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domingo, 25 de abril de 2010

Conquista.




Livre não sou, que nem a própria vida
Mo consente.
Mas a minha aguerrida
Teimosia
É quebrar dia a dia
Um grilhão da corrente.

Livre não sou, mas quero a liberdade.
Trago-a dentro de mim como um destino.
E vão lá desdizer o sonho do menino
Que se afogou e flutua
Entre nenúfares de serenidade
Depois de ter a lua!

Miguel Torga, in 'Cântico do Homem'

3 comentários:

Manuela Freitas disse...

A Revolução dos Cravos, foi uma coisa bonita, pá (rsrsrs), nunca a esquecerei!...
Um grande abraço e um cravo vermelho,
Manú

angela disse...

Lindo

Viviana disse...

Olá Manuel

Lindíssimo!

Obrigada pela partilha.

Um abraço

viviana