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terça-feira, 2 de junho de 2015

Desfolhando-te, eu sei como te amar



Perco-me nos caminhos e só a noite me o rumo
falo de ti porque a memória do tempo e dos sonhos
me ouve nos desejos do que não te digo...

Deixa que me encontre em ti
quando já nada me resta
de acordar,com o teu acordar...

Deixa-me voltar a sentir o vento
apenas no silêncio clandestino da nossa memória
desfolhando-te, eu sei como te amar...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 29 de maio de 2015

Não há noite que não te encontre...




Entre ilusões vagueio pensativo na noite
sempre que o silêncio me abraça sinto a tua falta
já não sei descrever os teus olhos...

Tua voz vem de dentro da noite
és sonho dum tempo distante
de ti guardo o gesto soletrando as lágrimas …


Existem noites em que os lobos ficam em silêncio
toda a vastidão da noite é nossa
é o silêncio que não dorme
e não há noite que não te encontre...


Manuel Marques (Arroz)

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Somos partes perdidas de um só...


O tempo escoa-se no poema
poema onde te busco
em noites que nunca morrem ...

Já nada pode destruir o nosso amor
insustentável, único
somos partes perdidas de um só...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 24 de maio de 2015

Eu sou a noite tu és o sonho...


A noite chora no céu a nossa solidão
e nas noites da tua ausência
amo-te sem poder olhar os teus olhos...

Eu sou   a noite tu  és o sonho
o meu desejo de ti  é a   eternidade
e nas noites em que tu moras
corre-me no corpo a felicidade...

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 19 de maio de 2015

Esta saudade tua e minha será sempre nossa...

Dói-me  a alma quando estou só
tu chegas e o tempo escoa-se como num sonho
amo-te,preciso de ti  para ser eu...

Ninguém conhece as noites como nós
entrego-te os meus sonhos,os meus segredos
desejo do teu corpo,noite de sedução...

e esta saudade tua e minha  será sempre nossa
vem, ama-me
além  de toda a solidão ...

Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 15 de maio de 2015

Num tempo teu e meu...


Agitada pelo vento a noite vai sumindo
fogem-me por entre os dedos os instante do amor
recordações perdidas do que nunca existiu...

Em cada noite , cada sonho
há uma viagem que ultrapassa o tempo
num tempo teu e meu
de eternidade...


Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 12 de maio de 2015

Noites que correm dentro de mim...


Debruce-me sobre os teus lábios
quebrando o meu silencio
não sei se existes ou se te sonho...

Meu corpo alimenta-se do meu desejo de ti
e no escuro vazio do teu olhar
repousa a ilusão das noites que correm dentro de mim...

Não tarda que o luar amanheça numa alvorada nua
mas o teu corpo existe
para lá dos sonhos ,para lá da noite
para lá da Lua...

 Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 8 de maio de 2015

Cais...

Há um resto de ti ,que ainda arde para além das chamas
e  são tantos os silêncios do amor
não sou mais que um cais de partidas...

Como resta ainda nesta noite a  ilusão
o meu caminho são todos os teus passos
 a madrugada e esta solidão…

Manuel Marques (Arroz)

terça-feira, 5 de maio de 2015

Vem meu amor, vem escutar o silêncio...



No silêncio feito de esperança
tudo se perde na noite dos sonhos
que importa sermos uma só noite
a noite é a noite
e é nos meus sonhos que te beijo...

Sinto dor, meu amor
quase saudade
é a insónia nocturna da memória

Vem meu amor
vem escutar o silêncio
que a noite chega apenas para nós...

 Acorda!
aonde estão as sonhos que te ensinaram a amar...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 2 de maio de 2015

Tempo...



Há-de vir uma noite em que o meu sonho seja vazio
de amor, de tempo
do nosso tempo
como é amargo não poder guardar-te...

Fica apenas a tua imagem
o passado
tempo a que sempre regressamos
e só no sonho o tempo ainda é nosso...


Manuel marques (Arroz)

quinta-feira, 30 de abril de 2015

Noite...



Abro as janela para que entrem as estrelas
e vejo por toda a parte a sombra do teu vulto
o vento desfolha os meus sonhos
segue-me a noite e os meus desejos...

Amo a noite
porque é na noite que te amo
a fome que sinto é de ti
na memória do teu corpo
noites sem fim...

Nas minhas mãos vazias continuas
em noites de amor sem o teu corpo
não vem de ti esta tristeza
mas se não sonho
a solidão fá-lo por mim...

Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 24 de abril de 2015

No teu corpo a noite é um silêncio cheio de esperança...


Entre o navegar do sono e da memória procuro-te
no meu sonho tu flutuas
pernoitas em mim ...

No teu corpo a noite é um silêncio cheio de esperança
noite de lua,nua
de amor onde me deito com teu corpo de luz...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 17 de abril de 2015

Teu corpo , meu sonho nu...


A noite, caindo em silêncio
vai povoando a minha solidão
tudo se veste da cor dos teus olhos
a Lua a noite
os sonhos...


Fica-me na boca o crescente desejo de te beijar
teu corpo , meu sonho nu
hoje reservo a noite inteira para te amar...


Manuel Marques (Arroz)

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Sou saudade de mim !


A minha alma baixinho chora
há toda uma vida de incerteza
dentro e fora da minha janela...

No abismo do meu olhar
derramo os ais da minha alma
alheio ao mundo,sou saudade de mim...

Manuel Marques (Arroz)

domingo, 5 de abril de 2015

Pensei que as estrelas eram minhas...


Como sempre chegas com o diluir da noite
num olhar de mulher
um olhar que me ilumina
desfolhando ilusões ...

Pensei que as estrelas eram minhas só por te amar
que o Sol quando brilhava era a luz do teu olhar
mas no nosso silêncio perdi-me dentro de mim..

Manuel Marques (Arroz)

quarta-feira, 18 de março de 2015

Paraíso imperfeito !




O mar é imenso
o amor é o céu inteiro
mas o meu amor é maior...

Nosso amor é assim
paraíso imperfeito
e quando o amor morrer dentro de ti
serás minha até ao fim dos sonhos...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 13 de março de 2015

Contigo aprendi a amar...

Pegavas-me na mão
e  protegias-me com o teu olhar
dizias que me amavas
eu sorria...

Atravessava a noite apenas
para te olhar, tocar-te
contigo vinha a madrugada
e a nudez do teu corpo...

Foi contigo que aprendi a amar
quando tocava o teu corpo
e olhava os teus olhos...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 7 de março de 2015

As noites que não tivemos juntos...

Viraste-te para o outro lado e sumiram-se os sonhos
se fez noite entre nós dois
e ficaram perdidas as noites que não tivemos juntos...

Quero destruir o silêncio
semeá-lo com sonhos de amor
amando-te  fazemos juntos a noite
para ti meu amor é cada sonho
e cada sonho alivia a minha dor...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 1 de março de 2015

A noite e o silêncio que nos une...

Tu és a minha dor
o Sol e a chuva
tu és a saudade...


Todos os caminhos me servem
em todos os caminhos te amarei
e quando a noite vier
O sonho é para nós o amor...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Meu corpo no teu corpo adormecido...

O meu desejo traz o perfume dos teus sonhos
e agora que a noite se insinua
invento para ti a loucura e o amor...

Meu corpo no teu corpo adormecido
nas minhas mãos vazias continua
teu corpo vem como vem a noite
eu vivo da esperança  e da luz do teu amor...


E quanto mais te perco mais te encontro
O meu peito abriga o teu amor e morre...


Manuel Marques (Arroz)