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sábado, 5 de setembro de 2009

Intimidade .




Que ninguém hoje me diga nada.
Que ninguém venha abrir a minha mágoa,
esta dor sem nome
que eu desconheço donde vem
e o que me diz.
É mágoa.
Talvez seja um começo de amor.
Talvez, de novo, a dor e a euforia de ter vindo ao
[mundo.
Pode ser tudo isso, ou nada disso.
Mas não o afirmo.
As palavras viriam revelar-me tudo.
E eu prefiro esta angústia de não saber de quê.

Fernando Namora, in "Mar de Sargaços"

7 comentários:

angela disse...

Por que será as vezes preferimos a angustia a verdade?
beijos

r disse...

Caríssimo, no contexto actual da discussão sobre a liberdade de imprensa, mais a questão da objectividade e neutralidade da informação jornalística, fico aqui a pensar a razão pela qual se sentiu motivado a «postar» um poema assinado no masculino, sobre a intimidade dolorosa e ilustrado por um símbolo ora maternal, ora erótico (depende da perspectiva).
O poeta é mesmo um fingidor...

Leonor Varela disse...

Boa noite
obrigado pela visita...

Se existe o fracasso é

porque existirá o sucesso...

Se existe a derrota é

porque existirá a vitória...

Se existe a tristeza é

porque existirá a alegria...

A verdade é que sempre depois de uma noite escura,

volta a brilhar um novo dia.

tenha um ótimo domingo
Beijinhos

AFRICA EM POESIA disse...

mANUEL

vim agradecer a visita.
vou estar uns dias (poucos) sem poder teclar pois vou 2ª feitra ser oeradaà mão e não sei o tempo que vou precisar para RECUPERAÇÃO

ENTRETANTO FICA O MEU CARINHO...

VOLTO LOGO

Graça Pereira disse...

Quantas vezes, é bem melhor não sabermosde onde vem determinada angústia? Belissímo poema para este domingo cheio de sol que fará desaparecer todas as sombras que passam por nós. Um bom domingo Graça

Graça Pereira disse...

Quantas vezes, é bem melhor não sabermosde onde vem determinada angústia? Belissímo poema para este domingo cheio de sol que fará desaparecer todas as sombras que passam por nós. Um bom domingo Graça

mariabesuga disse...

se é para ser angústia... que não se saiba de quê...

melhor que saber a mágoa é correr sempre atrás de novas razões para nos entendermos...

beijinhos, Manuel