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segunda-feira, 4 de julho de 2011
Cântico ao Amor...
Somos na obra do Mundo
um corpo em carne e desejo
que alimenta de alquimia
o tumulto do vento
que o tempo do teu corpo espalha
ao passar.
És mar,
és rainha
és o sol da tarde confidente
és acácia perfumada
companheira coroada
voz de inquietação
és insónia de seda
nas paredes do meu corpo.
Sulcas a lembrança
batalhas a meu lado
vives comigo às escondidas
mesmo no dia
do meu suicídio.
Recordas-me a tarde
nos Champs Elysées
mas também em Roma, Veneza ou Madrid
minha companheira coroada
minha acácia perfumada
trazes a tarde incendiada trazes
a tarde no teu olhar
lembras a praia
onde nas ondas mergulhámos,
vem contigo a madrugada
beijada de carícias,
meus olhos não se cansam
são fruto do teu reino
oh sempre bela
oh sempre rainha,
tua palavra determinante
tuas mãos determinadas
tua alma vibrante
tua boca de eternidade
minha acácia perfumada
minha coluna rainha
falas comigo baixinho
dás-me tua vontade em surdina.
Se tens trinta, quarenta ou cinquenta,
os anos que importam
vem esta tarde comigo
dádiva natural
minha rainha da noite
rainha coroada
vem sem eu saber
se Deus existe ou morreu
minha acácia perfumada
traz teus olhos de luar
traz tuas mãos abençoadas
traz teu andar sufocante
dá-me a tua última palavra
deixa-me beijar teu rosto
vem repartir nosso fado
vem rosa branca de amor
vem minha acácia florida,
vem!
Antes que o céu se levante.
Carlos Melo Santos,
domingo, 3 de julho de 2011
Saudade...
"Existem manhãs em que abrimos a janela e temos a impressão de que o dia nos está esperando."
Hoje acordei com saudades do mundo e de todos vós.
Para todas as minhas leitoras e leitores,para todas a minhas amizades e não amizades,
um abraço do tamanho do mundo.
Hoje acordei com saudades do mundo e de todos vós.
Para todas as minhas leitoras e leitores,para todas a minhas amizades e não amizades,
um abraço do tamanho do mundo.
quinta-feira, 30 de junho de 2011
Um Livro...
Brincadeira sugerida pela Denise do blog Tecendo Idéias http://baliar.blogspot.com .
Escolher um livro, abrir na página da sua idade e escolher um trecho,ilustrando o post com uma bela imagem.Quem quiser participar é só levar o selo, que está aí em cima.
Livro.
Dom Casmurro de Machado de Assis
Pág.56
Levantei os lhos ao céu,que começava a embruscar-se ,mas não foi para vêlo coberto ou descoberto.Era ao outro céu que eu erguia a minha alma;era ao meu refúgio,ao meu amigo.Então disse de mim para mim:
-Prometo rezar mil padre-nossos e mil avé-marias,se José Dias arranjar que eu não vá para o seminário.
quarta-feira, 29 de junho de 2011
Literatura
Sinopse:
Este é um romance sobre a intolerância. Este texto notável, publicado no ano de 1899, descreve o ciúme de um homem, o advogado bento santiago - o bentinho -, por sua mulher, capitolina - a capitu. Dentro desta aparente simplicidade, esconde-se, afinal, um dos mais brilhantes ensaios sobre a intolerância, sobre um homem que não pode suportar que sua mulher seja mais mulher do que ele é um homem. Dom casmurro é, sem favor nenhum, um dos romances mais importantes da história das literaturas.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Como é que se Esquece Alguém que se Ama?
Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
segunda-feira, 27 de junho de 2011
sábado, 25 de junho de 2011
É assim que te quero, amor
Assim, amor, é que eu gosto de ti, tal como te vestes e como arranjas os cabelos e como a tua boca sorri, ágil como a água da fonte sobre as pedras puras, é assim que te quero, amada, Ao pão não peço que me ensine, mas antes que não me falte em cada dia que passa. Da luz nada sei, nem donde vem nem para onde vai, apenas quero que a luz alumie, e também não peço à noite explicações, espero-a e envolve-me, e assim tu pão e luz e sombra és. Chegastes à minha vida com o que trazias, feita de luz e pão e sombra, eu te esperava, e é assim que preciso de ti, assim que te amo, e os que amanhã quiserem ouvir o que não lhes direi, que o leiam aqui e retrocedam hoje porque é cedo para tais argumentos. Amanhã dar-lhes-emos apenas uma folha da árvore do nosso amor, uma folha que há-de cair sobre a terra como se a tivessem produzido os nosso lábios, como um beijo caído das nossas alturas invencíveis para mostrar o fogo e a ternura de um amor verdadeiro.
(Pablo Neruda)
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Um sorriso é meia vida.
De sorriso olhava a vida
de meio sorriso ou inteiro
tanto fazia
a vida é um sorriso
um sorriso é meia vida.
Amava o próximo e sorria
amava o amor
porque o sentia
com um sorriso interior
sorria sorria...
Olhava o mundo
e queria
que todo o universo sorrisse
com um sorriso profundo
com inteiro ou meio sorriso
tanto fazia.
quinta-feira, 23 de junho de 2011
Segue o Teu Coração
Lembrar-me que inevitavelmente terei que morrer é a mais importante ferramenta que eu alguma vez encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida. Porque praticamente tudo - todas as nossas expectativas externas, todo o nosso orgulho, todo o nosso medo do embaraço ou fracasso - todas estas coisas simplesmente caem em face da morte, deixando apenas aquilo que é realmente importante. Lembrares-te que mais cedo ou mais tarde vais morrer é a melhor forma que eu conheço de evitar a armadilha de que temos alguma coisa a perder. Nós já estamos nús. Não existe nenhuma razão para não seguirmos o nosso coração.
Steve Jobs
quarta-feira, 22 de junho de 2011
O Amor é de outro Reino
O amor é de outro reino. (...) Da amizade, do amor, do encontro de duas pessoas que se sentem bem uma ao lado da outra, fazendo amor, falando de amor, trocando amor, conversando de amor, falando de nada, falando de pequenas histórias código de ministros com aventuras de aventuras sem ministros conversa alta e baixa de livros e de quadros de compras e de ninharias conversas trocadas em miúdos ouvindo música sem escutar música que ajuda o amor o amor precisa de ajudas de ir às cavalitas de andas de muita coisa simples amor é um segredo que deve ser alimentado nas horas vagas alimentado nas horas de trabalho nas horas mais isoladas amor é uma ocupação de vinte e quatro horas com dois turnos pela mesma pessoa com desconfianças e descobertas com cegueiras e lumineiras amor de tocar no mais íntimo na beleza de um encanto escondido recôndito que todos no mundo fizeram pais de padres mães de bispos avós de cardeais amor agarrado intrometido de falus com prazer de alegria amor que não se sabe o que vai dar que nunca se sabe o que vai dar amor tão amor.
Ruben A., in 'Silêncio para 4'
terça-feira, 21 de junho de 2011
Literatura.
Sinopse
No prefácio dos "Azulejos do Conde de Arnoso", emite Eça a sua opinião sobre o conto: "No conto tudo precisa de ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras deve-se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos, apenas o que caiba num olhar, ou numa dessas palavras que escapa dos lábios e traz todo o ser; da paisagem somente os longes, numa cor unida". O enredo é simples, linear. Não é analítico. Há neles concentração de ação, tempo e espaço. Eça realiza-se também como contista.
