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quinta-feira, 7 de maio de 2009
III Feira de Primavera .
Parque Ambiental de Santa Margarida
16 e 17 de Maio, das 15.00H às 20.00H
Descrição sumária da actividade: Esta é uma iniciativa de carácter ambiental e cultural que tem como grandes objectivos: contribuir para a salvaguarda do património natural e cultural da região; promover alguns produtos de produção biológica, artesanal e doméstica; sensibilizar para uma relação positiva entre o Homem e a Natureza. Durante a Feira decorrerão as seguintes actividades:
Venda de produtos de produção biológica, artesanal e doméstica;
Actuação de grupos etnográficos;
Visitas guiadas sobre o tema “Etnobotânica”;
Jogos tradicionais.
Por CMC
Exposição de Pintura | Sofia Henrique .
Exposição de Pintura | Sofia Henrique
"Metamorfose"
A sala do Posto de Turismo de Constância tem patente ao público até ao dia 24 de Maio uma exposição de pintura intitulada METAMORFOSE, da pintora Sofia Henrique.
O tema dá-se com a transformação e a mutação interior e física do nosso SER e da nossa OBRA.
Esta exposição, METAMORFOSE, resulta de uma altercação interna da autora e do modo como deixa fluir as ideias sobre a tela. A pintura nasce tal como uma borboleta sai da sua crisálida, apanha sol e num bater enérgico das suas asas … expõe-se, numa transformação mais ou menos profunda.
Os interessados poderão visitar esta exposição no Posto de Turismo de Constância nos dias úteis das 09:30H às 13:00H e das 14:30H às 17:30H e aos Sábados, Domingos e Feriados das 14:30H às 18:00H.
Por CMC
Frases Mágicas.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Gritar !
Aqui a acção simplifica-se
Derrubei a paisagem inexplicável da mentira
Derrubei os gestos sem luz e os dias impotentes
Lancei por terra os propósitos lidos e ouvidos
Ponho-me a gritar
Todos falavam demasiado baixo falavam e
[escreviam
Demasiado baixo
Fiz retroceder os limites do grito
A acção simplifica-se
Porque eu arrebato à morte essa visão da vida
Que lhe destinava um lugar perante mim
Com um grito
Tantas coisas desapareceram
Que nunca mais voltará a desaparecer
Nada do que merece viver
Estou perfeitamente seguro agora que o Verão
Canta debaixo das portas frias
Sob armaduras opostas
Ardem no meu coração as estações
As estações dos homens os seus astros
Trémulos de tão semelhantes serem
E o meu grito nu sobe um degrau
Da escadaria imensa da alegria
E esse fogo nu que me pesa
Torna a minha força suave e dura
Eis aqui a amadurecer um fruto
Ardendo de frio orvalhado de suor
Eis aqui o lugar generoso
Onde só dormem os que sonham
O tempo está bom gritemos com mais força
Para que os sonhadores durmam melhor
Envoltos em palavras
Que põem o bom tempo nos meus olhos
Estou seguro de que a todo o momento
Filha e avó dos meus amores
Da minha esperança
A felicidade jorra do meu grito
Para a mais alta busca
Um grito de que o meu seja o eco.
Paul Eluard, in "Algumas das Palavras"
Egoismo.
terça-feira, 5 de maio de 2009
Êxtase.
Uma noite, ao canto de uma lua cheia,
cercado por estrelas
que reinam sobre a vasta escuridão
como uma pedrinha
longe na distância
meu coração saudoso
repousa sob tua sombra.
Sim, certamente
poderia ter-se perdido
no mar de todas as coisas,
mas seu brilho reflete
uma presença
que não pode ser vista impunemente.
Ressoam profundos desejos,
mantêm-se doces memórias,
como numa canção de ninar,
sempre cantarei teu nome junto ao meu,
como era para ser os nossos corações.
Felicidade, felicidade, felicidade
tudo o que era,
tudo o que não foi roubado,
e tudo o que poderá ser…
Como pétalas arrancadas cedo
pela fúria de uma tempestade,
ainda que seu talo sustenha uma flor
pode também esconder lágrimas
por um amor abandonado com desprezo.
A minha flor sobrevive ao inimaginável,
supera o banal,
desafia todos os temores e tristezas,
permanecendo aveludada,
aberta
encarando o céu
sempre.
Bianca Rossini
segunda-feira, 4 de maio de 2009
O Crime da Palavra;
Nenhum código, nenhuma instituição humana pode prevenir o crime moral que mata com uma palavra. Nisso consta a falha das justiças sociais; aí está a diferença que há entre os costumes da sociedade e os do povo; um é franco, outro é hipócrita; a um, a faca, à outra, o veneno da linguagem ou das ideias; a um a morte, à outra a impunidade.
Honoré de Balzac, in "O Contrato de Casamento"
Refúgio.
Busca.
domingo, 3 de maio de 2009
Palavras para a Minha Mãe .
mãe, tenho pena. esperei sempre que entendesses
as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.
pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste
tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te
desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.
às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo,
a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia
mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.
lê isto: mãe, amo-te.
eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não
escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que
não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não
as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.
José Luís Peixoto
Mãe.
Pernoitas em Mim .
pernoitas em mim
e se por acaso te toco a memória... amas
ou finges morrer
pressinto o aroma luminoso dos fogos
escuto o rumor da terra molhada
a fala queimada das estrelas
é noite ainda
o corpo ausente instala-se vagarosamente
envelheço com a nómada solidão das aves
já não possuo a brancura oculta das palavras
e nenhum lume irrompe para beberes
Al Berto, in 'Rumor dos Fogos'
sábado, 2 de maio de 2009
Linguagem Violenta: a Única !
lições de vida.
YouTube - Susan Boyle Versão Completa Legendado PT BR
"Às vezes a glória traz a humilhação e há quem da humilhação levante a cabeça ."
"Às vezes a glória traz a humilhação e há quem da humilhação levante a cabeça ."
sexta-feira, 1 de maio de 2009
Rescaldo do 1° de Maio.
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