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quinta-feira, 21 de julho de 2011

Literatura.


Sinopse

Pedro Rosa Mendes, repórter galardoado do "Público", partiu em Junho de 1997, com uma bolsa de criação literária do Centro Nacional de Cultura, mochila às costas, máquina fotográfica e gravador, para uma viagem de Namibe, ao sul de Angola, onde se situa a Baía dos Tigres, a Quelimane, Moçambique, atravessando o continente Africano de costa a costa, à semelhança de Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens, por picadas, rios e caminhos de ferro. Regressaria três meses e meio depois desta viagem, carregado de histórias bastantes diferentes das que aqueles exploradores certamente encontraram. Histórias de ódio e de horror, de crueldade, num continente onde uma guerra sem fim à vista, tem vindo a aniquilar cada vez mais gente. Em mais de quatrocentas páginas, "Baía dos Tigres" é um relato dessas histórias, como diz Alexandra Lucas Coelho no suplemento Leituras, do "Público", «barroco, denso, infernal. Fino, claro, transparente. Como acontece aos homens ser.»

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Para os Amigos




De entre todos, apenas vós
tendes direito a ver-me
fracassar. Onde caio
entre a vossa irónica
doçura implacável, convosco
partilho o pão e o espaço
e a rapidez dos olhos
sobre o que fica (sempre)
para dar ou dizer.
E de vós me levanto
e vos levo pesando
e ardendo até onde
me ajudais a ser
melhor ou talvez
menos só.

(Vítor Matos e Sá.)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"A vida é uma coisa, o amor é outra.




A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um minuto de amor pode durar a vida inteira."

(MEC)

domingo, 17 de julho de 2011

Eternamente verde.



Vou plantar o planeta
de verde
num mundo verde
de esperança
semear para colher
maduro
colher os frutos
da vida
no futuro
de um criança...
Verde são os anos
do amor
que chega e parte
verde
dos nossos enganos
dos amores simples
ingénuos
sem arte...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Verso e reverso...



desligo-me
mas não consigo
continuas presente
no meu desejo
ardente...

Assim como a Lua
as estrelas a brilhar
a rua
o Céu
e o mar...

Fazes parte
do meu universo
és a minha sombra
o meu reflexo
o verso e o reverso...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nua.




Mulher nua
teu corpo flutua
no rio da minha mente
amada e desejada
por toda a gente...

corpo delicado
intemporal
bonança
corpo desflorado
que o vento embala na dança...

Corpo nu
quente
és água da corrente
sonho
e desejo
em minha mente...

Nua
reflexos da lua
cheirosa
raios da aurora
em tons de rosa...

Mulher nua
teu corpo
teus desejos
que eu quero
e cubro de beijos...

domingo, 10 de julho de 2011

devaneio...



Os meus sonhos são
o azul do mar
azul do mundo
azul do céu
o amor profundo...

São sonhos com cor
arco íris e flores
sou um sonhador
que vende sonhos
de todas as cores...

Alimento o meu espírito
com devaneio e quimera
sonhos azuis
de várias cores
cor da primavera...

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No meu gadget de seguidores apenas aparece o nº de pessoas que me seguem.Têm se adicionado mais seguidores á quais desde já agradeço e envio o meu abraço sincero de amizade.Agradecida que me deixassem em caso de terem blog, o vosso link na caixa de comentários.
As minhas desculpas pois sou alheio ao problema.

sábado, 9 de julho de 2011

Desafios...




"Encontrar o amor é o segundo desafio da nossa vida. O primeiro, nunca lhe dizer adeus."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Seguidores.




O meu gadget de seguidores sumiu novamente, se o encontrarem por aí mandem-mo de volta.

Obrigada.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Esse vestido teu...



Teu roxo vestido
vermelho de paixão
de seda ou de chita
mulher bonita
minha perdição...

Corpo transpirado
roxo de paixão
vestido moldado
corpo desejado
minha ilusão...

Sensual exuberante
num corpo que não é meu
de seda ou de chita
decote provocante
esse vestido teu...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cântico ao Amor...




Somos na obra do Mundo
um corpo em carne e desejo
que alimenta de alquimia
o tumulto do vento
que o tempo do teu corpo espalha
ao passar.

És mar,
és rainha
és o sol da tarde confidente
és acácia perfumada
companheira coroada
voz de inquietação
és insónia de seda
nas paredes do meu corpo.
Sulcas a lembrança
batalhas a meu lado
vives comigo às escondidas
mesmo no dia
do meu suicídio.

