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terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Tocas-me de tão longe...

No meu corpo
sei o teu corpo
o meu amor
alimenta-se do teu amor
é por ti que vivo
é por ti que eu nasço.

Ah meu amor
demoras tanto a voltar!
Resta-me este poema
de amor e solidão...

Manuel Marques (Arroz)