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quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sou saudade de mim !


A minha alma baixinho chora
há toda uma vida de incerteza
dentro e fora da minha janela...

No abismo do meu olhar
derramo os ais da minha alma
alheio ao mundo,sou saudade de mim...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 5 de abril de 2015

Pensei que as estrelas eram minhas...


Como sempre chegas com o diluir da noite
num olhar de mulher
um olhar que me ilumina
desfolhando ilusões ...

Pensei que as estrelas eram minhas só por te amar
que o Sol quando brilhava era a luz do teu olhar
mas no nosso silêncio perdi-me dentro de mim..

Manuel Marques (Arroz)

quarta-feira, 18 de março de 2015

Paraíso imperfeito !




O mar é imenso
o amor é o céu inteiro
mas o meu amor é maior...

Nosso amor é assim
paraíso imperfeito
e quando o amor morrer dentro de ti
serás minha até ao fim dos sonhos...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 13 de março de 2015

Contigo aprendi a amar...

Pegavas-me na mão
e  protegias-me com o teu olhar
dizias que me amavas
eu sorria...

Atravessava a noite apenas
para te olhar, tocar-te
contigo vinha a madrugada
e a nudez do teu corpo...

Foi contigo que aprendi a amar
quando tocava o teu corpo
e olhava os teus olhos...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 7 de março de 2015

As noites que não tivemos juntos...

Viraste-te para o outro lado e sumiram-se os sonhos
se fez noite entre nós dois
e ficaram perdidas as noites que não tivemos juntos...

Quero destruir o silêncio
semeá-lo com sonhos de amor
amando-te  fazemos juntos a noite
para ti meu amor é cada sonho
e cada sonho alivia a minha dor...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 1 de março de 2015

A noite e o silêncio que nos une...

Tu és a minha dor
o Sol e a chuva
tu és a saudade...


Todos os caminhos me servem
em todos os caminhos te amarei
e quando a noite vier
O sonho é para nós o amor...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Meu corpo no teu corpo adormecido...

O meu desejo traz o perfume dos teus sonhos
e agora que a noite se insinua
invento para ti a loucura e o amor...

Meu corpo no teu corpo adormecido
nas minhas mãos vazias continua
teu corpo vem como vem a noite
eu vivo da esperança  e da luz do teu amor...


E quanto mais te perco mais te encontro
O meu peito abriga o teu amor e morre...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Resta-me uma estrela...


Perdem-se os meus olhos no vazio da noite
Olho a estrela que te resta
estrela que brilha num céu cinzento
meu corpo treme de desejo
amo-te...


Mas tudo é deserto nas minhas entranhas
minha alma é vazia
no meu vazio nasce a minha fantasia
te dou um Céu Cheio de Estrelas...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Escrevo este poema de lágrimas e silêncio em nome do Amor que não houve...




Ardem no meu coração os sonhos
e esse fogo que me queima
é a dor do teu olhar calado...

Quando à noite ficamos sós
o passado é um tempo que não passa
sonho o amor em silêncio
perco-me dentro de nós...

Deixa-me morar em ti mais uma noite
deixa-me ficar
fica em mim meu amor....



Manuel Marques (Arroz)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Mas o teu corpo agora é vento ...



Deu-me saudade do tempo em que teu corpo
vinha todas as madrugadas adormecer no meu...

Mas o teu corpo agora é vento
o teu corpo  é apenas saudade
saudade que me magoa...


Mas é também no teu corpo que corre
o amor que me alimenta...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 18 de janeiro de 2015

Procuro na noite colher o teu amor...



Procuro-te nas trevas silenciosas da noite
nas horas sem fim sem amor algum
como a noite é longa !
A minha alma rasgou-ma a solidão...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 10 de janeiro de 2015

Saudade és tu...

A minha saudade tem lágrimas de sal
o cheiro do teu perfume
quando dormias nos meus braços...

A minha saudade és tu
o sonho
é o teu corpo nu
que desejo ardentemente...

És a minha saudade
eterna ausente
é o teu corpo  esta saudade
com que sonho loucamente...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 3 de janeiro de 2015

Amar dói !

Quero escutar a tua voz na escuridão da noite
ouvir-te em cada silêncio
despertar do amor que não dorme...



De onde vem este amor que me rasga por dentro
em que a alma se funde com a dor
onde há  desejo e pecado
que arde sangra e dói...



