Do rio que tudo arrasta sediz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem.
Poema de Ruy Belo.

Ninguém pode construir em teu lugar
as pontes que precisarás de passar,
para atravessar o rio da vida.
-Ninguém ,excepto tu ,só tu.
Existem por certo,atalhos sem números,
e pontes,e semideuses que se oferecerão
para levar-te além rio;
mas isto te custaria a tua própria pessoa;
tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho
por onde só tu podes passar.
Onde leva ? Não perguntes,segue-o.
(Nietzsche.)
É vão o amor,o ódio,ou o desdém;
Com características dos finais do século XVIII,esta casa é desde os anos 70,propriedade de José Ramoa Ferreira,português de Braga dos versos de Vasco de Lima Couto.Encontra-se aqui guardados objectos pessoais e colecções de arte
Durante séculos,quando o transporte de mercadorias se fazia predominantemente por via fluvial,Constância foi um importante porto e um entreposto de comércio,na confluência dos rios Zêzere e Tejo.
Tu,que dormes,espírito sereno,
Posto á sombra dos cedros seculares,
Como uma levita á sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno,
Acorda! é tempo! O sol,já alto e pleno,
Afuguentou as larvas tumulares...
Para surgir no meio desses mares,
Um mundo novo espera só um aceno...
Escuta! É a grande voz das multidões!
São teus irmãos,que se erguem!São canções...
Mas de guerra...E são vozes de rebate!
Ergue-te pois,soldado do futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador,faze espada de combate!
Antero de Quental.
Rio zêzere bravo e manso