Recordas-me a tarde
nos Champs Elysées
mas também em Roma, Veneza ou Madrid
minha companheira coroada
minha acácia perfumada
trazes a tarde incendiada trazes
a tarde no teu olhar
lembras a praia
onde nas ondas mergulhámos,
vem contigo a madrugada
beijada de carícias,
meus olhos não se cansam
são fruto do teu reino
oh sempre bela
oh sempre rainha,
tua palavra determinante
tuas mãos determinadas
tua alma vibrante
tua boca de eternidade
minha acácia perfumada
minha coluna rainha
falas comigo baixinho
dás-me tua vontade em surdina.

Se tens trinta, quarenta ou cinquenta,
os anos que importam
vem esta tarde comigo
dádiva natural
minha rainha da noite
rainha coroada
vem sem eu saber
se Deus existe ou morreu
minha acácia perfumada
traz teus olhos de luar
traz tuas mãos abençoadas
traz teu andar sufocante
dá-me a tua última palavra
deixa-me beijar teu rosto
vem repartir nosso fado
vem rosa branca de amor
vem minha acácia florida,
vem!
Antes que o céu se levante.

Carlos Melo Santos,

domingo, 3 de julho de 2011

Saudade...

"Existem manhãs em que abrimos a janela e temos a impressão de que o dia nos está esperando."
Hoje acordei com saudades do mundo e de todos vós.




Para todas as minhas leitoras e leitores,para todas a minhas amizades e não amizades,
um abraço do tamanho do mundo.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um Livro...





Brincadeira sugerida pela Denise do blog Tecendo Idéias http://baliar.blogspot.com .
Escolher um livro, abrir na página da sua idade e escolher um trecho,ilustrando o post com uma bela imagem.Quem quiser participar é só levar o selo, que está aí em cima.





Livro.

Dom Casmurro de Machado de Assis
Pág.56

Levantei os lhos ao céu,que começava a embruscar-se ,mas não foi para vêlo coberto ou descoberto.Era ao outro céu que eu erguia a minha alma;era ao meu refúgio,ao meu amigo.Então disse de mim para mim:
-Prometo rezar mil padre-nossos e mil avé-marias,se José Dias arranjar que eu não vá para o seminário.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Literatura


Sinopse:

Este é um romance sobre a intolerância. Este texto notável, publicado no ano de 1899, descreve o ciúme de um homem, o advogado bento santiago - o bentinho -, por sua mulher, capitolina - a capitu. Dentro desta aparente simplicidade, esconde-se, afinal, um dos mais brilhantes ensaios sobre a intolerância, sobre um homem que não pode suportar que sua mulher seja mais mulher do que ele é um homem. Dom casmurro é, sem favor nenhum, um dos romances mais importantes da história das literaturas.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Como é que se Esquece Alguém que se Ama?




Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Sim, é louco."




O amor ou é louco ou então não é nada."

sábado, 25 de junho de 2011

É assim que te quero, amor




Assim, amor, é que eu gosto de ti, tal como te vestes e como arranjas os cabelos e como a tua boca sorri, ágil como a água da fonte sobre as pedras puras, é assim que te quero, amada, Ao pão não peço que me ensine, mas antes que não me falte em cada dia que passa. Da luz nada sei, nem donde vem nem para onde vai, apenas quero que a luz alumie, e também não peço à noite explicações, espero-a e envolve-me, e assim tu pão e luz e sombra és. Chegastes à minha vida com o que trazias, feita de luz e pão e sombra, eu te esperava, e é assim que preciso de ti, assim que te amo, e os que amanhã quiserem ouvir o que não lhes direi, que o leiam aqui e retrocedam hoje porque é cedo para tais argumentos. Amanhã dar-lhes-emos apenas uma folha da árvore do nosso amor, uma folha que há-de cair sobre a terra como se a tivessem produzido os nosso lábios, como um beijo caído das nossas alturas invencíveis para mostrar o fogo e a ternura de um amor verdadeiro.

(Pablo Neruda)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Um sorriso é meia vida.




De sorriso olhava a vida
de meio sorriso ou inteiro
tanto fazia
a vida é um sorriso
um sorriso é meia vida.

Amava o próximo e sorria
amava o amor
porque o sentia
com um sorriso interior
sorria sorria...

Olhava o mundo
e queria
que todo o universo sorrisse
com um sorriso profundo
com inteiro ou meio sorriso
tanto fazia.