domingo, 19 de junho de 2011
sábado, 18 de junho de 2011
Beijo e saudade
Que maravilha ouvir Tito Paris e Mariza
Ondas sagradas do Tejo
Deixa-me beijar as tuas águas
Deixa-me dar-te um beijo
Um beijo de mágoa
Um beijo de saudade
Para levar ao mar e o mar à minha terra
Nas tuas ondas cristalinas
Deixa-me dar-te um beijo
Na tua boca de menina
Deixa-me dar-te um beijo, óh Tejo
Um beijo de mágoa
Um beijo de saudade
Para levar ao mar e o mar à minha terra
Minha terra é aquela pequenina
É Cabo Verde terra minha
Aquela que no mar parece criança
É filha do oceano
É filha do céu
Terra da minha mãe
terra dos meus amores
Bêjo Di Sodade
Onda sagrada di Tejo
Dixám'bejábu bô água
Dixám'dábu um beijo
Um bêjo di mágoa
Um bêjo di sodadi
Pá bô levá mar, pá mar leval'nha terra
Na bôs onda cristalina
Dixám'dábu um beijo
Na bô boca di mimina
Dixám'dábu um beijo óh Tejo
Um bêjo di mágoa
Um bêjo di sodadi
Pá bô levá mar, pá mar leval'nha terra
Nha terra ê quêl piquinino
È Cabo Verde, quêl quê di meu
Terra que na mar parcê minino
È fidjo d'oceano
È fidjo di céu
Terra di nha mãe
Terra di nha cretcheu
sexta-feira, 17 de junho de 2011
Entraste...
quinta-feira, 16 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Adulta é a noite...
"Adulta é a noite onde cresce o teu corpo azul. A claridade que se dá em troca dos meus ombros cansados Reflexos coloridos. Amei o amor. Amei-te meu amor sobre ervas orvalhadas. Não eras tu porém o fim dessa estrada sem fim. Canto apenas (enquanto os álamos amadurecem) a transparência, o caminho. A noite por ti despida. Lume e perfume do sol. Íntimo rumor do mundo.
(Casimiro de Brito)
segunda-feira, 13 de junho de 2011
"Mar De todos os cantos do mundo"
Venham daí poetas... Trovadores... Escritores...
Concurso para quem gosta de escrever, organizado pelo zambeziana: http://zambezianachuabo.blogspot.com/
1- Quem pode concorrer? Todos os seguidores do Zambeziana!
2- Categorias:
a) Quadras
b) Poemas e sonetos
c) Prosa
3- Mote obrigatório: "Um Sorriso é Meia Vida!"
4- Enviar para o e-mail: mgmachado@netcabo.pt até ao dia 22 de Junho.
5- Haverá três prémios, um para cada categoria e três menções honrosas.
6- Os prémios serão remetidos por correio para a morada dos vencedores.
7- Dia 24 de Junho – dia de S. João – serão publicados os trabalhos premiados
8- Foi convidado um júri para seleccionar os trabalhos constituído por:
9- Constituição do mesmo: Dr. João Pinto Pereira, Dr. Nuno Machado e Dra. Ana Patrícia Silva
10- O Zambeziana agradece a todos blogs amigos que façam a publicidade deste concurso.
Bom Santo António para todos.
Publicada por Graça Pereira
domingo, 12 de junho de 2011
O Espírito do Homem é Como um Rio que Procura o Mar...
Represem-no e aumentarão a sua força. Não responsabilizem o homem pelas suas explosões devastadoras! Condenem antes a força da vida! O espírito que nos anima pode assumir as mais diversas formas: tornar-nos semelhantes a anjos, a demónios ou a bestas. A cada um a sua escolha. Nada barra o caminho ao homem para além das fantasmagorias dos seus medos. O mundo é a nossa casa, mas teremos ainda que a ocupar; a mulher que amamos está à nossa espera, mas não sabemos onde encontrá-la; o atalho que buscamos está sob os nossos pés, mas não o reconhecemos. Quer sejamos deste mundo por muito ou pouco tempo, os poderes por explorar são ilimitados.
Henry Miller, in "O Mundo do Sexo"
sábado, 11 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Dá-me a tua mão!
Dá-me a tua mão
para que sinta um pouco mais de mim
povo-a a minha solidão
agora que as palavras secaram
dá-me um pouco de ti...
Podes dar-me o que sentes
podes dar-me o que tens
envolve-me nos teus sentimentos
dá-me a tua mão
outros ventos...
