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domingo, 28 de abril de 2013

O tempo já não dá tempo ao tempo ...


O tempo passa
como a água do rio
no aconchego do seu leito
escoa lágrimas da vida
de dentro do peito...
Tempo que tudo arrasta
intemporal para os amantes
entre alegria e tristezas
vida de incertezas
nada deixas como antes...
Deixas marcas
feridas por cicatrizar
boas recordações
muitas emoções
e segues sem parar...
Corres e desgastas
como as pedras do rio
desgastadas pela corrente
como um amor fugidio
e segues em frente...
O tempo já não dá tempo ao tempo
o tempo que era já se foi
são apenas os momentos
parados no tempo
que por vezes dói...

6 comentários:

Anónimo disse...

O tempo ameniza a dor, mas não cura... Saudades de te ler.

Beijinhos.



Sónia Micaelo disse...

O tempo passa, mas as dores ficam...

Gostei muito do poema, Manuel.

Beijo
Sónia

ELAINE disse...

Bom dia, meu amigo! Como está? Poesia linda.... E o tempo passa mesmo, implacável.... E vai deixando suas marcas, no corpo e na alma....
Uma abençoada semana! Abraço carinhoso!
Elaine Averbuch Neves
http://elaine-dedentroprafora.blogspot.com.br/

MARILENE disse...

Ele não acompanha os nossos passos. É muito mais veloz e só nos deixa lembranças. Bjs.

Fê blue bird disse...

O tempo é cruel meu amigo.
Mas o seu poema é belo.

beijinho

Luciana Zanin disse...

Passando pra prestigiar seu espaço e me encantar com esses lindos poemas!!
Abraço.