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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012
literatura
Sinopse
Uma paleógrafa é brutalmente assassinada na Biblioteca Vaticana quando consultava um dos mais antigos manuscritos da Bíblia, o Codex Vaticanus. A polícia italiana convoca o célebre historiador e criptanalista português, Tomás Noronha, e mostra-lhe uma estranha mensagem deixada pelo assassino ao lado do cadáver.
A inspectora encarregada do caso é Valentina Ferro, uma beldade italiana que convence Tomás a ajuda-la no inquérito. Mas a sucessão de homicídios semelhantes noutros pontos do globo leva os dois investigadores a suspeitarem de que as vítimas estariam envolvidas em algo que as transcendia.
Na busca da solução para os crimes, Tomás e Valentina põem-se no trilho dos enigmas da Bíblia, uma demanda que os conduzirá à Terra Santa e os colocará diante do último segredo do Novo Testamento. A verdadeira identidade de Cristo.
Baseando-se em informações históricas genuínas, José Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra excepcional como o grande mestre do mistério. Mais do que um notável romance, O Último Segredo desvenda-nos a chave do mais desconcertante enigma das Escrituras.
domingo, 19 de fevereiro de 2012
SOU INCAPAZ DE DITAR REGRAS NOS BLOGUES DAS OUTRAS PESSOAS, MAS ESTOU A TER MUITA DIFICULDADE EM COMENTAR NOS BLOGUES COM VERIFICAÇÃO DE PALAVRAS.
É QUE AGORA NO LUGAR DE UMA PALAVRA, TEM DUAS, E VÁ-SE LÁ SABER QUE LETRAS OU GATAFUNHOS SÃO AQUELES. PELO FACTO PEÇO DESCULPA.
Obs:Palavras do http://sotepeco5minutos.blogspot.com que subscrevo na íntegra.
sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012
Adormecer
Vai vida na madrugada fria.
O teu amante fica,
na posse deste momento que foi teu,
amorfo e sem limites como um anjo;
a cabeça cheia de estrelas...
Fica abraçado a esta poeira que teu pé levantou.
Fica inútil e hirto como um deus,
desfalecendo na raiva de não poder seguir-te!
Manuel da Fonseca, in "Poemas Dispersos"
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012
Agora que Sinto Amor...
Agora que sinto amor
Tenho interesse no que cheira.
Nunca antes me interessou que uma flor tivesse cheiro.
Agora sinto o perfume das flores como se visse uma coisa nova.
Sei bem que elas cheiravam, como sei que existia.
São coisas que se sabem por fora.
Mas agora sei com a respiração da parte de trás da cabeça.
Hoje as flores sabem-me bem num paladar que se cheira.
Hoje às vezes acordo e cheiro antes de ver.
Alberto Caeiro, in "O Pastor Amoroso"
Heterónimo de Fernando Pessoa
terça-feira, 14 de fevereiro de 2012
Literatura.
Relendo José Saramago.
(O ano da morte de Ricardo Reis.)
Ricardo Reis ocupava-se do ofício da medicina e do prazer da poesia. Avesso a totalitarismos, deixara Portugal fugindo da ditadura salazarista, refugiando-se no Brasil, onde algum tempo depois, instalou-se a ditadura Vargas. Isto, somado à morte de seu amigo Fernando Pessoa, fez com que retornasse a Portugal. Instalou-se num hotel e conheceu aquela que viria a ser sua musa, sua amada, Lídia. Entre lembranças e indagações, conversava com Fernando Pessoa, que volta e meia, visitava-o, mesmo morto. Ricardo Reis desfrutou do amor com uma mulher mais jovem, linda, revigorante. Ela engravidou. Ele mudou-se para uma casa; não visitava seu país, mas voltara a viver nele, um lugar que ainda tinha as marcas dos horrores despóticos. Isto era percebido nas caminhadas que realizava. Entretanto, a angústia de existir atormentava-o à exaustão. Ricardo Reis era discípulo da poesia latina, bebia na fonte de Horácio, o poeta-filósofo, e escrevia odes singulares; tinha em Fernando Pessoa um amigo e um mestre; nascera dele, fora sua criação, sua parte, seu lirismo. Sentia falta de Fernando Pessoa, porque, apesar de receber suas visitas, eram irregulares. Na última visita feita pelo mestre, conversaram como de outras vezes. Depois, Fernando Pessoa foi. Ricardo Reis foi com ele.
(O ano da morte de Ricardo Reis.)
