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sábado, 24 de setembro de 2011

Uma rosa para ti...



Há um Val perfumado
de Primavera em flor
aromas que me transportam
para os teus braços meu amor...

Uma rosa especial
flores de todas as cores
um sorriso um olhar
muitas,muitas flores...

Gosto do teu perfume
dos teus olhos a sorrir
do perfume que me embriaga
de uma rosa a florir...

E sob o Céu da Primavera
há uma rosa perfumada
flores que ondulam ao vento
trazem o perfume da minha amada....

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

O toque das minhas mãos.



Encaixo-me nos teus braços
abraçado desfruto
do calor do teu corpo
pressiono o meu corpo contra o teu
tua pele arrepiada
alisa-se sob o calor
do toque das minhas mãos...

Ha!Como me
dói-me o coração
de te amar tanto...

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dá-me uma dose de amor



A minha memória alonga-se
serenidade é a lucidez da alma
tenho saudades de não saber nada
sentir tudo
ter paz e calma...
Tenho saudades do tempo
de abraçar teu corpo
entrar lá dentro
descansar um pouco...
Não quero acreditar
que a solidão é viver só
morrer de saudade
transformar-me em pó...

Dá-me uma dose de amor
uma overdose
por favor...

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

O que é amar?



"Que é amar senão inventar-se a gente noutros gostos e vontades? Perder o sentimento de existir e ser com delícia a condição de outro, com seus erros que nos convencem mais do que a perfeição?"

Agustina Bessa-Luís .

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Literatura


Sinopse:

Durante vinte anos Claire Randall manteve o seu segredo. Mas agora, de férias nas majestosas e misteriosas Highlands, Claire planeia revelar à sua filha uma verdade tão impressionante como os acontecimentos que lhe deram origem: o mistério de um antigo círculo de pedras, um amor que transcende os limites do tempo e a verdadeira identidade de James Fraser, um guerreiro escocês cuja valentia levou uma Claire ainda jovem da segurança do seu século de vida para os perigos de um outro tempo.
Mas um legado de sangue e desejo vai testar Brianna, a sua bela filha. A fascinante viagem de Claire vai continuar em Paris, ao lado de Carlos Stuart, na corte intriguista de Luís XV. Jamie tem de ajudar o príncipe a formar alianças que o apoiem na reconquista do trono de Inglaterra. Claire, no entanto, sabe que a rebelião está fadada ao insucesso. A tentativa de devolver o Reino aos católicos resultará num banho de sangue que ficará conhecido como a Batalha de Culloden, e deixará os clãs esconceses em ruínas. No meio das intrigas da corte parisiense, Claire enfrenta novamente um velho rival, tenta impedir o morticínio cruel e salvar a vida do homem que ama.

Sobre a autora:
Diana Gabaldon é uma escritora americana de ascendência mexicana e inglesa. Licenciada em Zoologia, mestre em Biologia Marinha e doutorada em Ecologia, foi professora universitária durante 12 anos. Neste momento dedica-se exclusivamente à escrita. Vive de momento em Scottsdale, Arizona, com a família.

domingo, 18 de setembro de 2011

Na outra margem.

Recebi do autor do livro:Na outra margem
o seguinte email ,que me lisonjeou e emocionou muito e que desejo repartir com todos vós.



Obs: esta postagem foi inserida no meu blog no dia: 6 de Setembro de 2011
Na rubrica-Literatura.


Literatura

Livro na outra margem
Philippe Debled
Para:de Jesus Marques Manuel.



