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segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
sábado, 25 de dezembro de 2010
sábado, 18 de dezembro de 2010
Férias.
sexta-feira, 17 de dezembro de 2010
Natal...
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
O Amor é Muito Difícil
Penso que o amor é muito difícil. Existem muitos obstáculos a que possa ser o absoluto que é. A palavra amor é uma palavra muito gasta, muito usada, e muitas vezes mal usada, e eu quando falo de amor faço-o no sentido absoluto... há uma série de outros sentimentos aos quais também se chama amor e que não o são. No amor é preciso que duas pessoas sejam uma e isso não é fácil de encontrar. E, uma vez encontrado, não é fácil de fazer permanecer.
José Luís Peixoto, in 'Notícias Magazine (2003)'
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
Natal é sempre que um homem quiser...
A vida renova
com vida nova
e só assim faz sentido
nascer
viver
morrer
mas para que a vida faça sentido
é preciso dar sentido á vida...
Não interessa apenas dizer
de palavras está o mundo cheio
há que fazer
por nós
pelos outros
para que possamos todos viver
em harmonia
paz
e alegria...
O natal está aí
crianças no aconchego do seu lar
escrevem cartas ao pai Natal
no bairro de lata
ouvem-se crianças a chorar
querem comer não têm pão
rezam e não sabem porque razão
uns têm tudo
e outros não...
E no interior do meu ser
sinto o grito
do poeta
Natal é sempre
que um homem quiser...
terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Vida.
Vejo-te tão pequenino
mas sei que serás grande
no amor
na humildade
no respeito
a vida é um circo
serás mais um actor
sentirás tristeza
alegria e amor
dentro do teu peito...
Quero para ti
uma nova vida
um novo sentir
sempre que precisares de mim
eu estarei aqui
para te guiar pela verdade
mostrar como é simples
a sinceridade
que nem sempre o mundo
é cor de rosa
também há falsidade...
Quero que cresças em paz
com carinho
e que todas as crianças
tenham o seu ninho
que vais á escola
que jogues á bola
que respeites o teu professor
para que sejas um homem
seja aonde for...
segunda-feira, 13 de dezembro de 2010
Chegou a cegonha...
domingo, 12 de dezembro de 2010
Os círculos da vida...
sábado, 11 de dezembro de 2010
Não há Nada que Resista ao Tempo
Não há nada que resista ao tempo. Como uma grande duna que se vai formando grão a grão, o esquecimento cobre tudo. Ainda há dias pensava nisto a propósito de não sei que afecto. Nisto de duas pessoas julgarem que se amam tresloucadamente, de não terem mutuamente no corpo e no pensamento senão a imagem do outro, e daí a meia dúzia de anos não se lembrarem sequer de que tal amor existiu, cruzarem-se numa rua sem qualquer estremecimento, como dois desconhecidos.
Essa certeza, hoje então, radicou-se ainda mais em mim.
Fui ver a casa onde passei um dos anos cruciais da minha vida de menino. E nem as portas, nem as janelas, nem o panorama em frente me disseram nada. Tinha cá dentro, é certo, uma nebulosa sentimental de tudo aquilo. Mas o concreto, o real, o número de degraus da escada, a cara da senhoria, a significação terrena de tudo aquilo, desaparecera.
Miguel Torga, in "Diário (1940)"
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
A Realidade do Amor
Que sempre existam almas para as quais o amor seja também o contacto de duas poesias, a convergência de dois devaneios. O amor, enquanto amor, nunca termina de se exprimir e exprime-se tanto melhor quanto mais poeticamente é sonhado. Os devaneios de duas almas solitárias preparam a magia de amar. Um realista da paixão verá aí apenas fórmulas evanescentes. Mas não é menos verdade que as grandes paixões se preparam em grandes devaneios. Mutilamos a realidade do amor quando a separamos de toda a sua irrealidade.
Gaston Bachelard, in ' A Poética do Devaneio'
quinta-feira, 9 de dezembro de 2010
O tempo já não dá tempo ao tempo ...
O tempo passa
como a água do rio
no aconchego do seu leito
escoa lágrimas da vida
de dentro do peito...
Tempo que tudo arrasta
intemporal para os amantes
entre alegria e tristezas
vida de incertezas
nada deixas como antes...
Deixas marcas
feridas por cicatrizar
boas recordações
muitas emoções
e segues sem parar...
