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sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Mar da vida.


Neste mar da vida
onde navego sem rumo
só a força de viver
amar
querer
não me deixa ir ao fundo...
Mar que em sonhos
és cor de rosa
cinzento na agonia
deixa-me navegar
nas tuas águas calmas
sentir a tua bonança
viver com alegria.
Mar que me sossegas
deixa-me sentir o teu perfume
enlaça-me nas tuas vagas
dança comigo ao sabor das ondas
para que a tristeza se esfume...

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Tristezas.




As tristezas não foram feitas para os animais, mas para os homens; mas se os homens as sentem muito, tornam-se animais ...

(Miguel Cervantes.)

Literatura.


Uma mensagem secreta da Al-Qaeda faz soar as campainhas de alarme em Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o historiador e criptanalista português Tomás Noronha é confrontado em Veneza com uma estranha cifra.
Ahmed é um menino egípcio a quem o mullah Saad ensina na mesquita o carácter pacífico e indulgente do islão. Mas nas aulas da madrassa aparece um novo professor com um islão diferente, agressivo e intolerante. O mullah e o novo professor digladiam-se por Ahmed e o menino irá fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo.


E se a Al-Qaeda tem a bomba atómica?

Baseando-se em informações verídicas, José Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra surpreendente como o mestre dos grandes temas contemporâneos. Mais do que um empolgante romance, Fúria Divina é um impressionante guia que nos orienta pelo labirinto do mundo e nos revela os tempos em que vivemos.

Autor:José Rodrigues dos Santos.

Insónia.


Noite dentro
o tempo passa lentamente
procuro adormecer
o sono nada me diz
oiço o bater das horas
nesta longa espera...
Queria sonhar
possuir-te em sonhos
tarda
o tempo evapora-se
esfuma-se.
Oiço tua voz lá bem no fundo
será que vens ?
Amanhece
o clarear do dia aparece
de ti nada sei
mais uma noite em branco
neste quarto solitário
onde apenas há solidão
insónia...

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Rsrsrsrs.


Os anos que uma mulher subtrai à sua idade não são perdidos - acrescenta-os à idade de outras mulheres ...

Os Livros Estão Sempre Sós .



Os livros estão sempre sós. Como nós. Sofrem o terrível impacto do presente. Como nós. Têm o dom de consolar, divertir, ferir, queimar. Como nós. Calam a sua fúria com a sua farsa. Como nós. Têm fachadas lisas ou não. Como nós. Formosas, delirantes, horrorosas. Como nós. Estão ali sendo entretanto. Como nós. No limiar do esquecimento. Como nós. Cheios de submissão ao serviço do impossível. Como nós.

Ana Hatherly, in 'Tisanas'

Neblina


Como um nevoeiro cerrado
que me turba o pensamento
tua imagem reflete
no vazio
nesta neblina
de dor
e sofrimento.
Sofro porque te amo
dor ,todos nós sentimos
ninguém a vê
interiorizamos
fingimos...

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Um dia pela vida.



Acção de Sensibilização em Constância
• 22 de Janeiro – 21h00
Integrada nas actividades da Liga Portuguesa Contra o Cancro, na próxima sexta-feira, dia 22 de Janeiro, pelas 21h00, no auditório do Cine-Teatro Municipal de Constância, vai decorrer uma acção de sensibilização dinamizada pela Dra. Rita Teles Branco, um evento que integra no projecto UM DIA PELA VIDA em Abrantes, ao qual o Município de Constância se associou.

Integradas no mesmo projecto, além desta acção, vão decorrer mais actividades no Concelho de Constância.

O projecto UM DIA PELA VIDA, termina em Abrantes, no próximo dia 20 de Março de 2010, com uma Festa de Encerramento a qual integra muita animação e a Caminhada PELA VIDA!
Por CMC

Nada é Certo.




