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domingo, 8 de setembro de 2013

Da tua ausência ...




Vejo por toda a parte a sombra do teu vulto
apenas vejo a tua ausência 
sinto a falta da tua Imagem
Sou como um barco sem leme
que perdeu o rumo...


Da tua ausência é feita a minha vida...

sábado, 31 de agosto de 2013

Pedaços de amor...





Se alguma vez
me tiveres nos teus sonhos
deixa-me ficar
dentro de ti...

Pois quero que saibas
quantas e quantas vezes
te inventei
e pedaço a pedaço
te construí...

terça-feira, 20 de agosto de 2013

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Suor de mel...

Quando eu danço
as ondas do mar
dançam envoltas na maresia
enrolam na areia
dançando com alegria...

O Sol dança com a Lua
tua cabeça no meu peito
corpos suados num tropel
perfume rarefeito
suor de mel...

Danço balanço
sacio o meu desejo
abraço e rodopio
abraço teu corpo ardente
enquanto te acaricio...

Deleito-me com o olhar
nos teus gestos de sedução
nossos lábios se tocam
enleados rodopiamos
dançamos com paixão.

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Chorar de amor...

Choro
num choro sem dor
lágrimas absorvo-as
no meu interior
vejo o teu olhar
vermelho de chorar
num chorar de amor...

Choro um chorar de nostalgia
sem mágoa
saudade do que não tenho
na esperança
de um novo dia...

Choro para contentar o meu eu
choro por te ver chorar
quando olhas o céu...

sábado, 27 de julho de 2013

Palavras que nos beijam!

Chama-me!
Prenuncia o meu nome
Pinta-me na tua fantasia
olha e verás que te vejo

Deixa beijar teus lábios doces
Sentir o mel dos teus olhos
Não me deixes mudo
Ouve-me peço-te...


Ouve-me
nas palavras que nos beijam
ouve-me
ouve o meu silêncio ...

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Amar é preciso...



O eco do teu sorriso
flutua no ar
e perde-se no vento
a ternura das tuas palavras
silenciam-se no tempo...

Grito ao vento
e ao tempo
quero o teu sorriso de volta
e que a ternura das tuas palavras
ecoem em mim a todo o momento...

Silêncio
nas palavras
no sorriso
o sonho é uma constante
amar é preciso...

domingo, 21 de julho de 2013

Para lá dos sonhos...

Para lá dos sonhos imagino-te
nas minhas mãos
tenho o teu corpo
pedaço em pedaço
sinto-te...

Num sentir
para além do sonho
do amor e da razão
tua pele de veludo
quente de paixão...


Sussurro
palavras doces de mel
nossas bocas se beijam
amor latente
que se funde no veludo da tua pele...

sexta-feira, 12 de julho de 2013

O mar fala-me de ti...



Navego
pensamento no pensamento
neste mar
imenso...

O mar fala-me
de ti
o Céu por cima de mim
ilumina-me...

Mas se
todo o amor é desejar
eu desejo-te
neste imenso (a)mar...

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Sorria,um sorriso é meia vida...



De sorriso olhava a vida
de meio sorriso ou inteiro 
tanto fazia
a vida é um sorriso 
um sorriso é meia vida.

Amava o próximo e sorria
amava o amor
porque o sentia
com um sorriso interior
sorria sorria...

Olhava o mundo
e queria
que todo o universo sorrisse
com um sorriso profundo
com inteiro ou meio sorriso
tanto fazia.

quinta-feira, 4 de julho de 2013

Infinito amor...



Onde estiveres
lê este poema
que é para ti
é o sangue que me corre nas veias
um amor sem fim...

É um rio
que há dentro de mim
um vendaval
que me arrasta
para junto de ti...

É um sem fim de emoções
é o sentir em mim
parte de ti
o bater
dos nossos corações...

quarta-feira, 26 de junho de 2013

O meu barco...

No meu barco
navego
viajo pelo mundo...

Há histórias de encantar
rios para navegar
mar
o além mar...

Ondas que enrolam na areia
murmúrios do vento
sentimentos
fases da Lua
Lua cheia...De amor.

O meu barco
é a barca dos sonhos
nau da esperança
mar de encantos
jardim em flor..

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Águas passadas.

O amor e a paixão
são margens do mesmo rio
o desejo a combustão
que incendeia o amor
em corpo frio...

O amor e a razão
sentimentos que se opoiem
reverso da ilusão
lágrimas de dor
em amores que dóiem.


E nas margens do amor
correntes desencontradas
a razão e a dor
se fundam e misturam
em águas passadas...

sexta-feira, 21 de junho de 2013

domingo, 16 de junho de 2013

Literatura.



Sinopse


A acção do romance localiza-se em Lisboa em meados do século XX. Num prédio existente numa zona popular não identificada de Lisboa vivem seis famílias: um sapateiro com a respectiva mulher e um caixeiro-viajante casado com uma galega e o respectivo filho - nos dois apartamentos do rés do chão; um empregado da tipografia de um jornal e a respectiva mulher e uma "mulher por conta" no 1º andar; uma família de quatro mulheres (duas irmãs e as duas filhas de uma delas) e, em frente, no 2º andar, um empregado de escritório a mulher e a respectiva filha no início da idade adulta.

O romance começa com uma conversa matinal entre o sapateiro do rés do chão, Silvestre, e a mulher, Mariana, sobre se lhes seria conveniente e útil alugar um quarto que têm livre para daí obter algum rendimento. A conversa decorre, o dia vai nascendo, a vida no prédio recomeça e o romance avança revelando ao leitor as vidas daquelas seis famílias da pequena burguesia lisboeta: os seus dramas pessoais e familiares, a estreiteza das suas vidas, as suas frustrações e pequenas misérias, materiais e morais.

