta brincadeira
Entre Chegadas e Partidas o que faz você feliz?
Com regras bem fáceis:
1 - Copie e cole o selinho na sua postagem;
2 - Conte-nos o que lhe faz feliz, entre partidas e chegadas, simples assim!;
3 - Conte quem lhe presenteou, se possível adicionando o link para o blog;
4 - Indique ao menos 5 blogs para receberem o carinho e avise-os, para que eles possam continuar a brincadeira. Podem ser mais, claro, o importante é provocar a ideia naqueles que lhe visitam!
5 - Volte aqui e avise se já está participando, nesse mesmo post.
A aproximação enche-me sempre de felicidade ,é sempre mais bela que a chegada ...
Só pensando nas pequenas coisas chegaremos a compreender as grandes .
A ausência só mata o amor quando ele já está doente na data da partida
Há uma hora de partida mesmo quando não há lugar certo para ir .
Sugiro que os blogues abaixo continuem a brincadeira.
Manú do blog http://vivercomlight.blogspot.com
Fátima do blog http://vivereafinaroinstrumento.blogspot.com
Valeria do blog http://dolcealgodao.blogspot.com
Amelia do blog http://w-entrevidas.blogspot.com
Acácia rubra do blog http://rubraacacia.blogspot.com
Entre Chegadas e Partidas o que faz você feliz?
Com regras bem fáceis:
1 - Copie e cole o selinho na sua postagem;
2 - Conte-nos o que lhe faz feliz, entre partidas e chegadas, simples assim!;
3 - Conte quem lhe presenteou, se possível adicionando o link para o blog;
4 - Indique ao menos 5 blogs para receberem o carinho e avise-os, para que eles possam continuar a brincadeira. Podem ser mais, claro, o importante é provocar a ideia naqueles que lhe visitam!
5 - Volte aqui e avise se já está participando, nesse mesmo post.
A aproximação enche-me sempre de felicidade ,é sempre mais bela que a chegada ...
Só pensando nas pequenas coisas chegaremos a compreender as grandes .
A ausência só mata o amor quando ele já está doente na data da partida
Há uma hora de partida mesmo quando não há lugar certo para ir .
Sugiro que os blogues abaixo continuem a brincadeira.
Manú do blog http://vivercomlight.blogspot.com
Fátima do blog http://vivereafinaroinstrumento.blogspot.com
Valeria do blog http://dolcealgodao.blogspot.com
Amelia do blog http://w-entrevidas.blogspot.com
Acácia rubra do blog http://rubraacacia.blogspot.com
terça-feira, 12 de outubro de 2010
Felicidade Perene e Felicidade Duradoura
Por entre as vicissitudes de uma longa vida, reparei que as épocas das mais doces delícias e dos prazeres mais vivos não são aqueles cuja lembrança mais me atrai e mais me toca. Esses curtos momentos de delíriro e paixão, por mais vivos que possam ter sido, não são, no entanto, e até pela sua própria intensidade, senão pontos bem afastados uns dos outros na linha da minha vida. Foram demasiados raros e demasiado rápidos para constituírem um estado, e a felicidade de que o meu coração sente saudades não é constituída por instantes fugidios, é antes um estado simples e permanente que em si mesmo não tem vivacidade, mas cuja duração aumenta o seu encanto ao ponto de nele encontrar finalmente a felicidade suprema.
Na terra, tudo vive num fluxo contínuo. Nada conserva uma forma constante e segura, e as nossas afeições, que se prendem às coisas exteriores, passam e, como elas, mudam. Sempre à nossa frente ou atrás de nós, elas lembram o passado que já não existe, ou prevêem o futuro que muitas vezes não será: não existe nada de sólido a que o coração possa prender-se. É por isso que, na terra, só existe prazer passageiro; duvido que se conheça felicidade que dure. Nos nossos prazeres mais vivos, quase não existe um instante em que o coração possa verdadeiramente dizer-nos: Queria que este instante durasse para sempre; e como poderá chamar-se felicidade a um estado fugidio que nos deixa o coração inquieto e vazio, que nos faz ter saudades de algo que passou, ou desejar alguma coisa no futuro?
Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'
Literatura,
Autor
Haruki Murakami
Editora
Casa das Letras
Sinopse
Por uma noite, Murakami leva-nos com ele através de uma Tóquio sombria, onírica, hipnótica. Um deslumbrante romance perpassado de uma singular atmosfera poética, na fronteira entre a realidade e o universo fantasmático, onde cada pormenor, olhado retrospectivamente, faz sentido.
Num bar, Mari encontra-se mergulhada num livro, enquanto bebe o seu chá e fuma cigarro atrás de cigarro. Às tantas, entra em cena um músico que a reconhece. Ao mesmo tempo, encerrada num quarto, Eri, a irmã de Mari, dorme com os punhos cerrados, sem saber que está a ser observada por alguém.
Em torno das duas irmãs desfilam personagens insólitas: uma prostituta chinesa vítima de agressão, a gerente de um hotel do amor, um técnico informático, uma empregada de limpeza em fuga. Sucedem-se acontecimentos bizarros: um aparelho de televisão que, de um momento para o outro, começa bruscamente a funcionar, um espelho que conserva os reflexos.
Em Tóquio, durante as horas de uma noite, vai desenrolar-se um estranho drama...
segunda-feira, 11 de outubro de 2010
Roda viva...
Sonho
que o amor sorri
e a vida gira
em volta
de ti...