Manuel Marques (Arroz)

sábado, 20 de dezembro de 2014

No teu corpo existe o mundo todo ...



Na noite feita de nada
a tua boca perdeu-se entre palavras e beijos
e todo o meu amor corre no teu olhar
São os teus sonhos que me acordam
tu estás em toda a parte...



São mil e umas
as noites
que te construo
no teu corpo existe o mundo todo...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 7 de dezembro de 2014

Intensamente amantes!



Sinto dentro de mim o teu silêncio
mil vezes repito que te amo
na sombra da noite desejo
teu corpo nu ardente...

Toma o meu corpo transparente
num tempo sem amor nenhum
somos sombra sem luz...


Anda,vem... Por que te negas!



Manuel Marques (Arroz)

sábado, 15 de novembro de 2014

A solidão que o tempo vai deixando...



Aprisionada dentro do meu peito
a minha saudade  tem um mar de recordações
desde que nos separamos o tempo nunca mais parou...

Mas não importa o tempo que nos separa
há um  (a)mar que nos une
que importa o despertar
se na tua saudade
eu sinto o sabor salgado
da água dos teus olhos!


Contigo sonho e sofro
vives em mim
corres-me nas veias...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 8 de novembro de 2014

Ninguém me roubará o sonho ...



No meu sonho tu  flutuas  a cada passo
sinto-te a cada instante
e é na noite que toco a tua pele ...


E no ondular do sono a memória procura-te
quero encerrar-te nos meus sonhos para te ter
trazer-te dentro de mim como um destino
e os meus sonhos sufocados terão a noite para te amar...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 25 de outubro de 2014

O silêncio ajuste-se à tua forma !




Na vertigem de teu corpo
sonho-te e não sei como tocar-te
no céu da tua alma
o meu amor perdido
não sabe como abraçar-te...


Anda vem !
Dá-me o teu amor
abafa os ruidos do meu silêncio...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Só na solidão o tempo é nosso !


Nos teus lábios a noite
descreve o amor
para ti meu amor é cada sonho
dum tempo sem amor nenhum
eu te amo em nome do amor que não houve...


O teu corpo
é agora o vento
e só na solidão
o tempo é nosso...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 4 de outubro de 2014

Dentro da noite !



Não é tanto a saudade que dói
o passado é um tempo que não passa
tudo em nós foi naufrágio...

é  o mar do tempo
os sonhos moribundos
o amar que perdi...

e neste falso silêncio
há-des permanecer nos meus olhos que não te vêem
e dentro da noite
regresso ao amor que não tenho...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 27 de setembro de 2014

Olha bem os meus olhos !




Busco-te na poesia
em todas as esquinas do mundo
na manhã dos teus olhos
no teu corpo
nas águas transparentes e cristalinas
sofro por ti
a paixão traz a dor...


Olha bem os meus olhos
porque é de ti que me vem o fogo
que me queima...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 20 de setembro de 2014

Envolvo-me no teu olhar...




Há em nós um sossego abstracto
será o medo de nos termos perdido...
em teu olhar me encontro
porque me alcança o teu olhar
quando te revejo em teu retrato...

Amo-te de um amor que tudo deseja
teu olhar é um sorriso de saudade
toca-me de tão longe
onde estão as noites que nos ensinaram a amar?

Envolvo-me no teu olhar
o amor substitui
o luar  que tudo ilumina...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 14 de setembro de 2014

O amor será o que dissermos um ao outro !





Seja o amor como o tempo
uma ilha num mar de solidão
o teu olhar no meu será eterno...

O amor será o que dissermos um ao outro
seremos as estrelas lá longe
e na memória dos nossos sonhos
dos nossos desejos
iremos cunfundir os nossos corpos quando nos abraçar-mos...

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 2 de setembro de 2014

Vem dar-me um beijo...




Deu-me saudade
do tempo em que teu corpo
se prendia nos meus sonhos
e abraçada a ti
me ensinavas a sorrir...

De te ver, tocar-te
porque há desejo em mim
capaz de iluminar o mundo...

Vem!
vem dar-me um beijo
ensina-me a viver o amor divino
vem matar este desejo
de um amor profundo...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 23 de agosto de 2014

O tempo no teu corpo !




O cheiro do teu corpo
perde-se no meu
e como tu também eu
sussuro...

Só em ti
o tempo
ainda é meu
lembra a dor do tempo que se perdeu...

