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quinta-feira, 8 de maio de 2008
Montalvo-capela de S.João Baptista.
Nesta capela existe uma pequena imagem em pedra policromada ,provavelmente do século XVII ,representando Cristo na sua paixão,cheio de chagas ,sentado,em atitude de quem espera,conformado,aceitando com resignação o sofrimento em que está.Chamam-lhe Senhor da Paciência e bem posto lhe foi o nome.Diz a lenda que era da paróquia a imagem e que teve o povo de a enterrar quando por cá andaram os franceses dos exércitos de Napoleão ,para que escapasse á destruição e á cobiça soldadesca.E escolheram terras dos Annes de Oliveira(propriatários da capela)tidas por mais seguras,para servirem de esconderijo á mais querida imagem de Montalvo.Foram-se embora os franceses e correu o tempo depois deles,esquecendo o povo o sítio certo onde tinham enterrado o Senhor da Paciência.Até que um dia,por acaso ou desígnio divinal,andando alguém a revolver a terra,calhou dar com uma pedra maciça,não uma pedra qualquer mas ela mesma, a imagem do Senhor da Paciência,por tersido achada em terras da quinta,foi posta na capela e lá ficou até hoje.
quarta-feira, 7 de maio de 2008
Monumentos-Constância.
Pelourinho de Constância-Composto por uma coluna jónica assente numa plataforma de dois degraus protegidos por balaústres.Encimado por um elemento rematado com esfera armilar em ferro.
Igreja de S.Julião-Templo totalmente reconstruído no século XVIII, de uma só nave,tem capela-mor e oito capelas laterais no corpo da construção.São de salientar o púlpito,a imaginária e uma pintura,no tecto,de José Malhoa.
terça-feira, 6 de maio de 2008
"Notável Vila de Constancia."
Constância,terra ribeirinha de origem remota,refúgio de poetas e reis!Antiga
"Punhete",nome derivado de Pugna-Tage(luta no Tejo)pela rebeldia das suas águas quando se lhe junta o Zêzere,foi por decreto de D.Maria II,em 1836 denominada"Notável Vila De Constância".Supõe-se que já existia no ano 100 a.c..Por aqui passaram Iberos,Romanos e Mouros e foi o "Heroico-Lidador"-Gonçalo Mendes da Maia quem a conquistou para o reino de Portugal.
Aqui viveu Camões!Aqui escreveu alguma da sua Lírica aquando do desterro no Ribatejo,por volta de 1546/47.Aqui esteve El-rei D.Sebastião,refugiando-se da peste!Aqui viveram Vasco de Lima Couto e Alexandre O'Neill.Terra sem era e cheia de história!
Devassada pelos franceses aquando das invasões,foi posteriormente recuperada,conservando ainda muitos pontos de rara beleza arquitectónica,paisagística e arqueológica.
A igreja da Mesiricórdia,a igreja de nossa senhora dos Mártires,o Pelourinho,o monumento a Luís de Camões ,o jardim Horto Camoniano atestam a sua história e são pontos de interesse turístico.
Concelho dividido pelo Tejo,tem na margem Sul a freguesia de Santa Margarida Da Coutada onde as ruinas de Alcolobre,testemunham a presença do povo romano por esta zona.
Na margem Norte,para além da sede de concelho,Constância a freguesia de Montalvo onde merece atenção a igreja Matriz e o Mosteiro de nossa senhora da Boa Esperança.
in"folheto turístico" da região de turismo do Ribatejo.
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Um quadro é um poema sem palavras...
Mulher no espelho.
Degas.
Poema que esculpisse em Móvel e Eterno a escultura,
Poema que(...)se palavras
Que(...)ritmo o canto,a dança e(...)
Poema que fosse todos os poema,
Poema que dispensasse a vida.
Irra,faço o que quero,estorça o que estorça no meu ser central,
Maquine o que maquine no meu cérebro furor e lucidez,
Sempre me escapa a coisa em que eu penso,
Sempre me falta a coisa que (...)e eu vou ver se me falta,
Sempre me falta,em cada cubo,seis faces,
Quatro lados em cada quadrado do que quis exprimir,
Três dimensões na solidez que procurei perpetuar...
Sempre um comboio de criança movido a corda,
Terá mais movimentos que os meus versos estáticos e lidos,
Sempre o mais verme dos vermes,a mais química célula viva
Terá mais vida,mais Deus,que toda a vida dos meus versos,
Nunca como os duma pedra todos os vermelhos que eu descreva,
Nunca como uma música todos os ritmos que eu sugira!
Nunca como(...)
Eu nunca farei senão copiar um eco das coisas,
O reflexo das coisas reais no espelho baço de mim.
(Álvaro de Campos)
domingo, 4 de maio de 2008
sábado, 3 de maio de 2008
Na outra margem do rio,
(e eu vejo-o!)
há campos verdes de esperança,
abandonadas ao calor de um sol eterno...
Na outra margem do rio,
onde não chega o inverno,
há campos ondulantes de searas maduras,
para os pobres matarem nelas
todas as fomes do mundo...
Na outra margem,
tudo se começa de novo
e não há dias passados
que amargurem os desgraçados...
Não há dinheiro,
e os homens dão-se as mãos
que pelo o dia inteiro
ouvi as canções que os seus lábios entoaram...
Nem raiva mal contidas,
nem agonias perdidas,
nem dor...
Que na outra margem do rio,
há amor...
(Poema de Alda Lada)
sexta-feira, 2 de maio de 2008
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