Dá-me a tua mão
Para que eu me construa de novo
de mão dada vem à minha vida
transporta-me à emoção
por ti sentida...
quinta-feira, 9 de junho de 2011
Literatura.
Sinopse
Por trás de um grande líder existe sempre uma grande mulher - Eva Braun foi durante muitos anos a companheira de Adolf Hitler e, por um dia, sua esposa. Através de Os Diários Secretos de Eva Braun, que chega agora até nós, entramos na intimidade daquela que acompanhou a ascensão e a queda do Terceiro Reich, marcado pelo Holocausto. O sofrimento, paixão, loucura, dúvida, vividas e descritas por Eva, não deixam ninguém indiferente. Um livro arrebatador que conquistou a França e já traduzido em inúmeros países.
quarta-feira, 8 de junho de 2011
Sofro de não te Ver
Sofro
de não te ver,
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
límpida, tão calma...
Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos...
Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das árvores de tenrinhos ramos?
Saúl Dias, in "Sangue (Inéditos)"
segunda-feira, 6 de junho de 2011
Precipício!
sábado, 4 de junho de 2011
sexta-feira, 3 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
quarta-feira, 1 de junho de 2011
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terça-feira, 31 de maio de 2011
Para lá do sonho...
Conta-me o teu sonho
e mantém-me acordado
quero sonhar em teu leito
num sonho feito
de amor e pecado...
Quero a transpiração do teu corpo
escorrendo no meu
sentir o odor
do amor
vindo do teu
Conta-me um segredo
e mantém-me a teu lado
não tenhas medo
o amor é feito
de sonho e fado...
Quero os teus sonhos
o teu corpo molhado
e ao romper da madrugada
quero ser amado
para lá do amor sonhado...
segunda-feira, 30 de maio de 2011
Quer Pouco: Terás Tudo
domingo, 29 de maio de 2011
Literatura
Sinopse.
É uma noite de temporal. A noite do acidente. Há uma gota de água suspensa num estilhaço de vidro que teima em não cair. Há um instante que se eterniza. Reflectida na gota, Violeta mergulha nessa eternidade e recorda o que pode ter sido o último dia da sua vida, e nesse dia, toda a vida, e nessa vida, os pais, a filha, a criada, o bastardo, e em todos, a urgência da vida que prossegue indiferente como a estrada de onde ainda agora se despistou. Nessa posição instável, de cabeça para baixo, presa pelo cinto de segurança, parece que tudo se desamarra. O presente perde a opacidade com que o quotidiano o resguarda e Violeta afunda-se nos passados de que é feita, uma espiral alucinada de transparências e ecos. Violeta vira uma esquina (ou será uma página?) e a revolução de Abril irrompe, empunhando a raiva do bastardo. Abre uma porta (talvez um parágrafo) da casa vazia e a mãe chama por ela enquanto o pai enlouquece lá fora, no quintal. Um homem afoga o desejo no corpo dela (vírgula, de certeza) e a menina dos patins desliza à frente da filha que perde a vida como caixa de hipermercado. A criada, como sempre, está calada (ponto final).
sábado, 28 de maio de 2011
"Metamorfose."
sexta-feira, 27 de maio de 2011
Informação.
Últimamente não temho conseguido comentar em alguns blogs,senhas para aqui, passwords para acolá e nada.
Hoje recebi por email do querido amigo Henrique Antunes Ferreira do blog:http://aminhatravessadoferreira.blogspot.com esta informação que me apresso a publicar .
Amigos,
O problema é com o blogspot, mesmo.
Paciência, vamos esperar... O que mais nos resta?
bjs a todos.
Ao que parece, este bug pode estar relacionado com outro que está impedindo usuários de comentarem em blogs do Blogger usando qualquer uma das opções de login; a equipe do Blogger já divulgou informações sobre esse bug nos canais oficiais.
Terça-feira 24 de maio, 2011
Nós estamos investigando um problema que está impedindo o login e postagem de comentários de alguns usuários, e esperamos ter uma correção liberada em breve.