Ninguém avança pela vida em linha recta. Muitas vezes, não paramos nas estações indicadas no horário. Por vezes, saímos dos trilhos. Por vezes, perdemo-nos, ou levantamos voo e desaparecemos como pó. As viagens mais incríveis fazem-se às vezes sem se sair do mesmo lugar. No espaço de alguns minutos, certos indivíduos vivem aquilo que um mortal comum levaria toda a sua vida a viver. Alguns gastam um sem número de vidas no decurso da sua estadia cá em baixo. Alguns crescem como cogumelos, enquanto outros ficam inelutávelmente para trás, atolados no caminho. Aquilo que, momento a momento, se passa na vida de um homem é para sempre insondável. É absolutamente impossível que alguém conte a história toda, por muito limitado que seja o fragmento da nossa vida que decidamos tratar.

Henry Miller, in "O Mundo do Sexo"

Nostalgia .


Nostalgia
de lembranças
recordações
singelas
cheias de esperança.
Tenho saudades
de ser quem sou
voltar á minha infância
andar por onde andei
e beijar
quem beijei...

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

Interrogação .




Sim, preferi deixar-te,
abandonando
a dádiva de encontrar-te.

Quem eras afinal?
Qual a estrela que te guiava?
Qual a cor dos teus dias?
Qual o segredo que em ti eu tentei desvendar?

Abandonei-te.
No entanto,
na minha vida
talvez fosses o leite
capaz de me curar.

Saúl Dias, in "Vislumbre"

Desejos secretos...



Coisas nossas,se serão realizados ou não,são coisas do destino...

Literatura


“A história dos homens é a história dos seus desentendimentos com deus, nem ele nos entende a nós , nem nós o entendemos a ele .”
José Saramago

Saramago escreveu outro livro. O seu título é “Caim”, e Caim é um dos protagonistas principais. Outro é Deus, outro ainda é a humanidade nas suas diferentes expressões. Neste livro, tal como nos anteriores, “O Evangelho segundo Jesus Cristo”, por exemplo, o autor não recua diante de nada nem procura subterfúgios no momento de abordar o que, durante milénios, em todas as culturas e civilizações foi considerado intocável e não nomeável: a divindade e o conjunto de normas e preceitos que os homens estabelecem em torno a essa figura para exigir a si mesmos - ou talvez fosse melhor dizer para exigir a outros - uma fé inquebrantável e absoluta, em que tudo se justifica, desde negar-se a si mesmo até à extenuação, ou morrer oferecido em sacrifício, ou matar em nome de Deus.
Caim não é um tratado de teologia, nem um ensaio, nem um ajuste de contas: é uma ficção em que Saramago põe à prova a sua capacidade narrativa ao contar, no seu peculiar estilo, uma história de que todos conhecemos a música e alguns fragmentos da letra. Pois bem, com a cabeça alta, que é como há que enfrentar o poder, sem medos nem respeitos excessivos, José Saramago escreveu um livro que não nos vai deixar indiferentes, que provocará nos leitores desconcerto e talvez alguma angústia, porém, amigos, a grande literatura está aí para cravar-se em nós como um punhal na barriga, não para nos adormecer como se estivéssemos num opiário e o mundo fosse pura fantasia.
Pilar del Río.

domingo, 17 de janeiro de 2010

A Grande Inteligência é Sobreviver




A grande Inteligência é sobreviver.
As tartarugas portanto não são teimosas nem lentas, dominam;
SIM, a ciência.
Toda a tecnologia é quase inútil e estúpida,
porque a artesanal tartaruga,
a espontânea TARTARUGA,
permanece sobre a terra mais anos que o homem.
Portanto,
como a grande inteligência é sobreviver,
a tartaruga é Filósofa e Laboratório,
e o Homem que já foi Rei da criação
não passa, afinal, de um crustáceo FALSO,
um lavagante pedante;
um animal de cabeça dura. Ponto.

