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quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Espinhos...
No"meu"jardim
cuido das minhas flores
são lindas
são para ti
têm mil cores...
No"teu"jardim
há perfumes
odores
há o cheiro de ti
que o vento trás para mim
no pólen das flores...
No"meu" e"teu" jardim
há pétalas de amor
cravos
rosas
espinhos e dor...
Literatura.
Sinopse:
Podemos viver toda uma vida sem nos apercebermos de que aquilo que procuramos está mesmo à nossa frente.
15 de Julho de 1988. Emma e Dexter conhecem-se na noite em que acabam o curso. No dia seguinte, terão de seguir caminhos diferentes. Onde estarão daqui a um ano? E no ano depois desse? E em todos os anos que se seguirão?
Vinte anos, duas pessoas, um DIA.
Autor: David Nicholls.
quarta-feira, 29 de setembro de 2010
O meu silêncio...
As palavras que nunca te disse
guardas na minha memória
são ecos de mim
do amor que sinto por ti
pedaços da minha história...
São gritos da minha alma
lamentos e ais
são palavras doces
simples
e outras cousas mais...
São palavras que agem
sem serem faladas
o silêncio
é o espaço que as envolve
são sonhos,solidão
vento secreto
que sopra ao coração...
terça-feira, 28 de setembro de 2010
Pego na tua mão...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Janelas do tempo.
domingo, 26 de setembro de 2010
quarta-feira, 22 de setembro de 2010
segunda-feira, 20 de setembro de 2010
Ansiedade.
Quero escrever palavras
que me agitem
me tragam para a vida
das tempestades
águas e ventos
quero que os "meus" rios
da mudança
envoltos em verde da esperança
me levem para o mar
da bonança...
Quero que as minhas palavras
arrastadas por temporais
quebrem as amarras
com as forças do vento
enfrentem vagas
vendavais
rasguem nevoeiros
encontrem Sóis...
Quero o amainar das ondas
para que possa vaguear
escolher o meu rumo
livre
em liberdade pelo amor
e por cada um dos raios da rosas dos ventos
gritar ao mundo
que é a ti que quero amar...
sábado, 18 de setembro de 2010
quinta-feira, 16 de setembro de 2010
Literatura.
Este é, sem dúvida, um livro que nos toca e não nos deixa indiferentes: é o testemunho de uma mãe que assistiu à luta da filha contra o cancro.
Margot faleceu a 31 de Agosto de 2007, um dia depois do seu aniversário. Tinha 24 anos.
Ana Paula Pinto não baixou os braços e continua ainda hoje a lutar contra o cancro.
Esta é uma história de amor que não terminou. E é também uma chamada de atenção para a necessidade de apoiar os doentes oncológicos em Portugal, sobretudo no que respeita aos cuidados paliativos: O Estado cobra 21% de IVA pelo aluguer de uma cama articulada ou de uma cadeira de rodas. Serão estes artigos de “luxo”?
“Olhavam o pôr-do-sol. Sentados no interior do Mercedes azul-escuro e resguardados do frio que se fazia sentir, observavam a luz do entardecer reflectida na imensidão lamacenta da baía de Alcochete.
Sob a luz alaranjada que declinava no horizonte, ele pegou na sua mão e acariciou um a um os seus dedos esguios. Calados na magia do momento, cruzavam os seus olhares, furtivamente, como duas crianças apanhadas em falta.
– Tenho cancro – tinha-lhe dito. Assim, sem reservas nem rodeios, logo na primeira troca de palavras, como se o quisesse prevenir do risco.
– Tens cancro – repetiu, pensando que não tinha abarcado o significado do que dissera. E as suas palavras ficaram, por momentos, a pairar no silêncio.”
in “Margot – Estrelinha Azul”
quarta-feira, 15 de setembro de 2010
Chorar de amor...
Continuo de férias...
terça-feira, 14 de setembro de 2010
sábado, 11 de setembro de 2010
Procuro palavras.
Não encontro palavras
que vistam o meu pensamento
solitário
desesperado
neste meu espaço em branco
desnudado...
Procuro uma fórmula mágica
que transforme esta tristeza em claridade
para que no meio das trevas
acorde o meu coração
e me faça sorrir de felicidade...
Procuro palavras
sentidas
vestir meus pensamentos com clareza
sentir-me bem em mim
transparente
amar com nobreza...
Quero ao acordar
sentir que este é o meu
o teu lugar de amar
aquele cantinho dos meus sonhos
dos meus rios
que desaguam no teu azul mar...
sexta-feira, 10 de setembro de 2010
quinta-feira, 9 de setembro de 2010
quarta-feira, 8 de setembro de 2010
Amanhecer.
Quero um amanhecer em liberdade
que me liberte para amar
como o rio que corre dentro de mim
sem mágoas
no encontro com outras águas...
Um amanhecer sem cansaço
embalado nas ondas do teu amor
aninhar-me nos teus braços
descansar no teu regaço...
Quero um amanhecer para a vida
um arco íris diferente
o pólen das flores
o nosso amor
sempre presente...
Quero em cada amanhecer
renascer para a vida
onde possa ver
sentir e crer
que faz sentido
a vida ser vivida...
terça-feira, 7 de setembro de 2010
segunda-feira, 6 de setembro de 2010
domingo, 5 de setembro de 2010
A Vida Real de um Pensamento
A vida real de um pensamento dura apenas até ele chegar ao limite das palavras: nesse ponto, ele lapidifica-se, morre, portanto, mas continua indestrutível, tal como os animais e as plantas fósseis dos tempos pré-históricos. Essa realidade momentânea da sua vida também pode ser comparada ao cristal, no instante da cristalização.
Pois, assim que o nosso pensamento encontra as palavras, ele já não é interno, nem está realmente no âmago da sua essência. Quando começa a existir para os outros, ele deixa de viver em nós, como o filho que se desliga da mãe ao iniciar a própria existência. Mas diz também o poeta:
Não me confundais com contradições!
Tão logo se fala, já se começa a errar.
Arthur Schopenhauer, in 'Sobre o Ofício do Escritor'
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