Boa tarde Manuel,

Eu queria lhe agradecer pela apresentação que você fez do meu
Iivro no seu blog. Creio que o adquiriu na livraria Orfeu em Bruxelas, onde meus pais deixaram exemplares em junho passado(eles moram em Bruxelas).
Foi uma surpresa muito boa e emocionante ler o seu resumo e os comentários dos seus seguidores. Como estou preparando lançamentos em varias capitais brasileiras para os proximos meses(Curitiba,Campo Grande, Porto Alegre, São Paulo), estava pesquisando as ultimas noticias sobre o livro no google, e apareceu a capa do meu livro no seu blog. Portanto ,caro Manuel, muito obrigado mais uma vez, você entendeu o meu objetivo ao ter escrito esse livro, o de ajudar a outros através da minha historia, pelo menos fazendo que eles mesmo procuram ajuda. Alias, hoje, mandei um novo e-mail para uma editora belga(les editions de l'arbre/editions jourdan), onde apresentei pessoalmente "Na outra margem",em maio, na esperança de poder publicar ele em francês também, aumentando assim, as chances de aumentar o meu objetivo. Na epoca, pareciam muito interessados, mas, como ainda não obtive resposta definitiva, mandei um novo e-mail hoje. Lhe conto tudo isso, Manuel, porque você leu sobre a minha vida e me conhece bem, mais até que meus proprios pais, que ainda não leram tudo o que escrevi, por não saber ler nem falar português. Os dados estão lançados, e com a ajuda de gente como você, espero que a minha historia conseguirá ser divulgada cada vez mais.

Um grande Abraço,

Philippe Debled

sábado, 17 de setembro de 2011

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Os homens são todos iguais,



"Os homens são todos iguais, até na maneira de gostarem das mulheres. É a nossa única superioridade. Um homem, quando ama uma mulher adora-a. Uma mulher, quando ama um homem, aceita-o. Um homem vê todas as mulheres na mulher que ama. A mulher esquece os outros homens. Um homem ama e respeita uma só mulher. Uma mulher limita-se a amar só um."

Fonte - Último Volume

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

Águas passadas...




O amor e a paixão
são margens do mesmo rio
o desejo a combustão
que incendeia o amor
em corpo frio...

O amor e a razão
sentimentos que se opoiem
reverso da ilusão
lágrimas de dor
em amores que dóiem.


E nas margens do amor
correntes desencontradas
a razão e a dor
se fundam e misturam
em águas passadas...

domingo, 11 de setembro de 2011

O Amor não Rende Juros...




É verdade «que um baixo amor os fortes enfraquece»
mas também o grande amor torna ridículos os grandes,
pois o amor é, em energia material sobre o mundo, um roubo — apesar de, em sensações, ser magnífico. 0 amor será útil internamente,
mas externamente não carrega um tijolo.
Disso nunca tive dúvidas.
A vida, é certo, não será um sítio excepcional para as paixões.
Nos países humanos, o amor mistura-se muito
com palavras equívocas.
0 fogo que existe numa lareira, por exemplo,
é um fogo servil, cultural, educado.
Uma coisa vermelha, mas mansa,
que nos obedece.
Só é natureza, o fogo na lareira,
quando, vingando-se, provoca um incêndio.
E o amor assim funciona. Mas é preferível o contrário.
É desarranjo de estratégias e planos,
surpresa ritmada, uma ilegalidade exaltante que não prejudica
os vizinhos.
Mas atenção, de novo: o amor não faz bem aos países,
não desenvolve as suas indústrias, nem a economia.
Disso nunca tive dúvidas. E por isso é preferível não.
No entanto, qual é o país que pode impedir que o amor
entre? Não é mercadoria traficada em caixas,
que as caixas são objectos que se abrem ao meio
— e é possivel, com uma lanterna, olhar lá para dentro.
0 amor não se vê como
se fosse uma presença.
É demasiado completo
para ter uma forma. E como jamais
se conseguiram obter juros de uma coisa
que não ocupa espaço, é preferível não,
parece-me.

Gonçalo M. Tavares,

sábado, 10 de setembro de 2011

literatura.


Sinopse:
"Neste seu romance, o escritor peruano Mário Vargas Llosa debruça-se sobre a figura do ditador dominicano Rafael Trujillo, que esteve no poder durante 31 anos (foi deposto e assassinado numa conjura em 1961). Mas, como diz o autor em entrevista (Visão, 8/3/2001), este livro 'pretende transcender a figura de Trujillo para se transformar num romance sobre todas as ditaduras'. O título vem duma das alcunhas que o povo pôs a este ditador, que, como outros ditadores, cometeu as maiores atrocidades (conta-se que chegou a obrigar um dos seus súbditos a comer o próprio filho), mas também foi considerado uma espécie de semi-deus (e daí a sua perpetuação no poder durante tanto tempo). No romance, muito bem documentado, convergem três histórias: a de Urania Cabral (esta uma personagem inventada por Vargas Llosa 'porque não queria que o romance fosse contado apenas a partir do interior da ditadura', Visão, ibid.), uma mulher que regressa à República Dominicana nos anos 90, depois de uma ausência de mais de trinta anos, a dos conjurados de 61, e a das atrocidades de Trujillo."