Ricardo Reis ocupava-se do ofício da medicina e do prazer da poesia. Avesso a totalitarismos, deixara Portugal fugindo da ditadura salazarista, refugiando-se no Brasil, onde algum tempo depois, instalou-se a ditadura Vargas. Isto, somado à morte de seu amigo Fernando Pessoa, fez com que retornasse a Portugal. Instalou-se num hotel e conheceu aquela que viria a ser sua musa, sua amada, Lídia. Entre lembranças e indagações, conversava com Fernando Pessoa, que volta e meia, visitava-o, mesmo morto. Ricardo Reis desfrutou do amor com uma mulher mais jovem, linda, revigorante. Ela engravidou. Ele mudou-se para uma casa; não visitava seu país, mas voltara a viver nele, um lugar que ainda tinha as marcas dos horrores despóticos. Isto era percebido nas caminhadas que realizava. Entretanto, a angústia de existir atormentava-o à exaustão. Ricardo Reis era discípulo da poesia latina, bebia na fonte de Horácio, o poeta-filósofo, e escrevia odes singulares; tinha em Fernando Pessoa um amigo e um mestre; nascera dele, fora sua criação, sua parte, seu lirismo. Sentia falta de Fernando Pessoa, porque, apesar de receber suas visitas, eram irregulares. Na última visita feita pelo mestre, conversaram como de outras vezes. Depois, Fernando Pessoa foi. Ricardo Reis foi com ele.
sábado, 11 de fevereiro de 2012
sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012
Amanhecer.
Quero um amanhecer em liberdade
que me liberte para amar
como o rio que corre dentro de mim
sem mágoas
no encontro com outras águas...
Um amanhecer sem cansaço
aninhar-me nos teus braços
embalado nas ondas do teu amor
descansar no teu regaço...
Quero um amanhecer para a vida
um arco íris diferente
o pólen das flores
o nosso amor
sempre presente...
Quero em cada amanhecer
renascer para a vida
onde possa ver
sentir e crer
que faz sentido
a vida ser vivida...
quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012
Chorar de amor.
domingo, 5 de fevereiro de 2012
Literatura.
Uma criança desaparece. Estava à guarda do pai. O choque da notícia atira a mãe para um abismo de amnésia. Sem memória, é incapaz de chorar um filho que não sabe que tem. Como podemos continuar a viver se caminhamos vazios. E há um homem que arranja uma amante enquanto visita a mulher no hospital. Ladrões que roubam cinzas de uma morta. Há as maldades desumanas do amor, um sopro pérfido que o diabo sussurra aos ouvidos. Em fundo, a irracional violência do divórcio. A bestialidade das palavras que atiramos uns aos outros como pedras. Uma mulher que espera ainda e sempre, à janela. Porque o coração é um bicho e não ouve. E uma pergunta a que não se ousa responder: Para onde vão os amores que foram um dia?
sábado, 4 de fevereiro de 2012
Distância.
sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012
terça-feira, 31 de janeiro de 2012
"Uma vida,duas vidas,um sorriso."
Foi durante a guerra civil na Espanha. Antoine de Saint-Exupéry, o autor de O pequeno príncipe, foi lutar ao lado dos espanhóis que preservavam a democracia. Certa feita, caiu nas mãos dos adversários. Foi preso e condenado à morte. Na noite que precedia a sua execução, conta ele que foi despido de todos os seus haveres e jogado em uma cela miserável. O guarda era muito jovem. Mas era um jovem que, por certo, já assassinara a muitos. Parecia não ter sentimentos. O semblante era frio. Vigilante, ali estava e tinha ordens para atirar para matar, em caso de fuga. Exupéry tentou uma conversa com o guarda, altas horas da madrugada. Afinal, eram suas últimas horas na face da Terra. De início, foi inútil. Contudo, quando o guarda se voltou para ele, ele sorriu. Era um sorriso que misturava pavor e ansiedade. Mas um sorriso. Sorriu e perguntou de forma tímida: - Você é pai? A resposta foi dada com um movimento de cabeça, afirmativo. Eu também, falou o prisioneiro. Só que há uma enorme diferença entre nós dois. Amanhã, a esta hora eu terei sido assassinado. Você voltará para casa e irá abraçar seu filho. Meus filhos não têm culpa da minha imprevidência. E, no entanto, não mais os abraçarei no corpo físico. Quando o dia amanhecer, eu morrerei. Na hora em que você for abraçar o seu filho, fale-lhe de amor. Diga a ele: ?Amo você. Você é a