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domingo, 28 de agosto de 2011

Fim de férias...



Vou só arrumar a bagagem e já volto...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Amor Pacífico e Fecundo



Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.

Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!

Rabindranath Tagore


(Um abraço em tempo de férias,as saudades são imensas.)



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Literatura.



Sinopse

Durante o século XIX, entre Turim, Palermo e Paris, encontramos uma satanista histérica, um abade que morre duas vezes, alguns cadáveres num esgoto parisiense, um garibaldino que se chamava Ippolito Nievo, desaparecido no mar nas proximidades do Stromboli, o falso bordereau de Dreyfus para a embaixada alemã, a disseminação gradual daquela falsificação conhecida como Os Protocolos dos Sábios de Sião (que inspirará a Hitler os campos de extermínio), jesuítas que tramam contra maçons, maçons, carbonários e mazzinianos que estrangulam padres com as suas próprias tripas, um Garibaldi artrítico com as pernas tortas, os planos dos serviços secretos piemonteses, franceses, prussianos e russos, os massacres numa Paris da Comuna em que se comem os ratos, golpes de punhal, horrendas e fétidas reuniões por parte de criminosos que entre os vapores do absinto planeiam explosões e revoltas de rua, barbas falsas, falsos notários, testamentos enganosos, irmandades diabólicas e missas negras. Óptimo material para um romance-folhetim de estilo oitocentista, para mais, ilustrado com os feuilletons daquela época. Há aqui do que contentar o pior dos leitores. Salvo um pormenor. Excepto o protagonista, todos os outros personagens deste romance existiram realmente e fizeram aquilo que fizeram. E até o protagonista faz coisas que foram verdadeiramente feitas, salvo que faz muitas que provavelmente tiveram autores diferentes. Mas quando alguém se movimenta entre serviços secretos, agentes duplos, oficiais traidores e eclesiásticos pecadores, tudo pode acontecer. Até o único personagem inventado desta história ser o mais verdadeiro de todos, e se assemelhar muitíssimo a outros que estão ainda entre nós. Um romance fantástico, de um autor que uma vez mais mostra saber como nenhum outro combinar erudição, humor e reflexão.

O Cemitério de Praga de Umberto Eco

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Kiss the rain



Continuo de férias, o Sol de Portugal é maravilhoso o país é fantástico.
abraço para todos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Férias...




Estou indo de férias, volto assim que me encontrar.

domingo, 24 de julho de 2011

Noticias do meu amor...



Vento
dá-me noticias
do meu amor
trás o pólen
da minha flor
o perfume
o odor
não te esvaias no tempo...

Quero amar
ser amado
gritar ao vento
espalhar todo o amor que sinto
no teu corpo
que quero tanto...

Vento que sopras
dilui a minha pele
acaricia com a tua brisa
os meus desejos
com essência e mel...

sábado, 23 de julho de 2011

Passivo,ativo e perfeito...




"Apaixonar-se é passivo; amar activo; o perfeito está no que não é nem isto nem aquilo."

sexta-feira, 22 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Literatura.


Sinopse

Pedro Rosa Mendes, repórter galardoado do "Público", partiu em Junho de 1997, com uma bolsa de criação literária do Centro Nacional de Cultura, mochila às costas, máquina fotográfica e gravador, para uma viagem de Namibe, ao sul de Angola, onde se situa a Baía dos Tigres, a Quelimane, Moçambique, atravessando o continente Africano de costa a costa, à semelhança de Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens, por picadas, rios e caminhos de ferro. Regressaria três meses e meio depois desta viagem, carregado de histórias bastantes diferentes das que aqueles exploradores certamente encontraram. Histórias de ódio e de horror, de crueldade, num continente onde uma guerra sem fim à vista, tem vindo a aniquilar cada vez mais gente. Em mais de quatrocentas páginas, "Baía dos Tigres" é um relato dessas histórias, como diz Alexandra Lucas Coelho no suplemento Leituras, do "Público", «barroco, denso, infernal. Fino, claro, transparente. Como acontece aos homens ser.»

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Para os Amigos




De entre todos, apenas vós
tendes direito a ver-me
fracassar. Onde caio
entre a vossa irónica
doçura implacável, convosco
partilho o pão e o espaço
e a rapidez dos olhos
sobre o que fica (sempre)
para dar ou dizer.
E de vós me levanto
e vos levo pesando
e ardendo até onde
me ajudais a ser
melhor ou talvez
menos só.

