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sábado, 14 de fevereiro de 2015

Meu corpo no teu corpo adormecido...

O meu desejo traz o perfume dos teus sonhos
e agora que a noite se insinua
invento para ti a loucura e o amor...

Meu corpo no teu corpo adormecido
nas minhas mãos vazias continua
teu corpo vem como vem a noite
eu vivo da esperança  e da luz do teu amor...


E quanto mais te perco mais te encontro
O meu peito abriga o teu amor e morre...


Manuel Marques (Arroz)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2015

Resta-me uma estrela...


Perdem-se os meus olhos no vazio da noite
Olho a estrela que te resta
estrela que brilha num céu cinzento
meu corpo treme de desejo
amo-te...


Mas tudo é deserto nas minhas entranhas
minha alma é vazia
no meu vazio nasce a minha fantasia
te dou um Céu Cheio de Estrelas...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 1 de fevereiro de 2015

Escrevo este poema de lágrimas e silêncio em nome do Amor que não houve...




Ardem no meu coração os sonhos
e esse fogo que me queima
é a dor do teu olhar calado...

Quando à noite ficamos sós
o passado é um tempo que não passa
sonho o amor em silêncio
perco-me dentro de nós...

Deixa-me morar em ti mais uma noite
deixa-me ficar
fica em mim meu amor....



Manuel Marques (Arroz)

segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

Mas o teu corpo agora é vento ...



Deu-me saudade do tempo em que teu corpo
vinha todas as madrugadas adormecer no meu...

Mas o teu corpo agora é vento
o teu corpo  é apenas saudade
saudade que me magoa...


Mas é também no teu corpo que corre
o amor que me alimenta...


Manuel Marques (Arroz)

domingo, 18 de janeiro de 2015

Procuro na noite colher o teu amor...



Procuro-te nas trevas silenciosas da noite
nas horas sem fim sem amor algum
como a noite é longa !
A minha alma rasgou-ma a solidão...

Manuel Marques (Arroz)

sábado, 10 de janeiro de 2015

Saudade és tu...

A minha saudade tem lágrimas de sal
o cheiro do teu perfume
quando dormias nos meus braços...

A minha saudade és tu
o sonho
é o teu corpo nu
que desejo ardentemente...

És a minha saudade
eterna ausente
é o teu corpo  esta saudade
com que sonho loucamente...


Manuel Marques (Arroz)

sábado, 3 de janeiro de 2015

Amar dói !

Quero escutar a tua voz na escuridão da noite
ouvir-te em cada silêncio
despertar do amor que não dorme...



De onde vem este amor que me rasga por dentro
em que a alma se funde com a dor
onde há  desejo e pecado
que arde sangra e dói...



Manuel Marques (Arroz)