O quarto do sapateiro acaba alugado a Abel Nogueira, personagem para o qual Saramago transpõe o seu debate - debate que 30 anos depois viria a ser o tema central do romance O Ano da Morte de Ricardo Reis - com Fernando Pessoa: Podemos manter-nos alheios ao mundo que nos rodeia? Não teremos o dever de intervir no mundo porque somos dele parte integrante?

Claraboia de José Saramago

quarta-feira, 12 de junho de 2013

O meu acordar.

A vida é um sonho
do que o amor é sonho
é o adormecer abraçado de fantasia
é o sonhar em amar
de noite e de dia...

É crer no amor e nos sonhos
em noites tristes
em dias risonhos
é amar-te
é sonhar que existes...

És sono e sonho
no meu adormecer
és vida e meu fado
insónia em noite de lua cheia
o meu renascer...

És a esperança
do meu acordar
tempestade bonança
o sol que nasce
o meu respirar...

És sonho sonhado
és a noite e o meu dia
meu sonho acordado
a minha alegria...

És o meu jardim
a minha flor
sonho do tamanho do mundo
és pólen do meu amor
o meu sentir profundo...

E tu não és um sonho
és  o meu sonhar
a razão da minha vida
a minha flor preferida
o meu acordar...

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Sempre haverá uma ilha de esperança no mar dos meus sonhos.



Juntos olhamos o mar
para além do infinito
o crepúsculo
escurece o nosso olhar
de mãos dadas olhamos o céu...

O sonho é o nosso universo 
espaço sideral
transformado 
submerso
imortal...

A lua beija o mar
a maresia perfuma o teu corpo
envolve-me no sonho
de te amar...

Olho o mar
cada vez mais distante
o vento refresca-me 
abraço-te sofregamente
o sonho é uma constante...


quarta-feira, 5 de junho de 2013

sábado, 1 de junho de 2013

Tremo Quando te Escrevo.




Meu amor adorado: a tua querida cartinha ao chegar-me hoje às mãos veio dar-me o primeiro momento de alegria desde que partiste. O que eu sinto corresponde exactamente - ai de mim - aos sentimentos que expressas, mas é-me muito difícil responder na tua bela língua a essas doces expressões, que merecem uma resposta mais em actos do que em palavras. Espero, no entanto, que o teu coração seja capaz de sugerir tudo o que o meu gostaria de te dizer. Talvez que se te amasse menos não me custasse tanto exprimir o meu pensamento, pois tenho de vencer a dupla dificuldade de expor um sofrimento insuportável numa língua estranha. Desculpa os meus erros. Quanto mais bárbaro for o meu estilo, mais se assemelhará ao meu Destino longe de ti. Tu, o meu único e derradeiro amor - tu, minha única esperança - tu, que já me habituara a considerar só minha - partiste e eu fiquei sozinho e desesperado. Eis a nossa história em poucas palavras. É esta uma provação que suportaremos como outras suportámos, porque o amor nunca é feliz, mas devemos, tu e eu, sofrer mais ainda, pois tanto a tua situação como a minha são igualmente extraordinárias. 

(...) Quando o Amor não é o Senhor de um coração, quando não cede tudo perante ele, quando não se lhe sacrifica tudo, então trata-se de Amizade, - de estima - de tudo o que tu quiseres, mas de Amor é que não. 
(...) Antes de te conhecer estava sempre interessado em muitas mulheres, nunca numa só. Agora, que te amo, não existe nenhuma outra mulher no Mundo. Falas de lágrimas e da nossa desdita; o meu sofrimento é interior, não choro. 
(...) Meu tesouro adorado - tremo enquanto te escrevo, como treme o mesmo doce bater de coração. Tenho milhares de coisas para te dizer e não sei como dizer-tas - um milhão de beijos para te dar, e, ai de mim, quantos suspiros! Ama-me - não como eu te amo, pois te sentirias muito infeliz; não me ames como eu mereço, pois não seria o bastante - ama-me como te ordena o coração. Não duvides de mim. Sou e serei sempre o teu mais terno amante. 

Lord Byron, in 'Carta a Teresa de Guiccioli (1819)'

terça-feira, 28 de maio de 2013

Literatura.

Sinopse

Nesta obra, o autor oferece-nos belas telas ricas de cor, de luz, dos vários elementos colhidos na natureza.
O entardecer nas suas várias cambiantes, conforme o lugar e o tempo, é descrito em pinceladas fortes com verbos no presente - a ação em decurso e com o subjetivismo do autor arrastado pelo sonho e transpor para as telas, que sugere, a tragédia de um poente tempestuoso à beira-mar que é sempre temível para os pescadores.
Além de belos quadros paisagísticos, também nos oferece sugestivos retratos - o do faroleiro, a velha da Foz do Douro, a sanjoaneira, a mulher da Afurada, de Mira "feia mas esbelta (que) tem ar grave e senhoril quase sempre", a heroica Ti Ana Arneira da Gafanha, a mulher da Murtosa "baixa e atarracada", a de Ovar "delicada e forte, alta e bem proporcionada, cheia de predicados domésticos e morais", a poveira "a bem dizer - um homem", a Rata da Foz. É evidente a simpatia de Raul Brandão pela sua dolorosa vida difícil, de trabalho, de explorados.