Preciso ser um outro
para ser eu mesmo
Sou grão de rocha
Sou o vento que a desgasta
Sou pólen sem insecto
Sou areia sustentando
o sexo das árvores
Existo onde me desconheço
aguardando pelo meu passado
ansiando a esperança do futuro
No mundo que combato morro
no mundo por que luto nasço
Mia Couto.
3 comentários:
QUERIDO MANUEL, BELO POEMA DE MIA COUTOP... GOSTEI AMIGO!!!
UM ABRAÇO DE CARINHO E TERNURA,
FERNANDINHA
O Mia Couto tem o dom de me fazer imaginar as gentes da "nossa" África.
Manifesta na sua escrita o imenso amor que tem à sua Terra.
Um senhor!
Lindo... Aqui deixo as minhas felicidades e os votos k a vida ainda lhe reserve optimas surpresas! bj
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