(Vítor Matos e Sá.)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"A vida é uma coisa, o amor é outra.




A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um minuto de amor pode durar a vida inteira."

(MEC)

domingo, 17 de julho de 2011

Eternamente verde.



Vou plantar o planeta
de verde
num mundo verde
de esperança
semear para colher
maduro
colher os frutos
da vida
no futuro
de um criança...
Verde são os anos
do amor
que chega e parte
verde
dos nossos enganos
dos amores simples
ingénuos
sem arte...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Verso e reverso...



desligo-me
mas não consigo
continuas presente
no meu desejo
ardente...

Assim como a Lua
as estrelas a brilhar
a rua
o Céu
e o mar...

Fazes parte
do meu universo
és a minha sombra
o meu reflexo
o verso e o reverso...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nua.




Mulher nua
teu corpo flutua
no rio da minha mente
amada e desejada
por toda a gente...

corpo delicado
intemporal
bonança
corpo desflorado
que o vento embala na dança...

Corpo nu
quente
és água da corrente
sonho
e desejo
em minha mente...

Nua
reflexos da lua
cheirosa
raios da aurora
em tons de rosa...

Mulher nua
teu corpo
teus desejos
que eu quero
e cubro de beijos...

domingo, 10 de julho de 2011

devaneio...



Os meus sonhos são
o azul do mar
azul do mundo
azul do céu
o amor profundo...

São sonhos com cor
arco íris e flores
sou um sonhador
que vende sonhos
de todas as cores...

Alimento o meu espírito
com devaneio e quimera
sonhos azuis
de várias cores
cor da primavera...

Seguidores



No meu gadget de seguidores apenas aparece o nº de pessoas que me seguem.Têm se adicionado mais seguidores á quais desde já agradeço e envio o meu abraço sincero de amizade.Agradecida que me deixassem em caso de terem blog, o vosso link na caixa de comentários.
As minhas desculpas pois sou alheio ao problema.

sábado, 9 de julho de 2011

Desafios...




"Encontrar o amor é o segundo desafio da nossa vida. O primeiro, nunca lhe dizer adeus."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Seguidores.




O meu gadget de seguidores sumiu novamente, se o encontrarem por aí mandem-mo de volta.

Obrigada.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Esse vestido teu...



Teu roxo vestido
vermelho de paixão
de seda ou de chita
mulher bonita
minha perdição...

Corpo transpirado
roxo de paixão
vestido moldado
corpo desejado
minha ilusão...

Sensual exuberante
num corpo que não é meu
de seda ou de chita
decote provocante
esse vestido teu...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cântico ao Amor...




Somos na obra do Mundo
um corpo em carne e desejo
que alimenta de alquimia
o tumulto do vento
que o tempo do teu corpo espalha
ao passar.

És mar,
és rainha
és o sol da tarde confidente
és acácia perfumada
companheira coroada
voz de inquietação
és insónia de seda
nas paredes do meu corpo.
Sulcas a lembrança
batalhas a meu lado
vives comigo às escondidas
mesmo no dia
do meu suicídio.

Recordas-me a tarde
nos Champs Elysées
mas também em Roma, Veneza ou Madrid
minha companheira coroada
minha acácia perfumada
trazes a tarde incendiada trazes
a tarde no teu olhar
lembras a praia
onde nas ondas mergulhámos,
vem contigo a madrugada
beijada de carícias,
meus olhos não se cansam
são fruto do teu reino
oh sempre bela
oh sempre rainha,
tua palavra determinante
tuas mãos determinadas
tua alma vibrante
tua boca de eternidade
minha acácia perfumada
minha coluna rainha
falas comigo baixinho
dás-me tua vontade em surdina.

Se tens trinta, quarenta ou cinquenta,
os anos que importam
vem esta tarde comigo
dádiva natural
minha rainha da noite
rainha coroada
vem sem eu saber
se Deus existe ou morreu
minha acácia perfumada
traz teus olhos de luar
traz tuas mãos abençoadas
traz teu andar sufocante
dá-me a tua última palavra
deixa-me beijar teu rosto
vem repartir nosso fado
vem rosa branca de amor
vem minha acácia florida,
vem!
Antes que o céu se levante.

