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domingo, 31 de outubro de 2010
Andar por aí...
Não sei por onde ir
todos os caminhos me afastam de ti
apenas te quero ver sorrir
olhar os teus olhos e sentir
que ainda olham para mim...
Quero ver no interior dos teus olhos
um lago profundo onde possa naufragar
navegar no teu corpo
provar no teu rosto o sabor a sal
embalar-me nas ondas do teu mar...
Não quero andar ao acaso
andejar por aí no ocaso do sol
quero o ondular de um vento calmo
as tempestades do teu (a)mar
olhar e ver o facho de luz do teu farol...
Não quero apenas metade do caminho
nem dar-te metade de nada
não quero o que não existe
o vazio
quero para ti o mundo inteiro
dar-te o meu amor primeiro
amar-te em cada madrugada...
sábado, 30 de outubro de 2010
Vou falar de amor...
Vou falar de sonhos
das palavras sem eco
do que escrevo
entre as margens das folhas
enclausurados num beco...
Há tanto para dizer
neste beco sem saída
falar de amor
esquecer a dor
falar apenas
das coisas boas da vida...
Lembras-te amor
quando pela primeira vez
te disse que te amava?
Todo eu tremi
porque senti dentro de mim
que eras a mulher
que eu procurava...
Recordo
falei e tu escutavas
o teu silêncio era de ouro
dizia também que me amavas
num amor eterno
duradouro...
O que aconteceu
porque a vida me pregou esta partida
que mal fiz eu
para que sofras a minha ausência
em jeito de despedida...
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
O grito do silêncio...
Num profundo silêncio
desejo renascer do nada
ao longe oiço as palavras
com uma dolorosa nitidez
no silêncio da minha amada...
Nem tudo no mundo pode ser belo
o silêncio está no vazio
são ecos de palavras estranhas
como um sopro de um vento frio
percorrendo as minhas entranhas...
Só falando se guarda o silêncio
só amando se preserva o amor
silenciar é enganar o coração
é o murchar de uma flor
é a morte de uma paixão...
Que o teu silêncio
se preserve no infinito
alguém te há-de ouvir
alguém te há-de amar
para que possa sentir
o amor que tens para dar...
Silenciando a minha voz
grito:
O silêncio não está em nós
está no vazio
quando estamos sós...
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
Mimo.
Blogagem colectiva-Minha idéia é meu pincel.
Entrei tela adentro
e fiquei espantado
vi de tudo
imaginem
que vi nu pintado.
Vi busto
corpo rebolíço
anjos
a Mona lisa
santos e arcanjos
vi pintado tanta coisa.
Vai daí
puz-me a pintar idéias
peguei no meu pincel
folha de papel
escrevi minha epopéias.
Não sei se o pintor
é poeta
se o poeta é pintor
sei apenas que gosto de palavras
com cor
pintadas com muito amor...
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Noite de breu...
Há no céu
estrelas que brilham de alegria
luas grávidas de mulher
planetas de magia
um Sol que vagueia por onde quer...
Estrelas que iluminam
luas de encantar
mulheres cadentes que se ofuscam
porque desistem de amar...
Para lá do horizonte
há luas novas
raios de sol brilhantes
sonhos de gente
ilusão
lindas histórias de amor
há quem morra de paixão...
E...
no meu horizonte
noite de breu
não há luas
estrelas
não há céu...
Literatura.
«O narrador, um jovem professor primário, está apaixonado por Sumire, uma rebelde que conheceu na universidade. Um dia, num casamento, Sumire conhece Miu, uma mulher fascinante e misteriosa, de meia-idade, por quem se apaixona loucamente, acabando por se transformar na sua secretária. Partem para a Europa, numa busca que as empurra para uma estranha e mútua descoberta, e também para um desenlace assombrado. Ensaio sobre o desejo humano e a especulação sobre o destino, o livro de Haruki Murakami é um exuberante exemplo da arte de um dos mais importantes escritores do Japão contemporâneo.»
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Dentro de mim...
Há dentro de mim
um grito de emoção
palavras por dizer
embargadas de paixão
uma mistura de dor e prazer...
Há em mim
um sentimento profundo de te amar
apenas peço ao tempo
que pare
seja cúmplice da minha dor
que neste tempestuoso mar
sobre apenas amor...
Há em mim um tempo
que teima em passar
arrasta-me com o vento
leva-me a ti
no desejo de te abraçar...
Não quero um tempo que passe
que apenas deixe saudade
quero um tempo
empurrado pelo vento
que me traga felicidade...
(Manuel Marques.)
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
sábado, 23 de outubro de 2010
Sombra...De um anjo
Persigo-te
quero alcançar-te
sempre com um passo á frente
firme,segues
indicas-me o caminho
para abraçar-te...
vejo a tua sombra
silenciosa
tolerante
acompanhando os meus passos
inseguros
num caminhar inconstante...
deixa passar o Sol
sombra...minha
só assim no meu coração haverá calor
para que possa entregar-lhe
o meu amor...
Apenas desejo o Sol
ir por outros caminhos
tocar em ti
reter o Sol em mim
abraçar o Sol da vida
caminhar lado a lado
de mãos dadas
sem a sombra do passado...
Outono cinzento...
Folhas que se desprendem
esvoaçam no ar
sem vida
folha morta no chão
caída...
Flutuam
querem renascer
voltar á árvore
que as desprendeu
para tornar a viver...