BLOGGER
Obrigado pela sua paciência durante esse período.
Recomendamos também que você limpe os cookies e o cache do navegador no qual estava usando o Blogger pois, desta forma, você terá certeza que o próximo a usar o computador não terá acesso a sua conta.
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Por aí...
quarta-feira, 25 de maio de 2011
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Quando o Meu Amor Vem Ter Comigo
Quando o meu amor vem ter comigo é
um pouco como música,um
pouco mais como uma cor curvando-se(por exemplo
laranja)
contra o silêncio,ou a escuridão....
a vinda do meu amor emite
um maravilhoso odor no meu pensamento,
devias ver quando a encontro
como a minha menor pulsação se torna menos.
E então toda a beleza dela é um torno
cujos quietos lábios me assassinam subitamente,
mas do meu cadáver a ferramenta o sorriso dela faz algo
subitamente luminoso e preciso
—e então somos Eu e Ela....
o que é isso que o realejo toca
(E. E. Cummings)
domingo, 22 de maio de 2011
O Amor não Tem nada que Ver com a Idade
O Amor não Tem nada que Ver com a Idade Penso saber que o amor não tem nada que ver com a idade, como acontece com qualquer outro sentimento. Quando se fala de uma época a que se chamaria de descoberta do amor, eu penso que essa é uma maneira redutora de ver as relações entre as pessoas vivas. O que acontece é que há toda uma história nem sempre feliz do amor que faz que seja entendido que o amor numa certa idade seja natural, e que noutra idade extrema poderia ser ridículo. Isso é uma ideia que ofende a disponibilidade de entrega de uma pessoa a outra, que é em que consiste o amor.
Eu não digo isto por ter a minha idade e a relação de amor que vivo. Aprendi que o sentimento do amor não é mais nem menos forte conforme as idades, o amor é uma possibilidade de uma vida inteira, e se acontece, há que recebê-lo. Normalmente, quem tem ideias que não vão neste sentido, e que tendem a menosprezar o amor como factor de realização total e pessoal, são aqueles que não tiveram o privilégio de vivê-lo, aqueles a quem não aconteceu esse mistério.
José Saramago,
sábado, 21 de maio de 2011
quinta-feira, 19 de maio de 2011
Ah! como é bom te amar...
Á minha volta
sinto o flutuar do teu perfume
cheiro a maresia do teu amar
envolto num mar de sonhos
corpo sal do meu mar...
Salgado de amor
teu corpo mareja
perfumado com as marés
boca que me beija
enlaça na dança do convés...
Abraço o mar
abraço-te nas vagas do meu sonhar
teu corpo flutua
pele sedosa nua
ah! Como é bom te amar...
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Amar é...
segunda-feira, 16 de maio de 2011
O tamanho do amor...
domingo, 15 de maio de 2011
Desafio...
Desafio proposto pela minha querida amiga Denise do blog:
http://baliar.blogspot.com
As perguntas e as minhas respostas são estas:
01. Pegue o livro mais perto de você, abra na página 18 e encontre a 4ª linha:
R:"Ele retirou-se para a casa de banho decorada de forma balzaquiana.
(do livro Deixei o meu coração em África de Manuel Arouca.)
02. Estique seu braço esquerdo o mais longe que puder. O que você encontra?
R: Vazio.
03. Qual foi a última coisa que assistiu?
R: O nascer da noite.
04. Sem olhar o relógio, que horas você acha que são?
R: 21.20.
05. Agora, olhe no relógio. Que horas são?
R: 21.41.
06. Sem contar o barulho do computador, o que mais está ouvindo?
R: O telejornal no canal TVI.
07. Quando foi a última vez que saiu? Onde foi?
R: Hoje.Tomar o café habitual de todas as manhãs de domingo.
Obs:No café Expresso Brasil na cidade de Antwerpen.
08. Antes de começar esse questionário, o que estava fazendo?
R: Atualizando a visita a todos os blogs que me seguem.
09. O que tá vestindo?
R: Pijama.