Carlos Melo Santos,

domingo, 3 de julho de 2011

Saudade...

"Existem manhãs em que abrimos a janela e temos a impressão de que o dia nos está esperando."
Hoje acordei com saudades do mundo e de todos vós.




Para todas as minhas leitoras e leitores,para todas a minhas amizades e não amizades,
um abraço do tamanho do mundo.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um Livro...





Brincadeira sugerida pela Denise do blog Tecendo Idéias http://baliar.blogspot.com .
Escolher um livro, abrir na página da sua idade e escolher um trecho,ilustrando o post com uma bela imagem.Quem quiser participar é só levar o selo, que está aí em cima.





Livro.

Dom Casmurro de Machado de Assis
Pág.56

Levantei os lhos ao céu,que começava a embruscar-se ,mas não foi para vêlo coberto ou descoberto.Era ao outro céu que eu erguia a minha alma;era ao meu refúgio,ao meu amigo.Então disse de mim para mim:
-Prometo rezar mil padre-nossos e mil avé-marias,se José Dias arranjar que eu não vá para o seminário.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Literatura


Sinopse:

Este é um romance sobre a intolerância. Este texto notável, publicado no ano de 1899, descreve o ciúme de um homem, o advogado bento santiago - o bentinho -, por sua mulher, capitolina - a capitu. Dentro desta aparente simplicidade, esconde-se, afinal, um dos mais brilhantes ensaios sobre a intolerância, sobre um homem que não pode suportar que sua mulher seja mais mulher do que ele é um homem. Dom casmurro é, sem favor nenhum, um dos romances mais importantes da história das literaturas.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Como é que se Esquece Alguém que se Ama?




Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Sim, é louco."




O amor ou é louco ou então não é nada."

sábado, 25 de junho de 2011

É assim que te quero, amor




Assim, amor, é que eu gosto de ti, tal como te vestes e como arranjas os cabelos e como a tua boca sorri, ágil como a água da fonte sobre as pedras puras, é assim que te quero, amada, Ao pão não peço que me ensine, mas antes que não me falte em cada dia que passa. Da luz nada sei, nem donde vem nem para onde vai, apenas quero que a luz alumie, e também não peço à noite explicações, espero-a e envolve-me, e assim tu pão e luz e sombra és. Chegastes à minha vida com o que trazias, feita de luz e pão e sombra, eu te esperava, e é assim que preciso de ti, assim que te amo, e os que amanhã quiserem ouvir o que não lhes direi, que o leiam aqui e retrocedam hoje porque é cedo para tais argumentos. Amanhã dar-lhes-emos apenas uma folha da árvore do nosso amor, uma folha que há-de cair sobre a terra como se a tivessem produzido os nosso lábios, como um beijo caído das nossas alturas invencíveis para mostrar o fogo e a ternura de um amor verdadeiro.

(Pablo Neruda)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Um sorriso é meia vida.




De sorriso olhava a vida
de meio sorriso ou inteiro
tanto fazia
a vida é um sorriso
um sorriso é meia vida.

Amava o próximo e sorria
amava o amor
porque o sentia
com um sorriso interior
sorria sorria...

Olhava o mundo
e queria
que todo o universo sorrisse
com um sorriso profundo
com inteiro ou meio sorriso
tanto fazia.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Segue o Teu Coração




Lembrar-me que inevitavelmente terei que morrer é a mais importante ferramenta que eu alguma vez encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida. Porque praticamente tudo - todas as nossas expectativas externas, todo o nosso orgulho, todo o nosso medo do embaraço ou fracasso - todas estas coisas simplesmente caem em face da morte, deixando apenas aquilo que é realmente importante. Lembrares-te que mais cedo ou mais tarde vais morrer é a melhor forma que eu conheço de evitar a armadilha de que temos alguma coisa a perder. Nós já estamos nús. Não existe nenhuma razão para não seguirmos o nosso coração.

