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quinta-feira, 15 de maio de 2008

Rosas.


Meu jardim é um mar de rosas

Que navegam soltas pelo infinito!

Eu falo em rosas e as rosas não falam

Soltam apenas o olor num grito...

Eu colho rosas e as rosas não planto,

E neste encanto eu vejo rosas.

Nos frios vasos dos meus desencantos

Eu cubro meu ser com as formosas

Rosas nos rosais do tempo;

Frias em Vidigal colina

Meu corpo um nau sereno...

Que navega pela estrada fria

Na retina dos meus olhos negros

Fina chuva cai á tarde minha.

1 comentário:

r disse...

Bem... depois dum intenso e cansativo dia, sabia-me muito bem, um «mar de rosas», os meus pés agradeciam.... água salgada.
Lol