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A Amizade e o Amor Segundo uma Lógica de Bazar...



Desconfia-se do que é dado e pesa-se o que se recebe. A amizade e o amor parecem gerir-se, por vezes, segundo uma lógica de bazar. Já nem é considerado má-educação perguntar quanto é que uma prenda custou. Se esse preço é excessivo chega-se a dizer que não se pode aceitar. Recusar uma dádiva é como chamar interesseiro ao dador. É desconfiar que existe uma segunda intenção. De qualquer forma, só quem tem medo (ou corre o risco) de se vender pode pensar que alguém está a tentar comprá-lo. Quem dá de bom coração merece ser aceite de bom coração. A essência sentimental da dádiva é ultrajada pela frieza da avaliação.
A mania da equitatividade contamina os espíritos justos. É o caso das pessoas que, não desconfiando de uma dádiva, recusam-se a aceitar uma prenda que, pelo seu valor, não sejam capazes de retribuir. Esta atitude, apesar de ser nobre, acaba por ser igualmente destrutiva, pois supõe que existe, ou poderá vir a existir, uma expectativa de retribuição da parte de quem dá. Mas quem dá não dá para ser pago. Dá para ser recebido. Não dá como quem faz um depósito ou investimento. O valor de uma prenda não está na prenda - está na maneira como é prendada.
Hoje em dia, com a filosofia energumenóide e pseudojusta que impera, condensada no ditado ‹‹There is no such thing as a free lunch» é praticamente impossível oferecer um almoço a alguém. Todos os gestos de amor e de amizade são reduzidos ao valor de troca, a uma mera transacção em que é tudo avaliado, registado, saldado, pago a meias e de um modo geral discutido e destruído até estar esvaziado de significado.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Ouvir e calar...




"E eu que ouvi o que não dizias, apaixonei-me por ti porque calavas."

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Literatura




No Livro Na Outra Margem, Philippe Debled reescreve a sua história, contada com detalhes nessa nova obra, da vida de um jovem belga de espírito aventureiro, que desde criança sonhavacom terras selvagens e distantes. Não demorou muito e partiu em busca de suas próprias aventuras: lutou com Jean-Claude Van-Damme, foi oficial de tropa de elite de Infantaria do Exército, sentiu o gosto de ser um vendedor de sucesso…
Mas nada disso era suficientemente excitante: abandonou tudo e pôs-se a viajar para países e regiões do mundo, às vezes pouco visitados. Sua sede de descoberta o levou a lugares pouco explorados. Viajou por Istambul, floresta da Malásia, Himalaia do Nepal, Vietnam, Triângulo de Ouro na Tailândia e Florianópolis, no Brasil, foram alguns de seus destinos.

Ao mesmo tempo, uma outra viagem – esta, interna –, conduzia o autor a situações não tão aprazíveis, transformando seus caminhos em descaminhos, a ação em inércia, os picos em abismos, a liberdade em dependência… E a cada trajeto ia se aproximando de um território perigoso, onde o aguardava um inimigo tão poderoso cuja luta roubou-lhe bom tempo e ainda quase lhe custou a vida, a droga e o álcool, até Philippe mudar o cenário.

Com coragem e sinceridade, ele narra audaciosas aventuras e experiências, e sua total mudança de vida, com um único propósito: poder ajudar quem ainda sofre de dependência.

domingo, 4 de setembro de 2011

Amantes clandestinos...



Parto noite fora
procuro uma estrela
fantasio
deixa-me voar
deixa-me acontecer...

O futuro nada me diz
chove
estrelas
nem velas...

Perdi o medo da chuva
única coisa que cai do céu
via-látea da ilusão
amantes clandestinos
tu e eu...

sábado, 3 de setembro de 2011

É urgente...




É urgente o amor
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.

É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.

É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.

Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.

Eugénio de Andrade

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Afetos...




"A prova de um afeto puro é uma lágrima."

terça-feira, 30 de agosto de 2011

O meu barco...



No meu barco
navego
viajo pelo mundo...

Há histórias de encantar
rios para navegar
o mar
além mar...