O poema dói
o tempo é todo um sonho moribundo...

Manuel Marques (Arroz)



quarta-feira, 6 de agosto de 2014

Sem ti o meu coração é quase nada !



Reencontro-me em ti
nos meus passos
a vida corre pelas ruas ...

Nas emoções que dentro em mim crescem
o meu coração bate
o teu corpo agora é vento
sem ti o meu coração é quase nada
é na tua rua que ouço o amor a chamar por mim...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 27 de julho de 2014

É o teu corpo esta saudade...




Cinzelo o teu corpo em minha mente
um corpo em carne e desejo
o meu olhar é um sorriso de saudade
aguardo as  noites
aguardo os sonhos
todo o meu desejo te pressente ...

Deita-te comigo
vem e prende-me nos teus sonhos
teu corpo meu último refúgio
meu corpo no teu corpo entrelaçado
é o teu corpo esta saudade...

Manuel Marques (Arroz)

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Ama-me !



Ama-me para que possa viver do modo mais doce
amor  que te refugias no silêncio
a tua imagem passa pelas noites sem sono...

Sem ti
para que me serve o amor
se apenas me restam as lágrimas que me sangram o peito...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 11 de julho de 2014

A tua nudez inquieta-me ...




E de súbito surge-me o teu rosto
resta a memória vã
quando prenuncio o teu nome...


O meu desejo traz o perfume do teu corpo
entre as minhas mãos
o amor o tempo a saudade
a tua nudez inquieta-me ...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 5 de julho de 2014

Como o amor é simples !




Podes ser a noite o sonho
Um crepúsculo terno
o teu amor substitui o Sol que tudo ilumina
em ti guardarei o meu fogo meu desejo...


Vê como brilha os meus olhos!
Todo o teu sangue corre no meu olhar
tudo é eterno quando amamos
amo-te muito meu amor...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 28 de junho de 2014

Fantasia !


Entre os dedos seguro os teus finos cabelos
o amor acaricia o silêncio
teu corpo se deita no meu...

Que encanto é o teu
em que os meus beijos se prolonga na tua boca
e me transporta ao mundo dos desejos!

Que estranha fantasia
em que os meus olhos te te percorrem nua
num êxtase de lábios sobre o teu corpo
dos odores a maresia
do teu corpo deitado no meu...


Manuel Marques.(Arroz)

sexta-feira, 20 de junho de 2014

Anda vem !

Meu corpo atravessa teu corpo
há restos de ternura
cores do arco-irís
lume e perfume
fundo neutro e sem cor...

Corpo quente todo perfume
néctar encantado
és rosa és espinho meu amor
corpo perfumado
perfume do pecado
solidão que se tranformou em dor...

Anda vem
dá-me os teus beijos
teu amor é o meu mar
teu corpo o meu navio
tua boca  os meus desejos...

 Manuel Marques (Arroz)

domingo, 8 de junho de 2014

A noite é uma embriaguez perfeita...





Pela janela sombria
teu corpo é de luz e céu desfeito
noite vazia
encanto das estrelas
mar de luz perfeito...


Seguro-te mo meu desespero
sinto ainda a flor da tua pele
a noite é uma embriaguez perfeita...

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 3 de junho de 2014

Amei-te sem nada te dizer...


Contigo sonho e sofro
quantas vezes já te esqueci
e tu vens nos meus sonhos...

Há quanto tempo
que não encontro os teus passos
e de tanto pensar em ti
perco-me entre o sonho e a viagem...

Amei-te sem nada te dizer
e ainda hoje
em tudo vejo a tua imagem...


Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Vagabundo dum sonho !



Escuto um eco sentido
são as minhas esperanças que se diluem
o teu amor que perco
dissolve-se em mim...

Sou carne que sofre
vagabundo dum sonho
Se ao menos esta dor sangrasse!


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Saudades de te ter !

Dias feitos de tempo e de vazio
Horas em que morre o sol e nasce o lua
Horas feitas de nostalgia
Hora de sonhos
A minha hora...


E na minha intranquilidade
de ser
tenho saudades
de ser eu
saudades de te ter
saudades daqui até ao céu...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

O tempo entre nós...

Ainda hoje
tenho a saudade impregnada em mim
a palavra o gesto
o adeus da tua boca trémula
teu corpo perfumado de jasmim...