Gonçalo M. Tavares, in "Investigações. Novalis"

O Ideal da Amizade




A camaradagem, o companheirismo, às vezes, parecem amizade. Os interesses comuns por vezes criam situações humanas que são semelhantes à amizade. E as pessoas também fogem da solidão, entrando em todo o tipo de intimidades de que, a maior parte das vezes, se arrependem, mas durante algum tempo podem estar convencidas de que essa intimidade é uma espécie de amizade. Naturalmente, nesses casos não se trata de verdadeira amizade. Uma pessoa imagina que a amizade é um serviço. O amigo, assim como o namorado, não espera recompensa pelos seus sentimentos. Não quer contrapartidas, não considera a pessoa que escolheu para ser seu amigo como uma criatura irreal, conhece os seus defeitos e assim o aceita, com todas as suas consequências. Isso seria o ideal. E na verdade, vale a pena viver, ser homem, sem esse ideal?

E se um amigo falha, porque não é um verdadeiro amigo, podemos acusá-lo, culpando o seu carácter, a sua fraqueza? Quanto vale aquela amizade, em que só amamos o outro pela sua virtude, fidelidade e perseverança? Quanto vale qualquer afecto que espera recompensa? Não seria nosso dever aceitar o amigo infiel da mesma maneira que o amigo abnegado e fiel? Não seria isso o verdadeiro conteúdo de todas as relações humanas, esse altruísmo que não quer nada e não espera nada, absolutamente nada do outro? E quanto mais dá, menos espera em troca? E se entrega ao outro toda a confiança de uma juventude, toda a abnegação da idade viril e finalmente oferece a coisa mais preciosa que um ser humano pode proporcionar a outro ser humano, a sua confiança absoluta, cega e apaixonada, e depois se vê confrontado com o facto de o outro ser infiel e vil, tem direito de se ofender, de exigir vingança? E se se ofende e grita por vingança, era realmente amigo, o traído e abandonado?

Sándor Márai, in 'As Velas Ardem Até ao Fim'

2012.



Exibição e comentário do filme no Cine-Teatro Municipal
• 23 de Janeiro – 21h30
No próximo dia 23 de Janeiro, pelas 21h30, o auditório do Cine-Teatro Municipal de Constância exibe o filme 2012, uma actividade que além da projecção contará também com um comentário sobre a temática desta película.

O filme 2012 baseia-se numa suposta profecia dos Maias - uma das mais fascinantes civilizações de todos os tempos - de que o alinhamento da Terra e do Sol com o centro da Galáxia provocaria uma séria de catástrofes que levariam a uma profunda destruição da Terra.

No princípio e no fim da apresentação do filme, Máximo Ferreira, astrónomo e Presidente da Câmara Municipal, explicará os aspectos científicos relacionados com os efeitos da gravidade da Galáxia sobre o sistema solar e falará dos fenómenos que ocorrem no centro do Sol, dos quais resultam os neutrinos que o realizador do filme interpretou como os responsáveis pelo aquecimento e destruição do nosso planeta.

À semelhança do que acontece com a normal programação de cinema os bilhetes poderão ser adquiridos a partir das 20h30 do dia 23 de Janeiro, na bilheteira do Cine-Teatro Municipal, ou reservados durante a semana que antecede a exibição do filme através do telefone 249 739 367.
Por CMC

sábado, 16 de janeiro de 2010

Livro do Amor




O mais singular livro dos livros
É o Livro do Amor;
Li-o com toda a atenção:
Poucas folhas de alegrias,
De dores cadernos inteiros.
Apartamento faz uma secção.
Reencontro! um breve capítulo,
Fragmentário. Volumes de mágoas
Alongados de comentários,
Infinitos, sem medida.
Ó Nisami! — mas no fim
Achaste o justo caminho;
O insolúvel, quem o resolve?
Os amantes que tornam a encontrar-se.

Johann Wolfgang von Goethe

A vida é...


A vida é a perda lenta de tudo o que amamos ...

Miguel Marques.



Parece que foi ontem.

Parabéns pelo teu vigésimo oitavo aniversário.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

O time for us.




Bom fim de semana.