Ondas que enrolam na areia
murmúrios do vento
sentimento
fases da Lua
Lua cheia...

O meu barco
é a barca dos sonhos
nau do amor
mar de encantos
jardim em flor...

domingo, 28 de agosto de 2011

Fim de férias...



Vou só arrumar a bagagem e já volto...

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Amor Pacífico e Fecundo



Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.

Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!

Rabindranath Tagore


(Um abraço em tempo de férias,as saudades são imensas.)



segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Literatura.



Sinopse

Durante o século XIX, entre Turim, Palermo e Paris, encontramos uma satanista histérica, um abade que morre duas vezes, alguns cadáveres num esgoto parisiense, um garibaldino que se chamava Ippolito Nievo, desaparecido no mar nas proximidades do Stromboli, o falso bordereau de Dreyfus para a embaixada alemã, a disseminação gradual daquela falsificação conhecida como Os Protocolos dos Sábios de Sião (que inspirará a Hitler os campos de extermínio), jesuítas que tramam contra maçons, maçons, carbonários e mazzinianos que estrangulam padres com as suas próprias tripas, um Garibaldi artrítico com as pernas tortas, os planos dos serviços secretos piemonteses, franceses, prussianos e russos, os massacres numa Paris da Comuna em que se comem os ratos, golpes de punhal, horrendas e fétidas reuniões por parte de criminosos que entre os vapores do absinto planeiam explosões e revoltas de rua, barbas falsas, falsos notários, testamentos enganosos, irmandades diabólicas e missas negras. Óptimo material para um romance-folhetim de estilo oitocentista, para mais, ilustrado com os feuilletons daquela época. Há aqui do que contentar o pior dos leitores. Salvo um pormenor. Excepto o protagonista, todos os outros personagens deste romance existiram realmente e fizeram aquilo que fizeram. E até o protagonista faz coisas que foram verdadeiramente feitas, salvo que faz muitas que provavelmente tiveram autores diferentes. Mas quando alguém se movimenta entre serviços secretos, agentes duplos, oficiais traidores e eclesiásticos pecadores, tudo pode acontecer. Até o único personagem inventado desta história ser o mais verdadeiro de todos, e se assemelhar muitíssimo a outros que estão ainda entre nós. Um romance fantástico, de um autor que uma vez mais mostra saber como nenhum outro combinar erudição, humor e reflexão.

O Cemitério de Praga de Umberto Eco

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Kiss the rain



Continuo de férias, o Sol de Portugal é maravilhoso o país é fantástico.
abraço para todos.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Férias...




Estou indo de férias, volto assim que me encontrar.

domingo, 24 de julho de 2011

Noticias do meu amor...



Vento
dá-me noticias
do meu amor
trás o pólen
da minha flor
o perfume
o odor
não te esvaias no tempo...

Quero amar
ser amado
gritar ao vento
espalhar todo o amor que sinto
no teu corpo
que quero tanto...

Vento que sopras
dilui a minha pele
acaricia com a tua brisa
os meus desejos
com essência e mel...

sábado, 23 de julho de 2011

Passivo,ativo e perfeito...




"Apaixonar-se é passivo; amar activo; o perfeito está no que não é nem isto nem aquilo."

sexta-feira, 22 de julho de 2011

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Literatura.


Sinopse

Pedro Rosa Mendes, repórter galardoado do "Público", partiu em Junho de 1997, com uma bolsa de criação literária do Centro Nacional de Cultura, mochila às costas, máquina fotográfica e gravador, para uma viagem de Namibe, ao sul de Angola, onde se situa a Baía dos Tigres, a Quelimane, Moçambique, atravessando o continente Africano de costa a costa, à semelhança de Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens, por picadas, rios e caminhos de ferro. Regressaria três meses e meio depois desta viagem, carregado de histórias bastantes diferentes das que aqueles exploradores certamente encontraram. Histórias de ódio e de horror, de crueldade, num continente onde uma guerra sem fim à vista, tem vindo a aniquilar cada vez mais gente. Em mais de quatrocentas páginas, "Baía dos Tigres" é um relato dessas histórias, como diz Alexandra Lucas Coelho no suplemento Leituras, do "Público", «barroco, denso, infernal. Fino, claro, transparente. Como acontece aos homens ser.»

