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domingo, 15 de junho de 2008

Literatura portuguesa



Leitura para a semana:

Flamingos dourados.

Esta é a história de um homem condenado ao esquecimento. O infeliz que encontrei numa taberna(que são as salas de estar nacionais) chama-se Francisco Manuel, passou seis anos preso no Forte da Torre e está, desde que de lá saiu, internado num depósito de mortos-vivos que não consta de nenhum roteiro da cidade. Foi acusado de um crime que garante não ter cometido, como vingança por outros em que terá participado, mas que não podem ser levados a tribunal, pois comprometeriam quem o acusa, que é simultaneamente quem o condenou e querem dele uma jóia da coroa desaparecida no tempo do António, Prior do Crato, quando fugiu de Portugal com o escrínio real! O tema da narrativa parece ser o da justiça, de obter uma reparação para a injustiça que se abateu sobre Francisco Manuel, mas nenhuma das personagens acredita na justiça, incluindo um Procurador-Geral da República.

De Carlos Vale Ferraz,pseudónio literário de Carlos Matos Gomes,nasceu a 24 de Julho em Vila nova da Barquinha.

sábado, 14 de junho de 2008

Poesias eternas.


Súplica.

Agora que o silêncio é um mar sem ondas,
E que nele posso navegar sem rumo,
Não respondas
Às urgentes perguntas
Que te fiz.
Deixa-me ser feliz
Assim,
Já tão longe de ti como de mim.

Perde-se a vida a desejá-la tanto.
Só soubemos sofrer, enquanto
O nosso amor
Durou.
Mas o tempo passou,
Há calmaria...
Não perturbes a paz que me foi dada.
Ouvir de novo a tua voz seria
Matar a sede com água salgada.

Miguel Torga

"Cenas mirambolantes."

Anedotas da nossa história.

A FAMÍLIA REAL PORTUGUESA;

Escreveu a francesa Laura Permon, mulher do embaixador Junot em Portugal: “Mas o indubitável é que (D. Miguel) não é filho de D. João VI. Aliás, tão pouco se parece com a sua mãe, nem com nenhum membro da família de Bragança, o que também se observa nos outros filhos da princesa do Brasil” (Mário Domingues, Junot em Portugal, cit. VB-211)

História de Portugal.

sexta-feira, 13 de junho de 2008

"Cenas mirambolantes."

Guardador de rebanhos.



O rebanho é os meus pensamentos
E os meus pensamentos são todos sensações.
Penso com os olhos e com os ouvidos
E com as mãos e os pés
E com o nariz e a boca.

Pensar numa flor é vê-la e cheirá-la
E comer um fruto é saber-lhe o sentido.

Por isso quando num dia de calor
Me sinto triste de gozá-lo tanto,
E me deito ao comprido na erva,
E fecho os olhos quentes,
Sinto todo o meu corpo deitado na realidade,
Sei da verdade e sou feliz.

Alberto Caeiro, Heterónimo de Fernado Pessoa

Voltar a ser criança.

quinta-feira, 12 de junho de 2008

Guerra Junqueiro.


Quando a alma, ao termo de mil hesitações e desenganos, cravou as raízes para sempre num ideal de amor e de verdade, podem calcá-la e torturá-la, podem-na ferir e ensanguentar, que quanto mais a calcam, mais ela penetra no seio ardente que deseja.

Noitadas santas.


— Meu Santo António querido/ meu santo de carne e osso/ se tu não me dás um marido/ não tiro do poço.— Meu Santo António querido/ eu vos peço por quem sois/ dai-me o primeiro marido/ que os outros eu arranjo depois.

Âmbar.

Receitas tradicionais da nossa região.