Corres e desgastas
como as pedras do rio
desgastadas pela corrente
como um amor fugidio
e segues em frente...
O tempo já não dá tempo ao tempo
o tempo que era já se foi
são apenas os momentos
parados no tempo
que por vezes dói...
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
O meu acordar...
A vida é um sonho
do que o amor é sonho
é o adormecer abraçado de fantasia
é o sonhar em amar
de noite e de dia...
É crer no amor e nos sonhos
em noites tristes
em dias risonhos
é amar-te
é sonhar que existes...
És sono e sonho
no meu adormecer
és vida e meu fado
insónia em noite de lua cheia
o meu renascer...
És a esperança
do meu acordar
tempestade bonança
o sol que nasce
o meu respirar...
És sonho sonhado
és a noite e o meu dia
meu sonho acordado
a minha alegria...
És o meu jardim
a minha flor
sonho do tamanho do mundo
és polén do meu amor
o meu sentir profundo...
E tu já não és um sonho
és apenas o meu sonhar
a razão da minha vida
a minha flor preferida
o meu acordar...
terça-feira, 7 de dezembro de 2010
Presente.
segunda-feira, 6 de dezembro de 2010
Desejo de te amar...
Na lareira onde me aqueço
vejo-te meu anjo
com asas de fogo
não sei se te mereço
sei apenas que te amo
que nunca te esqueço...
Nas chamas quentes
aconchego meu corpo no teu
nossos corpos ausentes
mas que se sentem
no fogo que ardeu...
Lareira incandescente
o rubor da minha face
meu coração quente
o querer somente
um feliz desenlace...
Na fogueira do nosso amor
sinto o teu ardor
o fogo a crepitar
as chamas do meu vigor
o desejo de te amar...
domingo, 5 de dezembro de 2010
Excesso de Volúpia
A volúpia carnal é uma experiência dos sentidos, análoga ao simples olhar ou à simples sensação com que um belo fruto enche a língua. É uma grande experiência sem fim que nos é dada; um conhecimento do mundo, a plenitude e o esplendor de todo o saber. O mal não é que nós a aceitemos; o mal consiste em quase todos abusarem dessa experiência, malbaratando-a, fazendo dela um mero estímulo para os momentos cansados da sua existência.
Rainer Maria Rilke, in 'Cartas a um Jovem Poeta'
sábado, 4 de dezembro de 2010
sexta-feira, 3 de dezembro de 2010
Lembro-me de ti...
O dia amanhece branco , frio
lembro-me de ti
minha alma quente
de contente sorri...
A neve cai
inspiro os cheiros da vida
a tempestade acalma
apenas rumores
de pássaros silenciosos
cantando o silêncio das flores...
Da minha janela
olho o mundo
nuvens brancas libertam pedaços do céu
que flutuam entre a esperança e o temor
fecho os olhos
respiro fundo
sinto o amor...
quinta-feira, 2 de dezembro de 2010
Antonio Poteiro - Bumba Meu Boi
Blogagem colectiva.
Minha Ideia é Meu Pincel
Bumba,bumba meu boi
toca a bumbar
hoje é dia de festa
vamos lá dançar
Dança o Bastião
a pastorinha e o dono do boi
padre,doutor e sacristão
sempre assim foi.
Dança o amo,dono da fazenda
pai Chico e Catirina
que espera uma prenda
comer lingua do boi fininha.
Dança os vaqueiros
indio,india e caboclo
senhoras e cavalheiros
todo o mundo dança neste circo.
E nesta roda viva
bumba e toca a bumbar
nada de andar á deriva
ter sempre par para dançar.
Neste foclore de cores
tudo acaba em bem
todos são vencedores
e o boi não é para ninguém.
Minha Ideia é Meu Pincel
Bumba,bumba meu boi
toca a bumbar
hoje é dia de festa
vamos lá dançar
Dança o Bastião
a pastorinha e o dono do boi
padre,doutor e sacristão
sempre assim foi.
Dança o amo,dono da fazenda
pai Chico e Catirina
que espera uma prenda
comer lingua do boi fininha.
Dança os vaqueiros
indio,india e caboclo
senhoras e cavalheiros
todo o mundo dança neste circo.
E nesta roda viva
bumba e toca a bumbar
nada de andar á deriva
ter sempre par para dançar.
Neste foclore de cores
tudo acaba em bem
todos são vencedores
e o boi não é para ninguém.
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