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segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Literatura.
Sinopse
Durante o século XIX, entre Turim, Palermo e Paris, encontramos uma satanista histérica, um abade que morre duas vezes, alguns cadáveres num esgoto parisiense, um garibaldino que se chamava Ippolito Nievo, desaparecido no mar nas proximidades do Stromboli, o falso bordereau de Dreyfus para a embaixada alemã, a disseminação gradual daquela falsificação conhecida como Os Protocolos dos Sábios de Sião (que inspirará a Hitler os campos de extermínio), jesuítas que tramam contra maçons, maçons, carbonários e mazzinianos que estrangulam padres com as suas próprias tripas, um Garibaldi artrítico com as pernas tortas, os planos dos serviços secretos piemonteses, franceses, prussianos e russos, os massacres numa Paris da Comuna em que se comem os ratos, golpes de punhal, horrendas e fétidas reuniões por parte de criminosos que entre os vapores do absinto planeiam explosões e revoltas de rua, barbas falsas, falsos notários, testamentos enganosos, irmandades diabólicas e missas negras. Óptimo material para um romance-folhetim de estilo oitocentista, para mais, ilustrado com os feuilletons daquela época. Há aqui do que contentar o pior dos leitores. Salvo um pormenor. Excepto o protagonista, todos os outros personagens deste romance existiram realmente e fizeram aquilo que fizeram. E até o protagonista faz coisas que foram verdadeiramente feitas, salvo que faz muitas que provavelmente tiveram autores diferentes. Mas quando alguém se movimenta entre serviços secretos, agentes duplos, oficiais traidores e eclesiásticos pecadores, tudo pode acontecer. Até o único personagem inventado desta história ser o mais verdadeiro de todos, e se assemelhar muitíssimo a outros que estão ainda entre nós. Um romance fantástico, de um autor que uma vez mais mostra saber como nenhum outro combinar erudição, humor e reflexão.
O Cemitério de Praga de Umberto Eco
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14 comentários:
Hummmm....me deu água na boca...será que já encontro no Brasil? Vou procurar...mais um pra minha looooonga lista...beijos, obrigada pela dica,
Já o li mas, sinceramente.., não gostei. No início achei que a ideia era boa e tinha potencial para ser desenvolvida mas, não gostei da forma como Umberto Eco o fez!
Bem me parece muito cruel, mas não deixa de ser inferessante. Beijos
Oi meu lindo amigo!
Vim te visitar e convidar para ir ao meu blog deixar uma palavrinha para um amigo querido. Um dia quero ler este livro.
Bjs
Oh sodade do cê!
Bjs.
Humm, fiquei curiosa!
Se ainda continuas, um resto de boas férias.
Beijinho
Olá Manuel!
de Humberto Eco, li apenas "O Nome da Rosa" e o "O Pêndulo do Foucauld",gostei dos dois.
beijo,
Mara
Olá, meu querido amigo
Adorei a dica do livro. Pelo que li na sinopse é o tipo de leitura que eu amo e não tiro o olho!!!
Qdo li o título do post, me reportei para a Praga de 2007, onde conheci esse famoso cemitério enterrado no coração da cidade.
Bjs e saudades!!!
Espero que vc tenha tido um domingo dos pais maravilhoso!Parabéns pelo seu dia!
Manuel estimado amigo...
um kandando embebido em votos de continuação de umas óptimas férias.
inté!
Ubunto para todos vós.
Vim conhecer teu blog e agradecer tua visita no meu.Adorei. Ah! do Umberto Eco só li " O Nome da Rosa", vou ficar atenta nas livrarias para ver se aqui já foi lançado.Ler é o meu principal lazer.Amo os livros.Vim, gostei e voltarei sempre.Forte abraço.Eloah
Que bom que voltou, e trouxe uma recomendação "de peso"...
Que as férias tenham sido boas, e o dia dos pais festivo e feliz!
Beijo de saudade!!
Meu querido Manuel, confesso que comecei a ler mas não cheguei ao fim, achei pesado diferente daquilo que estou habituada em si.
Mas só venho mostrar a minha amizade e deixar um abraço carinhoso e o meu beijinho de luz e muita paz...
Meu querido amigo passando pr ti dar bom dia e uma semana iluminada bj no teu lindo coração!
Meu querido vim deixar um beijo!
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