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sexta-feira, 23 de maio de 2008
Margens.
diz que é violento
Mas ninguém diz violentas as
margens que o comprimem.
Poema de Ruy Belo.
quinta-feira, 22 de maio de 2008
Poesias eternas.
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Poesia eterna.
terça-feira, 20 de maio de 2008
Rio da vida.
Ninguém pode construir em teu lugar
as pontes que precisarás de passar,
para atravessar o rio da vida.
-Ninguém ,excepto tu ,só tu.
Existem por certo,atalhos sem números,
e pontes,e semideuses que se oferecerão
para levar-te além rio;
mas isto te custaria a tua própria pessoa;
tu te hipotecarias e te perderias.
Existe no mundo um único caminho
por onde só tu podes passar.
Onde leva ? Não perguntes,segue-o.
(Nietzsche.)
segunda-feira, 19 de maio de 2008
A vida.
Inútil o desejo e o sentimento...
Lançar um grande amor aos pés de alguém
O mesmo é que lançar flores ao vento!
Todos somos no mundo,
Uma alegria é feita dum tormento,
Um riso é sempre o eco dum lamento,
Sabe-se lá um beijo de onde vem!
A mais nobre ilusão morre...Desfaz-se...
Uma saudade morta em nós renasce
Que no mesmo momento é já perdida...
Amar-te a vida inteira eu não podia.
A gente esquece sempre o bem de um dia.
Que queres,meu amor,se isto é a vida!
domingo, 18 de maio de 2008
Dia internacional dos Museus.
sábado, 17 de maio de 2008
40 anos depois...
Tu,que dormes,espírito sereno,
Posto á sombra dos cedros seculares,
Como uma levita á sombra dos altares,
Longe da luta e do fragor terreno,
Acorda! é tempo! O sol,já alto e pleno,
Afuguentou as larvas tumulares...
Para surgir no meio desses mares,
Um mundo novo espera só um aceno...
Escuta! É a grande voz das multidões!
São teus irmãos,que se erguem!São canções...
Mas de guerra...E são vozes de rebate!
Ergue-te pois,soldado do futuro,
E dos raios de luz do sonho puro,
Sonhador,faze espada de combate!
Antero de Quental.
sexta-feira, 16 de maio de 2008
Águas correntes.
Que nasceste em tão bela serra
Tens contigo o encanto
De uma bela donzela.
No verão quase secas,
No Inverno és turbilhão
És beleza quando cansas
És terror feito zangão.
No Verão todos te buscam
Em tuas águas se refrigeram
No Inverno admiram
Tua força destruidora.
Corres entre salgueirais
Saltas por cima de fragas,
Regas belos milheirais,
Dás comer ás tuas damas.
Minério lavam em teu leito,
Barragens te sugam o mel,
Alimentas a capital do reino
Geras força para o bem e para o mal.
Por fim exausto e cansado
Terminas no grande rio
Que passa na capital
(VJ)