Entre o meu e o teu azul Celeste...
Navego nas nuvens
contra ventos
e bom senso
caminhando em direcção
ao céu...
Tudo em ti me atrai
o espaço em que habitas
suga-me
absorve-me...
Em mim
turbulência constante
pensamentos
desordenados
giram
envolvem-me
a cada instante...
Instantes de prazer
intermitentes
por vezes ocos
vazios de não te ter...
Entre o meu
e o teu
azul Celeste
nuvens cinzentas
toldam o céu...
16 comentários:
Estimado e amigo Manuel,
Estados de alma, são o vai e vem, que nos faze constatar como é frágil e irrequieto o pêndulo das emoções.
Bem-hajas amigo pela partilha de momentos de grande sensibilidade.
Kandandos.
Querido amigo, não se podem deixar as nuvens cinzentas entre o teu céu e o dela...tem que ter sempre nuvens como flocos de algodão doce...Beijocas
É só esperar que um vento bom sopre e arraste as nuvens cinzentas.
Então, nessa altura, o céu terá, de novo, aquela cor azul celeste, que lembra a do paraíso.
É só esperar um pouco mais...
É só preciso acreditar...
Beijo
Bonito amigo.
beijos
Amigo Manuel,
A vida é feita de dias nublados, nuvens cinzentas ou de um céu de anil como o que temos hoje aqui na minha cidade. Vejo-o pela janela aberta agora.
Tudo de bom para tua vida sempre é o que desejo!
bjs cariocas
Andas muito inspirado meu amigo!
como diz a música do Roberto Carlos: se chorei ou se sorri, o importante é que emoções eu vivi...
A vida é isso...e como é bom viver!
Beijos.
Manuel...ameiiiiiii...estou encantada com tamanha sensibilidade que encontrei nestas palavras...
Beijos...
Valéria
Querido Amigo, bonito poema, que revela um especial estado de alma e transmite a emoção de um desejado encontro e nesse encontro os azuis vão dissipar as nuvens. Gosto sempre de histórias com final feliz, sou uma romântica!
Beijos,
Manú
Azul celeste é o céu de todos nós, o que nós daríamos para desvendar o que se encontra para alem dele, em cada azul celeste existe um novo amanhecer, para alguns mas não para todos.
Deixo no teu azul celeste o meu beijinho de luz e muita paz
Manuel, amigo-poeta, amado!
Não sei como se chama aí, aquele brinquedo dos parques infantis (aqui nas Minas Gerais: Zanga-Burrinho) que se sentam dois nas extremidades opostas. Quando um está no chão, o outro está no céu... E assim vão: ora em cima, ora embaixo... Nossos sentimentos, emoções, vida é assim também: um grande Zanga-Burrinho.
Beijuuss n.c.
Rê
www.toforatodentro.blogspot.com
O mar, o vento, enfim a natureza proporciona grande poetas a escrever belos poemas.
Adorei "ente o meu e o teu azul celeste"
oi Manuel.
penso que para dar certo este amor não pode ser "entre o meu e o teu azul celeste"
tem que ser ente o "nosso" azul celeste.
assim não cabem nuvens, nem duvidas, nem tristezas....
e se não der, ao menos se amou, se viveu...
bejos.
Rosan
Excelente blog, pela primeira vez aqui venho e... fico num deslumbramento total!!!
Parabéns!
O rio, a paisagem bucólica, o perfume dos pinheiros, tudo isso conduz ao resultado fnal: POESIA!
Eventualmente nuvens cinzents se colocam entre nós e devemos fazer todo o possível para que se dessipem.
Um abraço
Taci
Às vezes andamos assim "entre"...
As nuvens cinzentas não ficam eternamente e quando revelam o verdadeiro azul...
Gostei do seu poema.
Um abraço
Muito bonito,
por vezes assim é vogamos meios perdidos
procurando um porto seguro
Bj
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