Magusto ou Couves a Murro




Ingredientes:
Para 6 pessoas

4 batatas médias ;
1 cebola ;
1 tomate ;
2 couves portuguesas ;
2 dentes de alho ;
5 dl de azeite ;
1 malagueta ;
750 g de pão de trigo ;
300 g de pão de milho
Confecção:

Separam-se as couves e dá-se-lhes um murro (pancada com o maço dos bifes) nos talos. Apertam-se as folhas da couve em molho com a mão esquerda (como quem vai cortar caldo verde). Puxam-se um pouco as folhas de couve e dá-se-lhes um murro, partindo-as nesse sítio com a mão, repetindo esta operação até ao fim das folhas.
Leva-se um tacho ao lume com água temperada com sal, com as couves, as batatas cortadas aos quadradinhos e a cebola e o tomate ás rodelas.
Quando tudo estiver cozido, retira-se o tacho do lume e avalia-se a quantidade de água relativamente à quantidade de pão. Se for necessário, junta-se nesta altura mais água, não sendo indicado fazê-lo mais tarde.
Introduz-se o pão (de trigo e de milho) cortado aos bocadinhos e mexe-se tudo, esmagando de modo a obter-se uma espécie de açorda. Rega-se então com o azeite e juntam-se os dentes de alho esborrachados e a malagueta (cornicho) ou pimenta. Envolve-se tudo muito bem e leva-se o tacho novamente ao lume a ferver, mexendo bem.
Come-se com um garfo, mas o preparado não deve ficar muito seco.
Acompanha-se com sardinhas assadas.

Anedotas da nossa história!

O PAI DE DOM MIGUEL

O erário público pagava a um Apontador para apontar as datas do acasalamento real, mas ele tinha pouco trabalho. Isso não impedia D. Carlota Joaquina de ter filhos com regularidade e, ao mesmo tempo, advogar inocência e dizer que era fiel a D. João VI, gerando assim filhos de imaculada Conceição!
No caso de D. Miguel, havia cerca de 2 anos que D. João VI não acasalava com a sua mãe. Mas uma coisa é saber-se que não era pai, outra é dizer quem era o pai, porque D. Carlota Joaquina não era fiel nem ao marido nem aos amantes!
Apesar de incerto, apontaram para o 6º Marquês de Marialva, D. Pedro José Joaquim Vito de Meneses Coutinho, por estar na lista daqueles a quem a rainha dava favores nocturnos e, por vezes, diurnos.
A dar substância a esta especulação está o facto de D. Miguel gostar de tourear (como todas as coisas tradicionais, dado ser avesso a tudo o que era novo), o Marquês ser o último de uma linhagem de toureiros e o seu avô, D. Pedro de Alcântara de Meneses, ter sido autor de um sistema de equitação taurina que cobrou o nome de Marialva!
Outros pais possíveis, na lista de Laura Permon, mulher do embaixador Junot em Portugal, são, segundo uns, um moço da cavalariça da rainha e segundo outros, um médico de Lisboa.

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Grupo A (Euro 2008)


EURO'2008 - GRUPO A (2.ª JORNADA)
REP.CHECA-PORTUGAL
Estádio: Stade de Genève (Suíça)
Hora: 17:00
Árbitro: Kyros Vassaros (Grécia)

REPÚBLICA CHECA
1 - Petr Cech
2 - Zdenek Grygera
21 -Tomas Ujfalusi
22 - David Rozehnal
6 - Marek Jankulovski
3 - Jan Polak
17 - Marek Matejovsky
4 - Tomas Galasek
7 - Libor Sionko
20-Jaroslav Plasil
15 - Milan Baros

Suplentes
13-Michal Kadlec
5-Radoslav Kovac
9 - Jan Koller
14-David Jarolim
18-Tomas Sivok
19-Rudi Skacel
8-Martin Fenin
10-Vaclav Sverkos
11-Stanislav Vlcek
20-Jaroslav Plasil
16-Jaromir Blazek
23-David Zitka
12-Zdenek Pospech

Treinador: Karel Bruckner

PORTUGAL
1-Ricardo
4-José Bosingwa
15-Pepe
16-Ricardo Carvalho
2-Paulo Ferreira
8-Petit
20-Deco
10-João Moutinho
11-Simão Sabrosa
7-Cristiano Ronaldo
21-Nuno Gomes

Suplentes
3-Bruno Alves
5-Fernando Meira
6-Raul Meireles
9-Hugo Almeida
12-Nuno Esprito Santo
13-Miguel
14-Jorge Ribeiro
17-Ricardo Quaresma
18 Miguel Veloso
19-Nani
22-Rui Patricio
23-Helder Postiga

Treinador: Luiz Felipe Scolari

Resultado 1-3 victória da equipa Lusa

Ruas de Constância.


