Diga uma palavra pequena. "Vila", por exemplo. Quando acaba de dizê-la o instante em que começou a dizê-la já pertence ao passado. O passado é muito mais "vasto" do que normalmente se imagina: não é apenas a semana ou o ano anterior, o segundo anterior já é passado. Não é preciso estar triste para ser assim. Se a memória não nos permitisse pensar no passado e ligá-lo ao presente não saberíamos sequer quem somos, não saberíamos porque é que estávamos num determinado lugar, não aprenderíamos a realizar nenhuma actividade, etc. - e a cada novo instante seria como se víssemos o mundo pela primeira vez. Por isso, o slogan "recordar é viver" é literalmente verdadeiro.
Caríssimo, cá para mim, melhor é viver com os pés no presente. O passado... foi, seja mais ou menos imediato; sobre o futuro só pode conjecturar. Mas para prevenir infelicidades, melhor é o gerúndio e não esquecer, como diz o poeta que "toda a recordação é uma traição à natureza". Ah! e convém "acordar todos os dias para a eterna novidade do mundo", preferencialmente, com memória (aprender a gatinhar todos os dias seria enfadonho). Obviamente!, porque do passado, não vive cousa nenhuma!, a não o reconhecimento do vivido/sentido/pensado/emocionado... mas isto sou eu, claro
Concordo com o amigo Carlos, nem sempre que me lembro do passado é com tristeza ou melancolia, muito pelo contrário...somos hoje o que somos pelo passado que tivemos...e mesmo felizes e apaixonados, não é bom recordar os momentos do início de um romance? Beijos.
9 comentários:
Diga uma palavra pequena. "Vila", por exemplo. Quando acaba de dizê-la o instante em que começou a dizê-la já pertence ao passado. O passado é muito mais "vasto" do que normalmente se imagina: não é apenas a semana ou o ano anterior, o segundo anterior já é passado.
Não é preciso estar triste para ser assim.
Se a memória não nos permitisse pensar no passado e ligá-lo ao presente não saberíamos sequer quem somos, não saberíamos porque é que estávamos num determinado lugar, não aprenderíamos a realizar nenhuma actividade, etc. - e a cada novo instante seria como se víssemos o mundo pela primeira vez.
Por isso, o slogan "recordar é viver" é literalmente verdadeiro.
Caramba!
Chega dói... essa frase!
Verdade pura... Natas!
beeejo
Caríssimo, cá para mim, melhor é viver com os pés no presente. O passado... foi, seja mais ou menos imediato; sobre o futuro só pode conjecturar. Mas para prevenir infelicidades, melhor é o gerúndio e não esquecer, como diz o poeta que "toda a recordação é uma traição à natureza".
Ah! e convém "acordar todos os dias para a eterna novidade do mundo", preferencialmente, com memória (aprender a gatinhar todos os dias seria enfadonho). Obviamente!, porque do passado, não vive cousa nenhuma!, a não o reconhecimento do vivido/sentido/pensado/emocionado...
mas isto sou eu, claro
Ah Manuel...não concordo não! Concordo com o depoimento do Carlos Pires.
Beijuuss n.c. amado
Rê
www.toforatodentro.blogspot.com
Manuel
Tão pequeno e diz muito.
beijinhos
Sonhadora
Manuel,
No passaso reencontramo-nos, não necessariamente por estarmos tristes...
Um abrçao,
Manu
Eu não diria infeliz mas antes, muito, muito saudosa!
Beijo
Graça
Amigo, esta frase foi pra mim! Obrigada.
Abraços fraternais
Léia
Concordo com o amigo Carlos, nem sempre que me lembro do passado é com tristeza ou melancolia, muito pelo contrário...somos hoje o que somos pelo passado que tivemos...e mesmo felizes e apaixonados, não é bom recordar os momentos do início de um romance?
Beijos.
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