Steve Jobs

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O Amor é de outro Reino




O amor é de outro reino. (...) Da amizade, do amor, do encontro de duas pessoas que se sentem bem uma ao lado da outra, fazendo amor, falando de amor, trocando amor, conversando de amor, falando de nada, falando de pequenas histórias código de ministros com aventuras de aventuras sem ministros conversa alta e baixa de livros e de quadros de compras e de ninharias conversas trocadas em miúdos ouvindo música sem escutar música que ajuda o amor o amor precisa de ajudas de ir às cavalitas de andas de muita coisa simples amor é um segredo que deve ser alimentado nas horas vagas alimentado nas horas de trabalho nas horas mais isoladas amor é uma ocupação de vinte e quatro horas com dois turnos pela mesma pessoa com desconfianças e descobertas com cegueiras e lumineiras amor de tocar no mais íntimo na beleza de um encanto escondido recôndito que todos no mundo fizeram pais de padres mães de bispos avós de cardeais amor agarrado intrometido de falus com prazer de alegria amor que não se sabe o que vai dar que nunca se sabe o que vai dar amor tão amor.

Ruben A., in 'Silêncio para 4'

terça-feira, 21 de junho de 2011

Literatura.


Sinopse

No prefácio dos "Azulejos do Conde de Arnoso", emite Eça a sua opinião sobre o conto: "No conto tudo precisa de ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras deve-se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos, apenas o que caiba num olhar, ou numa dessas palavras que escapa dos lábios e traz todo o ser; da paisagem somente os longes, numa cor unida". O enredo é simples, linear. Não é analítico. Há neles concentração de ação, tempo e espaço. Eça realiza-se também como contista.

domingo, 19 de junho de 2011

O amor é!




"O amor é um passarinho que não aceita gaiola"

sábado, 18 de junho de 2011




Beijo e saudade
Que maravilha ouvir Tito Paris e Mariza


Ondas sagradas do Tejo
Deixa-me beijar as tuas águas
Deixa-me dar-te um beijo
Um beijo de mágoa
Um beijo de saudade
Para levar ao mar e o mar à minha terra

Nas tuas ondas cristalinas
Deixa-me dar-te um beijo
Na tua boca de menina
Deixa-me dar-te um beijo, óh Tejo
Um beijo de mágoa
Um beijo de saudade
Para levar ao mar e o mar à minha terra

Minha terra é aquela pequenina
É Cabo Verde terra minha
Aquela que no mar parece criança
É filha do oceano
É filha do céu
Terra da minha mãe
terra dos meus amores

Bêjo Di Sodade

Onda sagrada di Tejo
Dixám'bejábu bô água
Dixám'dábu um beijo
Um bêjo di mágoa
Um bêjo di sodadi
Pá bô levá mar, pá mar leval'nha terra

Na bôs onda cristalina
Dixám'dábu um beijo
Na bô boca di mimina
Dixám'dábu um beijo óh Tejo
Um bêjo di mágoa
Um bêjo di sodadi
Pá bô levá mar, pá mar leval'nha terra

Nha terra ê quêl piquinino
È Cabo Verde, quêl quê di meu
Terra que na mar parcê minino
È fidjo d'oceano
È fidjo di céu
Terra di nha mãe
Terra di nha cretcheu

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Entraste...




Entraste na casa do meu corpo, desarrumaste as salas todas e já não sei quem sou, onde estou. O amor sabe. O amor é um pássaro cego que nunca se perde no seu voo.

(De: Casimiro de Brito)

quinta-feira, 16 de junho de 2011

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Adulta é a noite...




"Adulta é a noite onde cresce o teu corpo azul. A claridade que se dá em troca dos meus ombros cansados Reflexos coloridos. Amei o amor. Amei-te meu amor sobre ervas orvalhadas. Não eras tu porém o fim dessa estrada sem fim. Canto apenas (enquanto os álamos amadurecem) a transparência, o caminho. A noite por ti despida. Lume e perfume do sol. Íntimo rumor do mundo.

(Casimiro de Brito)

segunda-feira, 13 de junho de 2011

"Mar De todos os cantos do mundo"



(Quadro-original de F Viana motivo-mar-VConde.)

"Mar De todos os cantos do mundo
Amo com um amor mais forte e mais profundo
Aquela praia extasiada e nua, onde me uni ao mar, ao vento e à lua."

Sophia Mello Breyner Andresen

Venham daí poetas... Trovadores... Escritores...