Ainda hoje
tenho na minha boca
o sabor a maresia do teu beijo
no meu corpo o odor
do teu desejo
nas minhas mãos o calor
da tua pele quente macia...

Ainda hoje
voo nas asas da saudade
e o tempo
o nosso tempo
para...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 10 de maio de 2014

Felicidade.




Navego com todos os ventos
e feliz serei
enquanto te amar...

Amarte-ei no silêncio
das palavras levadas pelo vento
nas praças silenciosas
esquecidas no tempo...

Amarte-ei no silêncio
nas nuvens que escondem o luar
sonho-te e toco-te
e feliz serei enquanto te amar...

Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 2 de maio de 2014

Pudesse eu !

Pudesse eu
mergulhar no teus olhos
embalar-me nas ondas  do teu olhar
pudesse nos teus olhos navegar
banhar-me na tua imagem
navegaria sem rumo nesta viagem de amor...

Pudesse eu
matar a sede com as tuas lágrimas
secaria as tuas mágoas
neste oceano de dor...


Manuel Marques (Arroz)


sábado, 26 de abril de 2014

Meu sonho d'amor !

No meu sonho de amor
meus olhos te percorrem nua
onde os meus desejos vão beber
o teu amor
meu amor...

No meu sonho de amor
teu corpo, deus imortal
há um mar imaginário
um sonho sensual...

No meu sonho de amor
estendo as minhas mãos ávidas
de desejo
Amo-te muito, muito!
meu amor...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 20 de abril de 2014

Saudade...





É por Ti que Vivo
por ti recriarei o universo
Amo-te para além da saudade...

Tenho todo o tempo do mundo para te amar
o meu amor alimenta-se do teu amor
para o meu coração basta a tua sombra...

Sonho... Minha alma voa.


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 12 de abril de 2014

Ternura que não tem fim...

Tu és aquilo que sei sobre a ternura
na vida
na amargura
do amor ausente...

Quero-te apenas
assim
no abismo da saudade...

Quero-te assim
nas horas de doçura
ternura
que não tem fim...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 6 de abril de 2014

Abro a janela e os meus sonhos voam !


Sonhos meus
suaves sonhos
nas emoções que dentro de mim crescem...

Abro a janela
os meus sonhos voam
quero agarrá-los
mas escapam-se...

Na solidão que o tempo vai deixando
meus sonhos dentro de ti
rasgarão a noite...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 29 de março de 2014

Sentir!

Sinto nas minhas veias
o amor que corre
incandescente
mas, faltam-me palavras
quando olho
o silêncio do teu olhar...

A essência do teu amor
é senti-lo
é ser feliz
é ser presente...

Não é o vazio
o silêncio
a nostalgia
é o teu amor quando me inunda
aquece e incendeia                
a minha alma fria...



Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 20 de março de 2014

Falso silêncio !

Neste falso silêncio
todo o meu ser suspenso
depende do vazio
onde o teu corpo descansa...

As lágrimas hão-de secar nas minhas mãos !

Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 6 de março de 2014

Palavras!

Amo-te para além das palavras
e nos versos que escrevo
tu és o meu poema...

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Na onda dos meus sonhos...

Aqui o sonho
longe respira a vida
a eternidade é nossa
as minhas palavras sufocadas
terão a sua hora de amar...

Oh! as minhas ilusões...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 15 de fevereiro de 2014

O sonho é a forma do teu amor!

Algo me inunda
incendeia
quero gritar
desemboco no nada...

Vá silêncio
leva-me!
Ajusta-me á forma
do meu corpo frio
talvez seja breve
o silêncio
o vazio...

O sonho é a forma
do caminho para o amor
mas sem ti
tudo é deserto
silêncio
dor...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 2 de fevereiro de 2014

Desejos...




Sonho e nuvem
teu corpo flutua
no obscuro desejo...

Clandestinos somos
amantes
nada...

As nuvens passam
num tropel
infinito de desejos...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 26 de janeiro de 2014

Delírio de amor !


Tudo o que me rodeia
é silêncio
restos de ternura
delírio de beijos
que me deste...

vulto que em mim
se dilui
nudez que me escorre
entre dedos
mar que nos separa
instantes...

Tudo o que me rodeia és tu
e quando os meus olhos
encontram os teus
desfaleço de amor
como os amantes...

Anda vem
povoa tudo o que me rodeia
o silêncio
o resto de ternura
o delírio dos beijos
que nunca me deste...


Manuel Marques (Arroz)