10. Você sonhou a noite passada?
R:Dormi na paz dos anjos.
11. Quando foi a última vez que você deu risada?
R:Agora mesmo.
12. O que acha da pessoa que te indicou este desafio?
R: A Denise é encantadora,mãe e vovó babada,de uma elegância e distinção fantástica.
13. Viu alguma coisa esquisita há pouco tempo?
R:todos os dias vejo coisas esquisitas,o mundo está a ficar louco...
14. Qual foi o último filme que você assistiu?
R:“Como Desenhar um Círculo Perfeito”
Obs:É uma história de incesto entre dois irmãos gémeos que vivem numa mansão com regras diferentes do mundo que os rodeia.
15. Se você se tornasse milionário da noite para o dia, o que compraria?
R:Um barraco junto ao mar.
16. Uma coisa sobre você que eu não saiba.
R:Estou a ficar careca,rsrsrs.
17. Seu estado de espírito agora?
R:Tranquilo.
18. Se você pudesse ser qualquer mulher ou homem famosa(o
), qual seria?
R: Eu próprio
19. Imagine que seu primeiro filho seja uma menina, como a chamaria?
R:Tereza.
20. Imagine que seu primeiro filho seja um menino, como o chamaria?
R. Carlos
21. Você pensa em morar fora?
R:Já moro fora.
22. O que você mais quer agora?
R:Paz e amor para o mundo.
23. Qual a pessoa mais importante na sua vida?
R:os meus dois filhos,Carlos e miguel e os meus netos,Laura e Rafael.
24. Qual seu sonho para curto prazo?
R.Saúde para que possa gozar a vida quando me reformar.
sábado, 14 de maio de 2011
sexta-feira, 13 de maio de 2011
Amor incandescente.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
Literatura.
"Este livro é um relato de todas as mulheres
que cabem em mim,em todos nós.
Todas elas sempre conviveram dentro do nosso corpo e
de nossa alma,mas só agora,na maturidade,deixa-
mos que aflorem,cada uma com a sua força,seus defeitos,
seus ensinamentos,suas chatices.Somos todas parte da
mesma natureza feminina,um mundo de hormônios a fervilhar
a vida toda,que, de repente,param e nos deixam sós conosco mesmas.
Mas a ausência deles não nos esvazia,pelo contrário,nos faz
enxergar.ou pelo menos deveríamos,como somos belas plenas e elaboradas.
Nenhuma mulher passa incólume por esse limiar:cabe a cada uma
tirar o melhor de si mesma,aprendendo os modos de (se)usar a menopausa e a maturidade."
(Autora Gloria de Leão.)
Para se identificar melhor com a autora visite o blog:
http://cafecomglorinha.blogspot.com
Obs:Quero agradecer á minha querida e amada Nilce do blog :http://www.nilceguerreira.com
a gentileza e amabilidade em enviar esta preciosidade.
Bem hajam.
terça-feira, 10 de maio de 2011
A Minha Biblioteca é o Meu Harém ...
Olho para as centenas de livros no meu gabinete e apercebo-me que não toquei na maior parte deles depois de os ter lido ou dado uma vista de olhos pela primeira vez. Mas nem sequer considero a hipótese de me desfazer deles - então, e se eu quiser abrir este ou aquele um dia destes? Gastei o meu último dinheiro tanto a adquirir novos livros como em prostitutas. Comprar livros novos é um prazer muito diferente do prazer de ler: examinar, cheirar, folhear um livro novo é a própria felicidade.
Os livros dão-me confiança pela sua disponibilidade, de que posso sempre aproveitar-me se quiser. O mesmo acontece com as mulheres - preciso de muitas delas e têm de se abrir à minha fente como os livros. Na verdade, para mim, os livros e as mulheres são semelhantes de muitas formas. Abrir as páginas de um livro é o mesmo que afastar as pernas de uma mulher - o conhecimento revela-se à nossa vista.