Concurso para quem gosta de escrever, organizado pelo zambeziana: http://zambezianachuabo.blogspot.com/

1- Quem pode concorrer? Todos os seguidores do Zambeziana!

2- Categorias:
a) Quadras
b) Poemas e sonetos
c) Prosa

3- Mote obrigatório: "Um Sorriso é Meia Vida!"

4- Enviar para o e-mail: mgmachado@netcabo.pt até ao dia 22 de Junho.

5- Haverá três prémios, um para cada categoria e três menções honrosas.

6- Os prémios serão remetidos por correio para a morada dos vencedores.

7- Dia 24 de Junho – dia de S. João – serão publicados os trabalhos premiados

8- Foi convidado um júri para seleccionar os trabalhos constituído por:

9- Constituição do mesmo: Dr. João Pinto Pereira, Dr. Nuno Machado e Dra. Ana Patrícia Silva

10- O Zambeziana agradece a todos blogs amigos que façam a publicidade deste concurso.

Bom Santo António para todos.

Publicada por Graça Pereira

domingo, 12 de junho de 2011

O Espírito do Homem é Como um Rio que Procura o Mar...




Represem-no e aumentarão a sua força. Não responsabilizem o homem pelas suas explosões devastadoras! Condenem antes a força da vida! O espírito que nos anima pode assumir as mais diversas formas: tornar-nos semelhantes a anjos, a demónios ou a bestas. A cada um a sua escolha. Nada barra o caminho ao homem para além das fantasmagorias dos seus medos. O mundo é a nossa casa, mas teremos ainda que a ocupar; a mulher que amamos está à nossa espera, mas não sabemos onde encontrá-la; o atalho que buscamos está sob os nossos pés, mas não o reconhecemos. Quer sejamos deste mundo por muito ou pouco tempo, os poderes por explorar são ilimitados.

Henry Miller, in "O Mundo do Sexo"

sábado, 11 de junho de 2011

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Dá-me a tua mão!



Dá-me a tua mão
para que sinta um pouco mais de mim
povo-a a minha solidão
agora que as palavras secaram
dá-me um pouco de ti...

Podes dar-me o que sentes
podes dar-me o que tens
envolve-me nos teus sentimentos
dá-me a tua mão
outros ventos...

Dá-me a tua mão
Para que eu me construa de novo
de mão dada vem à minha vida
transporta-me à emoção
por ti sentida...

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Literatura.


Sinopse

Por trás de um grande líder existe sempre uma grande mulher - Eva Braun foi durante muitos anos a companheira de Adolf Hitler e, por um dia, sua esposa. Através de Os Diários Secretos de Eva Braun, que chega agora até nós, entramos na intimidade daquela que acompanhou a ascensão e a queda do Terceiro Reich, marcado pelo Holocausto. O sofrimento, paixão, loucura, dúvida, vividas e descritas por Eva, não deixam ninguém indiferente. Um livro arrebatador que conquistou a França e já traduzido em inúmeros países.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Sofro de não te Ver




Sofro
de não te ver,
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
límpida, tão calma...

Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos...

Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das árvores de tenrinhos ramos?

Saúl Dias, in "Sangue (Inéditos)"

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Precipício!



Em cada vida
em cada coração
um dia
nasce a duvida
a desilusão...

Amor e paixão
outros ventos
lágrimas rolam
numa efusão
de sentimentos...

É o sentir o vazio
em cada vida
vencida
precipício
ilusão perdida...

sábado, 4 de junho de 2011

Uma paixão é..



"Uma paixão que não se casa com o amor é um barco sem mar.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

O amor é..




O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Seguidores



Não quero vender ilusões ,quero apenas ser um vendedor de esperanças.

Se alguém encontrar por aí os meus seguidores mandem-nos de volta!

terça-feira, 31 de maio de 2011

Para lá do sonho...



Conta-me o teu sonho
e mantém-me acordado
quero sonhar em teu leito
num sonho feito
de amor e pecado...

Quero a transpiração do teu corpo
escorrendo no meu
sentir o odor
do amor
vindo do teu

Conta-me um segredo
e mantém-me a teu lado
não tenhas medo
o amor é feito
de sonho e fado...

Quero os teus sonhos
o teu corpo molhado
e ao romper da madrugada
quero ser amado
para lá do amor sonhado...

