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quarta-feira, 24 de dezembro de 2008

Façam o favor de serem felizes.

Para todos os meus amigos e não só:


Não existe um caminho para a felicidade. A felicidade é o caminho

Natal de quê?




Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Dos que não são cristãos?
Ou de quem traz às costas
As cinzas de milhões?
Natal de paz agora
Nesta terra de sangue?
Natal de liberdade
Num mundo de oprimidos?
Natal de uma justiça
Roubada sempre a todos?
Natal de ser-se igual
Em ser-se concebido,
Em de um ventre nascer-se,
Em por de amor sofrer-se,
Em de morte morrer-se,
E de ser-se esquecido?
Natal de caridade,
Quando a fome ainda mata?
Natal de qual esperança
Num mundo todo bombas?
Natal de honesta fé,
Com gente que é traição,
Vil ódio, mesquinhez,
E até Natal de amor?
Natal de quê? De quem?
Daqueles que o não têm?
Ou dos que olhando ao longe
Sonham de humana vida
Um mundo que não há?
Ou dos que se torturam
E torturados são
Na crença de que os homens
Devem estender-se a mão?

Jorge de Sena

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Cúmplices.



Para a minha querida amiga Fernanda Costa,com votos de boas festas.

Boas festas.



Para a minha querida amiga Rosa Oliveira, com votos de um bom Natal.

A não esquecer.




É bonito respeitar a tradição e dar presentes. É uma reverência a tão importante data do calendário cristão. Mas, não podemos esquecer que o verdadeiro presente está no estender a mão todos dias ao irmão esquecido, abandonado, vilipendiado, caído na sarjeta de uma esquina qualquer.

Que fizeste das palavras?






Que fizeste das palavras?
Que contas darás tu dessas vogais
de um azul tão apaziguado?

E das consoantes, que lhes dirás,
ardendo entre o fulgor
das laranjas e o sol dos cavalos?

Que lhes dirás, quando
te perguntarem pelas minúsculas
sementes que te confiaram?


Eugénio de Andrade

segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Feliz Navidade.

Jose Feleciano

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Para a minha querida amiga Lúcia Galeano.

Coração.


"O coração é uma riqueza que não se vende nem se compra. Presenteia-se "

Estrela do Oriente.


Estrela do Oriente.




Por teus olhos acesos de inocência

Me vou guiando agora, que anoitece.

Rei Mago que procura e desconhece

O Caminho,

Sigo aquele que adivinho

Anunciado

Nessa luz adivinhada,

Infância humana madrugada.

Presépio é qualquer berço

Onde a nudez do mundo tem calor

E o amor

Recomeça.

Leva-me, pois, depressa,

Através do deserto desta vida,

À Belém prometida…

Ou és tu a promessa?


Miguel Torga.

Rabanadas (ou fatias douradas)


Porque estamos na altura do Natal e nesta época se fazem montes de doces tradicionais, aqui fica a receita de um deles que não pode faltar á mesa.


1 pão de véspera
3 dl de leite
4 ovos
300 g de açúcar
canela
1 casca de limão
óleo para fritar


Coloca-se o leite a ferver com duas colheres de sopa de açúcar e a casca de limão.
Batem-se os ovos muito bem, de modo que a clara fique imperceptível.
Corta-se o pão em fatias com cerca de 1,5 cm e passam-se primeiro pelo leite e depois pelos ovos.
Fritam-se em óleo bem quente e escorrem-se sobre papel absorvente ou sobre um pano.

Servem-se polvilhadas com açúcar e canela ou com calda de açúcar.

Bom apetite e feliz Natal.

Criatividade Cega



Entre o caos e a harmonia. A cegueira pensada é uma aflição mental, uma das formas do isolamento porque a invisibilidade não é obstáculo: é apenas um fenómeno subtilíssimo da ausência. Na criação tudo é potencialmente uma entidade distinta da matéria, uma improbabilidade, porque, como diziam os antigos, diante da luz somos todos cegos.

Ana Hatherly, in 'Tisanas'

domingo, 21 de dezembro de 2008

Literatura.


Sinopse:

Na Inglaterra do século XII, Tom, um humilde pedreiro e mestre-de-obras, tem um sonho majestoso – construir uma imponente catedral, dotada de uma beleza sublime, digna de tocar os céus. E é na persecução desse sonho que com ele e a sua família vamos encontrando um colorido mosaico de personagens que se cruzam ao longo de gerações e cujos destinos se entrelaçam de formas misteriosas e surpreendentes, capazes de alterar o curso da história. Recheado de suspense, corrupção, ambição e romance, Os Pilares da Terra é decididamente a obra-prima de um autor que já vendeu 90 milhões de livros em todo o mundo.

Johnny Cash.

Fiquem-se com esta preciosidade dos anos 60.

Hora Mística




Noite caindo ... Céu de fogo e flores.
Voz de Crepúsculo exalando cores,
O céu vai cheio de Deus e de harmonia.
Silêncio ... Eis-me rezando aos fins do dia.

Névoa de luz criando imagens na água,
Nome das águas esculpindo os céus,
Tarde aos relevos húmidos de frágua,
Boca da noite, eis-me rezando a Deus.

Eis-me entoando, a voz de cinza e ouro,
— Oh, cores na água vindo às mãos em branco! —
Minha ópera de Sol ao último arranco.

E, oh! hora mística em que o olhar abraso,
— Sol expirando aos Pórticos do Ocaso! —
Dobra em meu peito um oceano em coro.

Afonso Duarte, in "Tragédia do Sol-Posto"

Mundo.


Evita o mundo, é só um montão de pó e lixo que afinal, não significa nada !

Época natalícia.


Nesta época natalícia, agita uma varinha mágica sobre o mundo e observe, tudo mais suave e mais bonito !

sábado, 20 de dezembro de 2008

La canción más hermosa del mundo.

Generosidade.


"O espírito se enriquece com aquilo que recebe.O coração, com aquilo que dá."

Caminhos .




Para quê, caminhos do mundo,
Me atraís? — Se eu sei bem já
Que voltarei donde parto,
Por qualquer lado que vá.

Pra quê? — Se a Terra é redonda;
E, sempre, tem de cumprir-se
A sina daquela onda
Que parece vai sumir-se,

Mas que volta, bem mais débil,
Ao meio do lago, onde
A mãe, gota d'água flébil,
Há muito tempo se esconde.

Pra quê? — Se a folha viçosa
Na Primavera, feliz,
Amanhã será, gostosa,
Alimento da raiz.

Pra quê, caminhos do mundo?
Pra quê, andanças sem Fim?
Se todo o sonho profundo
Deste Mundo e do Outro-Mundo,
Não 'stá neles, mas em mim.

Francisco Bugalho, in "Paisagem"

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Rainbow-Temple of the King.



Divirtam-se,bom fim de semana.