Todos os livros têm um odor próprio: quando abrimos um livro e cheiramos, cheiramos a tinta, e é diferente em cada livro. Rasgar as páginas de um livro é um prazer inenarrável. Mesmo um livro estúpido me dá prazer quando o abro pela primeira vez. Quanto mais esperto for, mais me atrai, e a beleza da capa não é importante para mim. Isto não é necessariamente verdade para as mulheres.
Tal como uma mulher se pode vir com qualquer homem habilidoso, assim um livro se abre a qualquer um que lhe pegue. Dará o prazer da sua sabedoria a quem for capaz de o compreender. Por isso sou cioso dos meus livros e não gosto de os dar a ninguém para ler. A minha biblioteca é o meu harém.
Alexander Puschkine, in 'Diário Secreto'
domingo, 8 de maio de 2011
Divagação...
sábado, 7 de maio de 2011
Dia de ser mãe.
quinta-feira, 5 de maio de 2011
Literatura.
Sinopse.
Um grande amor em tempos de guerra, a sedução de África e o retrato de um Portugal inesquecível...
Isabel recebe um manuscrito em condições inesperadas e misteriosas. O seu autor, Rodrigo, desaparecido há seis anos e dado como morto pelos seus amigos, relata as experiências e as vivências, os factos e as emoções, os encontros e os desencontros que marcaram a sua vida.
O leitor é levado numa viagem que o transporta aos loucos anos sessenta na alta sociedade lisboeta e o leva à sedução de África, continente misterioso que abre novos horizontes.
quarta-feira, 4 de maio de 2011
Andáva a Lua nos Céus
Andáva a lua nos céus
Com o seu bando de estrellas.
Na minha alcova,
Ardiam vellas,
Em candelabros de bronze.
Pelo chão, em desalinho,
Os velludos pareciam
Ondas de sangue e ondas de vinho.
Elle olhava-me scismado;
E eu,
Placidamente, fumava,
Vendo a lua branca e núa
Que pelos céus caminhava.
Aproximou-se; e em delirio
Procurou ávidamente,
E ávidamente beijou
A minha boca de cravo
Que a beijar se recusou.
Arrastou-me para Elle,
E, encostado ao meu hombro,
Fallou-me d'um pagem loiro
Que morrêra de Saudade,
Á beira-mar, a cantar...
Olhei o céu!
Agora, a lua, fugia,
Entre nuvens que tornavam
A linda noite sombría.
Déram-se as bocas n'um beijo,
- Um beijo nervoso e lento...
O homem cede ao desejo
Como a nuvem cede ao vento.
Vinha longe a madrugada.
Por fim,
Largando esse corpo
Que adormecêra cansado
E que eu beijára loucamente
Sem sentir,
Bebia vinho, perdidamente,
Bebia vinho... até cahir.
António Botto, in 'Canções'
terça-feira, 3 de maio de 2011
Voz activa
sexta-feira, 29 de abril de 2011
Teus olhos amêndoa...
Olhos de amêndoa
olhar agridoce
arco íris no olhar
mulher de olhos bonitos
da cor do mar...
Amêndoas doces teus olhos são
secos de água pela saudade
nos teus olhos vejo a luz
o azul da água do mar
um olhar que me seduz...
olhar amendoado
com travo de amêndoa e mel
gosto do teu doce olhar de mulher
olhar encantado
que me faz viver...
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Explicação da Eternidade
devagar, o tempo transforma tudo em tempo.
o ódio transforma-se em tempo, o amor
transforma-se em tempo, a dor transforma-se
em tempo.
os assuntos que julgámos mais profundos,
mais impossíveis, mais permanentes e imutáveis,
transformam-se devagar em tempo.
por si só, o tempo não é nada.
a idade de nada é nada.
a eternidade não existe.
no entanto, a eternidade existe.
os instantes dos teus olhos parados sobre mim eram eternos.
os instantes do teu sorriso eram eternos.
os instantes do teu corpo de luz eram eternos.
foste eterna até ao fim.
José Luís Peixoto, in "A Casa, A Escuridão"
quarta-feira, 27 de abril de 2011
O que valemos ?
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