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Quer Pouco: Terás Tudo


Quer pouco: terás tudo.
Quer nada: serás livre.
O mesmo amor que tenham
Por nós, quer-nos, oprime-nos.

Fernando Pessoa

domingo, 29 de maio de 2011

Literatura



Sinopse.

É uma noite de temporal. A noite do acidente. Há uma gota de água suspensa num estilhaço de vidro que teima em não cair. Há um instante que se eterniza. Reflectida na gota, Violeta mergulha nessa eternidade e recorda o que pode ter sido o último dia da sua vida, e nesse dia, toda a vida, e nessa vida, os pais, a filha, a criada, o bastardo, e em todos, a urgência da vida que prossegue indiferente como a estrada de onde ainda agora se despistou. Nessa posição instável, de cabeça para baixo, presa pelo cinto de segurança, parece que tudo se desamarra. O presente perde a opacidade com que o quotidiano o resguarda e Violeta afunda-se nos passados de que é feita, uma espiral alucinada de transparências e ecos. Violeta vira uma esquina (ou será uma página?) e a revolução de Abril irrompe, empunhando a raiva do bastardo. Abre uma porta (talvez um parágrafo) da casa vazia e a mãe chama por ela enquanto o pai enlouquece lá fora, no quintal. Um homem afoga o desejo no corpo dela (vírgula, de certeza) e a menina dos patins desliza à frente da filha que perde a vida como caixa de hipermercado. A criada, como sempre, está calada (ponto final).

sábado, 28 de maio de 2011

"Metamorfose."




Por aí
sentiremos o vento
que nos refresca e acalma
nos dá alento
para que o vazio se possa transpor
nos leve ao interior da nossa alma
que nada se possa opor
e tudo em nosso redor
se transforme em amor...

sexta-feira, 27 de maio de 2011

Informação.




Últimamente não temho conseguido comentar em alguns blogs,senhas para aqui, passwords para acolá e nada.
Hoje recebi por email do querido amigo Henrique Antunes Ferreira do blog:http://aminhatravessadoferreira.blogspot.com esta informação que me apresso a publicar .



Amigos,

O problema é com o blogspot, mesmo.
Paciência, vamos esperar... O que mais nos resta?
bjs a todos.



Ao que parece, este bug pode estar relacionado com outro que está impedindo usuários de comentarem em blogs do Blogger usando qualquer uma das opções de login; a equipe do Blogger já divulgou informações sobre esse bug nos canais oficiais.

Terça-feira 24 de maio, 2011
Nós estamos investigando um problema que está impedindo o login e postagem de comentários de alguns usuários, e esperamos ter uma correção liberada em breve.
BLOGGER
Obrigado pela sua paciência durante esse período.



Recomendamos também que você limpe os cookies e o cache do navegador no qual estava usando o Blogger pois, desta forma, você terá certeza que o próximo a usar o computador não terá acesso a sua conta.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Por aí...




Vem preenche o vazio
que há em mim
dá-me a mão
junta o teu ao meu silêncio
abraça a minha solidão
e na ausência do amor
de mãos dadas
caminhamos por aí...

quarta-feira, 25 de maio de 2011

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Quando o Meu Amor Vem Ter Comigo


Quando o meu amor vem ter comigo é
um pouco como música,um
pouco mais como uma cor curvando-se(por exemplo
laranja)
contra o silêncio,ou a escuridão....

a vinda do meu amor emite
um maravilhoso odor no meu pensamento,

devias ver quando a encontro
como a minha menor pulsação se torna menos.
E então toda a beleza dela é um torno

cujos quietos lábios me assassinam subitamente,

mas do meu cadáver a ferramenta o sorriso dela faz algo
subitamente luminoso e preciso

—e então somos Eu e Ela....

o que é isso que o realejo toca


(E. E. Cummings)

domingo, 22 de maio de 2011

O Amor não Tem nada que Ver com a Idade




O Amor não Tem nada que Ver com a Idade Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.

Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo. Aprendi que o sentimento do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida inteira, e se acontece, há que recebê-lo. Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido, e que tendem a menosprezar o amor como factor de realização total e pessoal, são aqueles que não tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não aconteceu esse mistério.

José Saramago,