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sábado, 20 de abril de 2013

Memória do teu corpo.

Tenho nas mãos
a memória do teu corpo
adio o sonho
invento palavras
escondo o meu rosto
por detrás de um ar risonho
escondendo o meu desgosto...

Nem sempre se ama
quando se quer
flutuo nas incertezas
tacteando os meus pensamentos
no teu corpo
mulher...

quarta-feira, 17 de abril de 2013

terça-feira, 16 de abril de 2013

Um só corpo....

Na escuridão do frio
ajoelho-me à lareira
reacendo o fogo
apagado por completo
o amor jaz nas cinzas...

Acendo as chamas do amor
nas labaredas
o teu sorriso
ilumina o meu caminho
esqueço a dor...

Quero adormecer no teu leito
sermos um só corpo
aquecer-me na tua boca quente
resguardar-me no teu peito
amar-te eternamente....

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Literatura.


Os Miseravéis , Victor Hugo

(Os miseráveis) é uma das principais obras escritas pelo francês Victor Hugo no século XIX, também autor de “Os Trabalhadores do Mar” e “O Corcunda de Notre Dame” entre outras obras, que narra a situação política e social francesa no período da Insurreição Democrática em 5 de junho de 1832 através da história de Jean Valjean.  
No tribunal de Faverolles, França, Jean Valjean é condenado a passar 10 anos nas galés, por roubar comida. Após cumprir a pena é posto em liberdade condicional, sendo que se não se apresentar regularmente descumprirá os termos da condicional e ficará preso por toda a vida. Logo Valjean se sente marginalizado por todos que encontra, pois carrega o “passaporte amarelo” que o identifica como um ex-presidiário. Valjean só é ajudado pelo bispo Bienvenu , mas em vez de se mostrar grato ele rouba toda a prataria do bispo. Logo é preso, pois as peças de prata tinham o brasão do bispo. Quando Valjean é levado pelos soldados até a presença de Bienvenu, este diz que deu a prataria para Valjean e ainda diz que ele esqueceu de levar os castiçais. Esta demonstração de bondade faz Valjean voltar a crer nas pessoas. Após alguns anos, Valjean torna-se um próspero empresário, o prefeito da cidade e um homem respeitado pela sua bondade, chegando até mesmo a adotar Cosette . Ele é realmente um pai, em parte para se redimir de ter se expressado mal e ter deixado Fantine , a mãe de Cosette, ter sido despedida da sua fábrica, que ficou em razão disto com a saúde muito abalada e ter perdido por anos a guarda da filha. Um dia Valjean vê um aldeão preso embaixo de uma carroça pesada, e com uma força que parece ser sobre-humana, a levanta usando suas costas, o que permite que homem seja salvo. O chefe de polícia do local, Javert , que cumpre a lei ao pé da letra sem a menor clemência, assiste este feito, que o faz lembrar que um prisioneiro de galé que ele encontrou uma vez. Ele investiga o passado do prefeito e o identifica como Jean Valjean, um criminoso procurado pois nunca se apresentou para cumprir os termos da condicional. Porém fica confuso quando um prisioneiro retardado que será julgado afirma ser Jean Valjean. Quando o julgamento estava em andamento alguns prisioneiros afirmam que ele é Valjean, mas o verdadeiro Jean Valjean, que estava no tribunal, diz que o acusado é inocente, pois ele é Jean. Isto fará Javert iniciar uma caçada sem tréguas para prender Valjean, pois a lei tem de ser cumprida. 

sábado, 13 de abril de 2013

Vem ao meu encontro.



Vem ao meu encontro
transforma o teu mar no meu
mistura as tuas águas nas minhas
juntos seremos um oceano de amor
e neste mar imenso
seremos apenas um só...

Navegaremos rumo ao sol nascente
e no universo do amor
transportaremos o sol pelo mar adentro
para que nos aqueça e ilumine
nas vagas da tristeza
nas marés da dor...

Vem ao meu encontro
abraça-me e sente o que tenho para te dar:
um oceano de flores de todas as cores
o meu peito para que adormeças nos teus sonhos
para que possas navegar
no nosso mar de amar...

Vem ao meu encontro
neste mar que cante e chora
e no marujar das ondas
atracaremos na ilha dos sonhos
e nos amaremos até ao nascer da aurora...

sexta-feira, 12 de abril de 2013

O toque das minhas mãos.