Outono no parque
folhas mortas crepitam
sob os meus passos
pássaros cantam
outras folhas se agitam
sufocam e gritam
vamos morrer...
Sobre o peso do homem
folhas secas
que não comem
alimentam a natureza
jazem caídas no chão
Outono cinzento de incerteza...
sexta-feira, 22 de outubro de 2010
Luz do luar...
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
"Fases" da lua...
Da minha janela
olho a lua prateada
respiro fundo
fecho os olhos
imagino minha boca na tua
beijo-te apaixonadamente
feiticeira lua
minha fada...
Derreto-me nos teus braços
esqueço-me
do tempo e do espaço
Apenas os dois
aluados
em noite de lua cheia
apaixonados...
Voltarei sempre á minha janela
para miar á lua
olharei sempre para ela
até que um dia
veja a lua
aluado
toda nua...
quarta-feira, 20 de outubro de 2010
você me quer...
Nesse teu jeito de menina
jeito de mulher
porquê perguntar
você me quer...
Sim!
Já sonho contigo
já moras em mim
desejo tanto beijar tua boca
tudo o resto
enfim...
Quero sentir o teu corpo quente
roçando o meu
sentir-te todinha
acariciar-te
seres toda minha...
Toda,toda
mas por inteiro
lambuzar o teu corpo
sentir os arrepios da tua pele
o agri-doce do teu ventre
o sabor a fel...
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Gato na lua...
Hei...Você aí
deitada no telhado
que brinca com as estrelas
fala com a lua
tenha cuidado...
Hei...Você aí
por quem estou apaixonado
não rebole
para o outro lado
não vá você caí...
Hei...você aí
junte-se a mim
vamos agarrar as estrelas
arranhar a lua
fazer amor sem fim...
Hei...você aí
sua gata gostosona
não seja mandriona
salta para aqui...
Hei...você aí
preste atenção
tenha pena de mim
sou um gato abandonado
cá deste lado
esperando por ti...
Miauuuuuuuuuuuuu.
segunda-feira, 18 de outubro de 2010
A sinceridade da Lua.
A lua flutua no céu
praia deserta
ouvindo os murmúrios do mar
nossos corpos entrelaçados
num gostoso amar...
A cor dos teus cabelos
a tonalidade da tua pele
refletidos com a luz do luar
tua boca a saber a mel
neste doce beijar...
Teu olhar lascivo
reflexo do meu desejo
intenso vivo
de te possuir
beijar tua boca
num infinito beijo.
Nossos corpos rolam na areia da praia
possui-te até madrugar
gozo nas tuas entranhas
escaldantes
em espasmos constantes
oh...Como é bom te amar...
...Cúmplice da nossa ebulição
a lua esconde-se envergonhada
e para lá do horizonte sorri
cansada e saciada
sonha
com outras noites de paixão...
domingo, 17 de outubro de 2010
Viajar em ti ...
Viajar em ti
é conhecer todos os cantinhos do teu corpo
é percorrer o interior e exterior,
do teu mundo.
É olhar cada movimento das tuas formas.
Curvas que me excitam
seios que me alimentam,
lábios que saceiam minha sede.
Acariciar-te
é viajar eternamente,
nesse teu lindo corpo,
num passado presente.
É sentir arder as tuas entranhas,
num fogo permanente.
É afagar-te com meiguices
em gestos afectuosos,
cheios de ternura,
é sentir tua sensualidade
fêmea
gostosa...
sábado, 16 de outubro de 2010
Opinião Independente .
Literatura.
Sinopse: «Uma rainha não foge, não vira costas ao seu destino, ao seu país. D. Amélia de Orleãs e Bragança era uma mulher marcada pela tragédia quando embarcou, em Outubro de 1910, na Ericeira rumo ao exílio. Essa palavra maldita que tinha marcado a sua família e a sua infância.
O povo acolheu-a com vivas, anos antes, quando chegou a Lisboa. Admirou a sua beleza, comentou como era alta e ficou encantado com o casamento de amor a que assistiu na Igreja de São Domingos. A princesa sentia-se uma mulher feliz. Mas cedo começou a sentir o peso da tragédia. O povo que a aclamou agora criticava os seus gestos, mesmo quando eram em prol dos mais desfavorecidos. O marido, aos poucos, afastava-se do seu coração, descobriu-lhe traições e fraquezas e nem o amor dos seus dois filhos conseguiu mitigar a dor.
Nos dias mais tristes passava os dedos pelo colar de pérolas que D. Carlos lhe oferecera, 671 pérolas, cada uma símbolo dos momentos felizes que teimava em não esquecer.
Isabel Stilwell, autora best-seller de romances históricos, traz-nos a história da última rainha de Portugal. D. Amélia viveu durante 24 anos num país que amou como seu, apesar de nele ter deixado enterrados uma filha prematura que morreu à nascença, o seu primogénito D. Luís Filipe, herdeiro do trono, e o marido D. Carlos assassinados ao pleno Terreiro do Paço a tiro de carabina e pistola. De nada lhe valeu o ramo de rosas que tinha na mão e com o qual tentou afastar o assassino. Outras mortes a perseguiriam…
D. Amélia regressou em 1945 a convite de António de Oliveira Salazar com quem mantinha correspondência e por quem tinha uma declarada admiração. Morreu seis anos depois em França, seu país natal, na cama que Columbano havia pintado para ela. Na cabeceira estavam desenhadas as armas dos Bragança.»
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