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Para os Amigos




De entre todos, apenas vós
tendes direito a ver-me
fracassar. Onde caio
entre a vossa irónica
doçura implacável, convosco
partilho o pão e o espaço
e a rapidez dos olhos
sobre o que fica (sempre)
para dar ou dizer.
E de vós me levanto
e vos levo pesando
e ardendo até onde
me ajudais a ser
melhor ou talvez
menos só.

(Vítor Matos e Sá.)

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"A vida é uma coisa, o amor é outra.




A vida dura a vida inteira, o amor não.
Só um minuto de amor pode durar a vida inteira."

(MEC)

domingo, 17 de julho de 2011

Eternamente verde.



Vou plantar o planeta
de verde
num mundo verde
de esperança
semear para colher
maduro
colher os frutos
da vida
no futuro
de um criança...
Verde são os anos
do amor
que chega e parte
verde
dos nossos enganos
dos amores simples
ingénuos
sem arte...

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Verso e reverso...



desligo-me
mas não consigo
continuas presente
no meu desejo
ardente...

Assim como a Lua
as estrelas a brilhar
a rua
o Céu
e o mar...

Fazes parte
do meu universo
és a minha sombra
o meu reflexo
o verso e o reverso...

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Nua.




Mulher nua
teu corpo flutua
no rio da minha mente
amada e desejada
por toda a gente...

corpo delicado
intemporal
bonança
corpo desflorado
que o vento embala na dança...

Corpo nu
quente
és água da corrente
sonho
e desejo
em minha mente...

Nua
reflexos da lua
cheirosa
raios da aurora
em tons de rosa...

Mulher nua
teu corpo
teus desejos
que eu quero
e cubro de beijos...

domingo, 10 de julho de 2011

devaneio...



Os meus sonhos são
o azul do mar
azul do mundo
azul do céu
o amor profundo...

São sonhos com cor
arco íris e flores
sou um sonhador
que vende sonhos
de todas as cores...

Alimento o meu espírito
com devaneio e quimera
sonhos azuis
de várias cores
cor da primavera...

Seguidores



No meu gadget de seguidores apenas aparece o nº de pessoas que me seguem.Têm se adicionado mais seguidores á quais desde já agradeço e envio o meu abraço sincero de amizade.Agradecida que me deixassem em caso de terem blog, o vosso link na caixa de comentários.
As minhas desculpas pois sou alheio ao problema.

sábado, 9 de julho de 2011

Desafios...




"Encontrar o amor é o segundo desafio da nossa vida. O primeiro, nunca lhe dizer adeus."

sexta-feira, 8 de julho de 2011

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Seguidores.




O meu gadget de seguidores sumiu novamente, se o encontrarem por aí mandem-mo de volta.

Obrigada.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Esse vestido teu...



Teu roxo vestido
vermelho de paixão
de seda ou de chita
mulher bonita
minha perdição...

Corpo transpirado
roxo de paixão
vestido moldado
corpo desejado
minha ilusão...

Sensual exuberante
num corpo que não é meu
de seda ou de chita
decote provocante
esse vestido teu...

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Cântico ao Amor...




Somos na obra do Mundo
um corpo em carne e desejo
que alimenta de alquimia
o tumulto do vento
que o tempo do teu corpo espalha
ao passar.

És mar,
és rainha
és o sol da tarde confidente
és acácia perfumada
companheira coroada
voz de inquietação
és insónia de seda
nas paredes do meu corpo.
Sulcas a lembrança
batalhas a meu lado
vives comigo às escondidas
mesmo no dia
do meu suicídio.

Recordas-me a tarde
nos Champs Elysées
mas também em Roma, Veneza ou Madrid
minha companheira coroada
minha acácia perfumada
trazes a tarde incendiada trazes
a tarde no teu olhar
lembras a praia
onde nas ondas mergulhámos,
vem contigo a madrugada
beijada de carícias,
meus olhos não se cansam
são fruto do teu reino
oh sempre bela
oh sempre rainha,
tua palavra determinante
tuas mãos determinadas
tua alma vibrante
tua boca de eternidade
minha acácia perfumada
minha coluna rainha
falas comigo baixinho
dás-me tua vontade em surdina.