Encaixo-me nos teus braços
abraçado desfruto
do calor do teu corpo
pressiono o meu corpo contra o teu
tua pele arrepiada
alisa-se sob o calor
do toque das minhas mãos...

Ah!Como me
dói-me o coração
de te amar tanto...

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Tu...





Tu és
o meu poema de amor
balada dos meus sonhos
canção de embalar
palavras que escrevo
neste imenso mar de amar..

És o mar que reinventei
miragem neste imenso azul
ondas que enrolam ao vento
em águas salgadas de lágrimas
num amor que invento...

Tu
és o poema
que gostava de escrever
de amar até morrer...

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Não acordes meu amor.



Deixa que te diga no teu sono
o quanto te amo
enquanto dormes nos meus braços
posso dizer-te coisas loucas
que os teus sonos entenderão.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Pecados de amor...


O amor deveria perdoar todos os pecados, menos um pecado contra o amor. O amor verdadeiro deveria ter perdão para todas as vidas, menos para as vidas sem amor."

Oscar Wilde

sábado, 6 de abril de 2013

O livro,a janela e a noite...

Fechei o livro
fui à janela
a noite é enorme...

Literatura.



Sinopse
"Orgulho e Preconceito" é, sem dúvida, uma das obras em que melhor se pode descobrir a personalidade literária de Jane Austen.
Com o fino poder de observação que lhe era peculiar, a autora dá-nos um retrato impressionante do que era o mundo da pequena burguesia inglesa do seu tempo:um mundo dominado pela mesquinhez do interesse, pelo orgulho e preconceitos de classe.
Esses "orgulho" e "preconceito" que, no romance, acabam por ceder o passo a outras razões com bem mais fundadas raízes no coração humano.
Uma obra intemporal.
Orgulho e Preconceito de Jane Austen

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Dá-me a tua mão!




Dá-me a tua mão
para que sinta um pouco mais de mim
povo-a a minha solidão
agora que as palavras secaram
dá-me um pouco de ti...

Podes dar-me o que sentes
podes dar-me o que tens
envolve-me nos teus sentimentos
dá-me a tua mão
outros ventos...

Dá-me a tua mão
Para que eu me construa de novo
de mão dada vem à minha vida
transporta-me à emoção
por ti sentida...

(Manuel Marques Arroz)

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Acaso.

Quer queiramos ou não,
a nossa existência resume-se a uma sucessão de instantes passageiros aprisionados entre o (tudo)
que ficou para trás e o (nada) que temos pela frente...

quarta-feira, 3 de abril de 2013

Desespero...

Preciso desesperadamente de te esquecer,
como preciso desesperadamente de te abraçar...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

sábado, 30 de março de 2013

Lágrimas de amor.


Da tua ausência
é feita a minha vida
amor que ficou não sei onde
escuto a voz do silêncio
e tu sempre mais longe...

Da tua ausência
é feito o meu sofrimento de te perder
sofro de não te ver...

Fala
ouvir-te-ei
ainda
existirão lágrimas para chorar...

quinta-feira, 28 de março de 2013

Sonhos...



"Alguns têm na vida um grande sonho e faltam a esse sonho.Outros não têm na vida nenhum sonho,e faltam a esse também."

(Fernando Pessoa)

terça-feira, 26 de março de 2013

Literatura.



Herzog de :Saul Bellow.

Na meia-idade, em crise na profissão, traído pela mulher, que o trocou por seu melhor amigo, Moses Herzog, um judeu, sente sua sanidade vacilar. Às voltas com uma fogosa nova namorada, com a tentativa inglória de conquistar a guarda da filha pequena e com um livro de filosofia que nunca termina, Herzog imagina que escreve cartas (jamais enviadas) a parentes, amigos, inimigos e grandes personalidades vivas ou mortas, como o presidente Dwight Eisenhower e o filósofo Friedrich Nietzsche.

Nessas “cartas” conta do seu primeiro casamento, de seu próprio caso fora do casamento e em geral, da angústia da vida contemporânea.
Bellow constumava dizer que as pessoas não se dão conta de que convivem muito mais com suas próprias ideias do que convivem com o mundo externo. E é isso que seu livro retrata: as progressivas imaginações de Herzog.

sábado, 23 de março de 2013

Para ti:



Terás sempre um cantinho dentro do meu coração
desde que te sinta cá dentro
sou um afortunado
mas também te podes deslocar para onde quiseres e aninhares-te em qualquer canto
desde que te sinta cá dentro
sou feliz...

terça-feira, 19 de março de 2013