Praça Alexandre Herculano

Poeta fingidor!

Mário Vargas Llosa.


"Um público comprometido com a leitura é crítico, rebelde, inquieto, pouco manipulável e não crê em lemas que alguns fazem passar por idéias."
- Mário Vargas Llosa -

O nosso cérebre é incrível!

O nosso cérebro é doido !!!


De aorcdo com uma peqsiusa

de uma uinrvesriddae ignlsea,

não ipomtra em qaul odrem as

Lteras de uma plravaa etãso,

a úncia csioa iprotmatne é que

a piremria e útmlia Lteras etejasm

no lgaur crteo. O rseto pdoe ser

uma bçguana ttaol, que vcoê

anida pdoe ler sem pobrlmea.

Itso é poqrue nós não lmeos

cdaa Ltera isladoa, mas a plravaa

cmoo um tdoo.
Sohw de bloa.


Fixe seus olhos no texto abaixo e deixe que a sua mente leia corretamente o que está escrito.

35T3 P3QU3N0 T3XTO 53RV3 4P3N45 P4R4 M05TR4R COMO NO554 C4B3Ç4 CONS3GU3 F4Z3R CO1545 1MPR3551ON4ANT35! R3P4R3 N155O! NO COM3ÇO 35T4V4 M310 COMPL1C4DO, M45 N3ST4 L1NH4 SU4 M3NT3 V41 D3C1FR4NDO O CÓD1GO QU453 4UTOM4T1C4M3NT3, S3M PR3C1S4R P3N54R MU1TO, C3RTO? POD3 F1C4R B3M ORGULHO5O D155O! SU4 C4P4C1D4D3 M3R3C3! P4R4BÉN5!

terça-feira, 10 de junho de 2008

Medalha do concelho para agrupamento de escolas de Constância.



No passado dia 7 de Junho, por ocasião da inauguração das XIII Pomonas Camonianas, a Câmara Municipal de Constância distinguiu o Agrupamento de Escolas de Constância, atribuindo-lhe a Medalha do Concelho, pois, conforme se pode verificar na deliberação que abaixo se transcreve, quer seja através de iniciativas espontâneas ou concertadas, a actividade desta instituição de ensino tem-se pautado não só pelo conteúdo pedagógico mas também pelo empenho, dedicação e promoção da interacção social.









O Agrupamento de Escolas de Constância assume no nosso concelho um papel que vai para além de unidade organizacional, resultando claro o papel pró-activo que tem desempenhado no desenvolvimento da nossa comunidade.



É consensual o sentimento de que tem ocupado um lugar responsabilizado e responsabilizante e que não tem esquecido nunca a comunidade ao posicionar-se como parte integrante e agente de mudança na prossecução do desenvolvimento e bem-estar das nossas gentes, daqueles que directa e indirectamente são afectados com a sua existência e com as suas várias actividades.



Assim, porque quer através de iniciativas espontâneas ou concertadas, a sua actividade tem-se pautado não só pelo conteúdo pedagógico mas também pelo empenho, dedicação e promoção da interacção social e, contrariando as palavras de um reconhecido sociólogo, o mundo recompensa com mais frequência as aparências do mérito que o próprio mérito, a Câmara Municipal de Constância, em reunião do seu Executivo de 28 de Maio de 2008, deliberou por unanimidade atribuir ao Agrupamento de Escolas de Constância a Medalha do Concelho de Constância, a entregar aquando da inauguração das XIII Pomonas Camonianas.







Por CMC

Receitas da nossa região.


Argolinhas Fritas


Ingredientes:


4 ovos ;

1 limão ;

35 gr de manteiga ;

1 colher de sopa de azeite ;

1 colher de sopa de fermento em pó ;

1 colher de chá de canela ;

farinha para tender

Para a calda:

500 gr de açúcar ;

2 dl de água
Confecção:

Bata os ovos inteiros com a casca do limão ralada, a manteiga derretida, o azeite, a canela e a farinha, até tender. Deixe descansar a massa cerca de 1 hora. Tenda argolas e frite-as em óleo quente. Deixe arrefecer.
Entretanto, faça a calda: Leve o açúcar e a água ao lume, num tacho largo, até atingir o ponto de espadana. Junte as argolas e, rapidamente, sacuda o tacho.