Se tens trinta, quarenta ou cinquenta,
os anos que importam
vem esta tarde comigo
dádiva natural
minha rainha da noite
rainha coroada
vem sem eu saber
se Deus existe ou morreu
minha acácia perfumada
traz teus olhos de luar
traz tuas mãos abençoadas
traz teu andar sufocante
dá-me a tua última palavra
deixa-me beijar teu rosto
vem repartir nosso fado
vem rosa branca de amor
vem minha acácia florida,
vem!
Antes que o céu se levante.

Carlos Melo Santos,

domingo, 3 de julho de 2011

Saudade...

"Existem manhãs em que abrimos a janela e temos a impressão de que o dia nos está esperando."
Hoje acordei com saudades do mundo e de todos vós.




Para todas as minhas leitoras e leitores,para todas a minhas amizades e não amizades,
um abraço do tamanho do mundo.

quinta-feira, 30 de junho de 2011

Um Livro...





Brincadeira sugerida pela Denise do blog Tecendo Idéias http://baliar.blogspot.com .
Escolher um livro, abrir na página da sua idade e escolher um trecho,ilustrando o post com uma bela imagem.Quem quiser participar é só levar o selo, que está aí em cima.





Livro.

Dom Casmurro de Machado de Assis
Pág.56

Levantei os lhos ao céu,que começava a embruscar-se ,mas não foi para vêlo coberto ou descoberto.Era ao outro céu que eu erguia a minha alma;era ao meu refúgio,ao meu amigo.Então disse de mim para mim:
-Prometo rezar mil padre-nossos e mil avé-marias,se José Dias arranjar que eu não vá para o seminário.

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Literatura


Sinopse:

Este é um romance sobre a intolerância. Este texto notável, publicado no ano de 1899, descreve o ciúme de um homem, o advogado bento santiago - o bentinho -, por sua mulher, capitolina - a capitu. Dentro desta aparente simplicidade, esconde-se, afinal, um dos mais brilhantes ensaios sobre a intolerância, sobre um homem que não pode suportar que sua mulher seja mais mulher do que ele é um homem. Dom casmurro é, sem favor nenhum, um dos romances mais importantes da história das literaturas.

terça-feira, 28 de junho de 2011

Como é que se Esquece Alguém que se Ama?




Como é que se esquece alguém que nos faz falta e que nos custa mais lembrar que viver? Quando alguém se vai embora de repente como é que se faz para ficar? Quando alguém morre, quando alguém se separa - como é que se faz quando a pessoa de quem se precisa já lá não está?
As pessoas têm de morrer; os amores de acabar. As pessoas têm de partir, os sítios têm de ficar longe uns dos outros, os tempos têm de mudar Sim, mas como se faz? Como se esquece? Devagar. É preciso esquecer devagar. Se uma pessoa tenta esquecer-se de repente, a outra pode ficar-lhe para sempre. Podem pôr-se processos e acções de despejo a quem se tem no coração, fazer os maiores escarcéus, entrar nas maiores peixeiradas, mas não se podem despejar de repente. Elas não saem de lá. Estúpidas! É preciso aguentar. Já ninguém está para isso, mas é preciso aguentar. A primeira parte de qualquer cura é aceitar-se que se está doente. É preciso paciência. O pior é que vivemos tempos imediatos em que já ninguém aguenta nada. Ninguém aguenta a dor. De cabeça ou do coração. Ninguém aguenta estar triste. Ninguém aguenta estar sozinho. Tomam-se conselhos e comprimidos. Procuram-se escapes e alternativas. Mas a tristeza só há-de passar entristecendo-se. Não se pode esquecer alguem antes de terminar de lembrá-lo. Quem procura evitar o luto, prolonga-o no tempo e desonra-o na alma. A saudade é uma dor que pode passar depois de devidamente doída, devidamente honrada. É uma dor que é preciso aceitar, primeiro, aceitar.
É preciso aceitar esta mágoa esta moinha, que nos despedaça o coração e que nos mói mesmo e que nos dá cabo do juízo. É preciso aceitar o amor e a morte, a separação e a tristeza, a falta de lógica, a falta de justiça, a falta de solução. Quantos problemas do mundo seriam menos pesados se tivessem apenas o peso que têm em si , isto é, se os livrássemos da carga que lhes damos, aceitando que não têm solução.
Não adianta fugir com o rabo à seringa. Muitas vezes nem há seringa. Nem injecção. Nem remédio. Nem conhecimento certo da doença de que se padece. Muitas vezes só existe a agulha.
Dizem-nos, para esquecer, para ocupar a cabeça, para trabalhar mais, para distrair a vista, para nos divertirmos mais, mas quanto mais conseguimos fugir, mais temos mais tarde de enfrentar. Fica tudo à nossa espera. Acumula-se-nos tudo na alma, fica tudo desarrumado.
O esquecimento não tem arte. Os momentos de esquecimento, conseguidos com grande custo, com comprimidos e amigos e livros e copos, pagam-se depois em condoídas lembranças a dobrar. Para esquecer é preciso deixar correr o coração, de lembrança em lembrança, na esperança de ele se cansar.

Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'

segunda-feira, 27 de junho de 2011

"Sim, é louco."




O amor ou é louco ou então não é nada."

sábado, 25 de junho de 2011

É assim que te quero, amor




Assim, amor, é que eu gosto de ti, tal como te vestes e como arranjas os cabelos e como a tua boca sorri, ágil como a água da fonte sobre as pedras puras, é assim que te quero, amada, Ao pão não peço que me ensine, mas antes que não me falte em cada dia que passa. Da luz nada sei, nem donde vem nem para onde vai, apenas quero que a luz alumie, e também não peço à noite explicações, espero-a e envolve-me, e assim tu pão e luz e sombra és. Chegastes à minha vida com o que trazias, feita de luz e pão e sombra, eu te esperava, e é assim que preciso de ti, assim que te amo, e os que amanhã quiserem ouvir o que não lhes direi, que o leiam aqui e retrocedam hoje porque é cedo para tais argumentos. Amanhã dar-lhes-emos apenas uma folha da árvore do nosso amor, uma folha que há-de cair sobre a terra como se a tivessem produzido os nosso lábios, como um beijo caído das nossas alturas invencíveis para mostrar o fogo e a ternura de um amor verdadeiro.

(Pablo Neruda)

sexta-feira, 24 de junho de 2011

Um sorriso é meia vida.




De sorriso olhava a vida
de meio sorriso ou inteiro
tanto fazia
a vida é um sorriso
um sorriso é meia vida.

Amava o próximo e sorria
amava o amor
porque o sentia
com um sorriso interior
sorria sorria...

Olhava o mundo
e queria
que todo o universo sorrisse
com um sorriso profundo
com inteiro ou meio sorriso
tanto fazia.

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Segue o Teu Coração




Lembrar-me que inevitavelmente terei que morrer é a mais importante ferramenta que eu alguma vez encontrei para me ajudar a fazer as grandes escolhas na vida. Porque praticamente tudo - todas as nossas expectativas externas, todo o nosso orgulho, todo o nosso medo do embaraço ou fracasso - todas estas coisas simplesmente caem em face da morte, deixando apenas aquilo que é realmente importante. Lembrares-te que mais cedo ou mais tarde vais morrer é a melhor forma que eu conheço de evitar a armadilha de que temos alguma coisa a perder. Nós já estamos nús. Não existe nenhuma razão para não seguirmos o nosso coração.

Steve Jobs

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O Amor é de outro Reino




O amor é de outro reino. (...) Da amizade, do amor, do encontro de duas pessoas que se sentem bem uma ao lado da outra, fazendo amor, falando de amor, trocando amor, conversando de amor, falando de nada, falando de pequenas histórias código de ministros com aventuras de aventuras sem ministros conversa alta e baixa de livros e de quadros de compras e de ninharias conversas trocadas em miúdos ouvindo música sem escutar música que ajuda o amor o amor precisa de ajudas de ir às cavalitas de andas de muita coisa simples amor é um segredo que deve ser alimentado nas horas vagas alimentado nas horas de trabalho nas horas mais isoladas amor é uma ocupação de vinte e quatro horas com dois turnos pela mesma pessoa com desconfianças e descobertas com cegueiras e lumineiras amor de tocar no mais íntimo na beleza de um encanto escondido recôndito que todos no mundo fizeram pais de padres mães de bispos avós de cardeais amor agarrado intrometido de falus com prazer de alegria amor que não se sabe o que vai dar que nunca se sabe o que vai dar amor tão amor.

Ruben A., in 'Silêncio para 4'