Tu és, ó Paciência, um sofrimento
Voluntário, fiel, bem ordenado,
Da conhecida sem razão tirado,
De um constante varão nobre ornamento.
Tu, recolhendo n'alma o pensamento,
Suportas com valor o Tempo irado.
Tu sustentas, com ânimo esforçado,
Todo o peso do mal, no bem atento.
Magnânima tu és, tu és Constância,
Cedro que não derruba a tempestade,
Rocha, onde a fúria quebra o mar com ânsia.
Tu triunfas da mesma Adversidade.
Subjugando as paixões co'a Tolerância,
Tu vences os ardis da vil Maldade.
Francisco Joaquim Bingre, in 'Sonetos'
7 comentários:
Olá;
a paciencia, é uma virtude ainda a ser conquistada por mim...
certamente um sentimento imenso de bem inestimável....
quem tem paciencia não sofre com a ira, com gritos, com o mal....tem coração sempre calmo, sem sobressaltos.
beijo
Manuel
Como sempre um belo poema...adorei
Beijinhos
Manuel
Senti a tua falta...
e temos que querer...
o natal é Amor e nós smos Fortes e Unidos
BEIJOS
É verdade, a paciência é mesmo uma grande virtude, as vezes sofremos para manter a calma... mas vale a pena.
Hoje estou atrasada...fim de ano sabe como é.
Lindo poema.
A paciencia é uma virtude sem duvida
beijos amigo
Ah uma canção q gosto muito q fala:
Paciência
Lenine e Dudu Falcão
Mesmo quando tudo pede
Um pouco mais de calma
Até quando o corpo pede
Um pouco mais de alma
A vida não pára...
Enquanto o tempo
Acelera e pede pressa
Eu me recuso faço hora
Vou na valsa
A vida é tão rara...
Enquanto todo mundo
Espera a cura do mal
E a loucura finge
Que isso tudo é normal
Eu finjo ter paciência...
O mundo vai girando
Cada vez mais veloz
A gente espera do mundo
E o mundo espera de nós
Um pouco mais de paciência...
Será que é tempo
Que lhe falta prá perceber?
Será que temos esse tempo
Prá perder?
E quem quer saber?
A vida é tão rara
Tão rara...
A vida não pára...
Saudades daqui e de vc
carinho
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