razão da minha vida.? Você é guarda. Você está ganhando dinheiro para manter a sua família, não é? O guarda continuava parado, imóvel. Parecia um cadáver que respirava. O prisioneiro concluiu: Então, leve a mensagem que eu não poderei dar ao meu filho. As lágrimas jorraram dos olhos. Ele notou que o guarda também chorava. Parecia ter despertado do seu torpor. Não disse uma única palavra. Tomou da chave mestra e abriu o cadeado externo. Com uma outra chave abriu a lingueta. Fez correr o metal enferrujado, abriu a porta da cela, deu-lhe um sinal. O condenado à morte saiu apressado, depois correu, saindo da fortaleza. O jovem soldado lhe apontou a direção das montanhas para que ele fugisse, deu-lhe as costas e voltou para dentro. O carcereiro deu-lhe a vida e, com certeza, foi condenado por ter permitido que um prisioneiro fugisse. Antoine de Saint-Exupéry retornou à França e escreveu uma página inesquecível: Uma vida, duas vidas, um sorriso. * * * Tantas vezes podemos sorrir e apresentamos a face fechada, indiferente. Entretanto, as vozes da imortalidade cantam. Deus canta em todo o universo a glória do amor. Sejamos nós aqueles que cantemos a doce melodia do amor, em todo lugar, nos corações. Hoje mais do que ontem, agora mais do que na véspera quebremos todos os impedimentos para amar.
domingo, 29 de janeiro de 2012
Para lá do horizonte
Há no céu
estrelas que brilham de alegria
luas grávidas de mulher
planetas de magia
um Sol que vagueia por onde quer...
Estrelas que iluminam
luas de encantar
pessoas cadentes que se ofuscam
Que desistem de amar...
Para lá do horizonte
há luas novas
raios de sol brilhantes
sonhos de gente
ilusão
lindas histórias de amor
há quem morra de paixão...
E...
no meu horizonte
noite de breu
não há luas
Nem estrelas
não há céu...
sexta-feira, 27 de janeiro de 2012
Dá-me a tua mão!
quarta-feira, 25 de janeiro de 2012
segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
O Amor e o Vinho...
Pense-se, por exemplo, na relação que existe entre o bebedor e o vinho. Não é verdade que o vinho oferece sempre ao bebedor a mesma satisfação tóxica, que a poesia tem comparado com frequência à satisfação erótica — comparação, de resto, aceitável do ponto de vista científico? Já alguma vez se ouviu dizer que o bebedor fosse obrigado a mudar sem descanso de bebida porque se cansaria rapidamente de uma bebida que permanecesse a mesma? Pelo contrário, a habituação estreita cada vez mais o laço entre o homem e a espécie de vinho que ele bebe. Existirá no bebedor uma necessidade de partir para um país onde o vinho seja mais caro ou o seu consumo proibido, a fim de estimular por meio de semelhantes obstáculos a sua satisfação decrescente? De modo nenhum. Basta escutarmos o que dizem os nossos grandes alcoólicos, como Bócklin, da sua relação com o vinho: evocam a harmonia mais pura e como que um modelo de casamento feliz. Porque é que a relação do amante com o seu objecto sexual será tão diferente?
Sigmund Freud, in 'Contribuições à Psicologia da Vida Amorosa (1912)'
sexta-feira, 20 de janeiro de 2012
mar do meu desejo...
Literatura.
Sinopse
Berlim. Década de 1920. Um cidadão, após cumprir pena durante quatro anos por assassinato, vê-se livre para começar uma nova vida. No entanto, a única convicção que Franz Biberkopf - personagem central desta obra - tem é a de se tornar e se manter decente. No início, guiado por esse forte sentimento, ele consegue andar no caminho do bem - até que algo acontece, ele não sabe dizer o quê, e sua vida acaba seguindo um rumo diferente, mais adverso.Mas "ora, Franz Biberkopf está bem de saúde, se fossem todos tão resistentes quanto ele. Nem valeria a pena narrar uma história tão longa sobre um homem, se ele nem ao menos consegue se firmar nas pernas".Berlin Alexanderplatz foi um marco da literatura expressionista alemã, em que a expressão do sentimento tem mais valor do que a razão. E o sentimento da época era o de uma nação derrotada e humilhada, o que contribuiu para que Alfred Döblin desse voz a esse desafortunado personagem.
quarta-feira, 18 de janeiro de 2012
Já passou.
segunda-feira, 16 de janeiro de 2012
Purgatório moderno.
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