De súbito o mundo para
deixa de girar
deixa de sorrir
e eu sem saber
para onde ir...
Procuro e não encontro
nesta bola
que não rola
este desencontro...
E desenquadrado
com o mundo parado
empurro a vida
para outro lado...
De repente
o mundo volta a girar
mas roda ao contrário
troco as voltas á vida
nesta roda viva
continuo a sonhar...
domingo, 10 de outubro de 2010
Dança do amor...
Danço
o meu corpo funde-se
no teu
há musica dentro de mim.
vinda do céu...
Redopio nas nuvens
de corpo e alma
refugio-me nos teus braços
e no interior das tuas margens
anseio pelos teus abraços...
Abraçado
cinjo-me completamente
envolvo-me no teu corpo
amo-te intensamente...
E na dança do amor
meu corpo em cadência
oscila, treme de prazer
de te sentir
possuir
nesta dança de te querer...
sábado, 9 de outubro de 2010
Coração Mais Forte que o Dever
Nas alturas em que o meu dever e o meu coração estavam em contradição, o primeiro raramente saiu vitorioso, a menos que bastasse eu abster-me; então, na maioria das vezes, eu era forte, mas sempre me foi impossível agir contra o meu feitio. Quer sejam os homens, o dever, ou mesmo a fatalidade quem comanda, sempre que o meu coração se cala, a minha vontade fica surda, e eu não sou capaz de obedecer. Vejo o mal que me ameaça e deixo-o chegar, em vez de agir para o evitar. Começo por vezes com esforço, mas esse esforço cansa-me e depressa me esgota, e não sou capaz de continuar. Em todas as coisas imagináveis, aquilo que não faço com prazer logo se me torna impossível de levar a cabo.
Jean-Jacques Rousseau, in 'Os Devaneios do Caminhante Solitário'
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Fragmentos...
Jamais serei quem era
cresci
aprendi
que nem sempre é Primavera
há nuvens que nos escondem
vida que nunca se recupera...
Pintei os meus sonhos
de várias cores
construí o meu arco íris
revoltando a terra
semeando flores...
Já não há mais amanhã
só o amanhã seguinte
resgatados de mim
sobraram pedaços
fragmentos dos nossos sonhos
carinhos,abraços...
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Os Caminhos Desapareceram da Alma Humana...
Caminho: faixa de terra sobre a qual se anda a pé. A estrada distingue-se do caminho não só por ser percorrida de automóvel, mas também por ser uma simples linha ligando um ponto a outro. A estrada não tem em si própria qualquer sentido; só têm sentido os dois pontos que ela liga. O caminho é uma homenagem ao espaço. Cada trecho do caminho é em si próprio dotado de um sentido e convida-nos a uma pausa. A estrada é uma desvalorização triunfal do espaço, que hoje não passa de um entrave aos movimentos do homem, de uma perda de tempo.
Antes ainda de desaparecerem da paisagem, os caminhos desapareceram da alma humana: o homem já não sente o desejo de caminhar e de extrair disso um prazer. E também a sua vida ele já não vê como um caminho, mas como uma estrada: como uma linha conduzindo de uma etapa à seguinte, do posto de capitão ao posto de general, do estatuto de esposa ao estatuto de viúva. O tempo de viver reduziu-se a um simples obstáculo que é preciso ultrapassar a uma velocidade sempre crescente.
Milan Kundera, in "A Imortalidade"
terça-feira, 5 de outubro de 2010
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
Novo amanhecer...
Quero um novo amanhecer
com um raiar brilhante
ver uma flor a nascer
sentir o calor do sol
no vidro da minha janela
aguardar o entardecer
partir no meu barco á vela...
Quero agarrar o Pôr do sol
para que o ocaso não aconteça
sem um ai
sem um lamento
navegar mar afora
para que o sonho permaneça
de popa ao vento...
Quero desfraldar as velas
esquecer o sabor amargo
das lágrimas do passado
sentir na minha face a brisa marinha
refrescar o amor
lavar a alma
neste imenso mar salgado...
domingo, 3 de outubro de 2010
sábado, 2 de outubro de 2010
Elixir...
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Sem rumo.
Sinto uma mágoa
como espinhos que se cravam
na minha pele
na minha face rola uma lágrima
que se funde no sabor
amargo-salgado
da dor...
Porque é que ao amar
se tem que chorar
sentir o gosto a fel
porque é que no amor
também se sente dor...
Sem remos
sem leme
sem rumo
arrasto-me em direcção ao vazio
sinto a tua desilusão
amor amargo-salgado
neste frágil navio
procuro a solidão.
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Espinhos...
Literatura.
Sinopse:
Podemos viver toda uma vida sem nos apercebermos de que aquilo que procuramos está mesmo à nossa frente.
15 de Julho de 1988. Emma e Dexter conhecem-se na noite em que acabam o curso. No dia seguinte, terão de seguir caminhos diferentes. Onde estarão daqui a um ano? E no ano depois desse? E em todos os anos que se seguirão?
Vinte anos, duas pessoas, um DIA.
Autor: David Nicholls.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
O meu silêncio...
As palavras que nunca te disse
guardas na minha memória
são ecos de mim
do amor que sinto por ti
pedaços da minha história...
São gritos da minha alma
lamentos e ais
são palavras doces
simples
e outras cousas mais...
São palavras que agem
sem serem faladas
o silêncio
é o espaço que as envolve
são sonhos,solidão
vento secreto
que sopra ao coração...
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Pego na tua mão...
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