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sábado, 12 de novembro de 2011
quarta-feira, 9 de novembro de 2011
O Amor é...
O amor é o início. O amor é o meio. O amor é o fim. O amor faz-te pensar, faz-te sofrer, faz-te agarrar o tempo, faz-te esquecer o tempo. O amor obriga-te a escolher, a separar, a rejeitar. O amor castiga-te. O amor compensa-te. O amor é um prémio e um castigo. O amor fere-te, o amor salva-te, o amor é um farol e um naufrágio. O amor é alegria. O amor é tristeza. É ciúme, orgasmo, êxtase. O nós, o outro, a ciência da vida.
O amor é um pássaro. Uma armadilha. Uma fraqueza e uma força.
O amor é uma inquietação, uma esperança, uma certeza, uma dúvida. O amor dá-te asas, o amor derruba-te, o amor assusta-te, o amor promete-te, o amor vinga-te, o amor faz-te feliz.
O amor é um caos, o amor é uma ordem. O amor é um mágico. E um palhaço. E uma criança. O amor é um prisioneiro. E um guarda.
Uma sentença. O amor é um guerrilheiro. O amor comanda-te. O amor ordena-te. O amor rouba-te. O amor mata-te.
O amor lembra-te. O amor esquece-te. O amor respira-te. O amor sufoca-te. O amor é um sucesso. E um fracasso. Uma obsessão. Uma doença. O rasto de um cometa. Um buraco negro. Uma estrela. Um dia azul. Um dia de paz.
O amor é um pobre. Um pedinte. O amor é um rico. Um hipócrita, um santo. Um herói e um débil. O amor é um nome. É um corpo. Uma luz. Uma cruz. Uma dor. Uma cor. É a pele de um sorriso.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Amo-te Por Todas as Razões e Mais Uma
Por todas as razões e mais uma. Esta é a resposta que costumo dar-te quando me perguntas por que razão te amo. Porque nunca existe apenas uma razão para amar alguém. Porque não pode haver nem há só uma razão para te amar.
Amo-te porque me fascinas e porque me libertas e porque fazes sentir-me bem. E porque me surpreendes e porque me sufocas e porque enches a minha alma de mar e o meu espírito de sol e o meu corpo de fadiga. E porque me confundes e porque me enfureces e porque me iluminas e porque me deslumbras.
Amo-te porque quero amar-te e porque tenho necessidade de te amar e porque amar-te é uma aventura. Amo-te porque sim mas também porque não e, quem sabe, porque talvez. E por todas as razões que sei e pelas que não sei e por aquelas que nunca virei a conhecer. E porque te conheço e porque me conheço. E porque te adivinho. Estas são todas as razões.
Mas há mais uma: porque não pode existir outra como tu.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
quinta-feira, 3 de novembro de 2011
Reinventar o mar...
Vou reinventar um mar
onde o meu barco
levado pelo vento
sem rumo e sem destino
dance nas ondas
intemporais do tempo...
Onde o crepúsculo
naufrague nas águas salgadas
do meu rosto
onde o nascer do Sol
aqueça o mar
que me gela a alma..
Um
mar onde o pôr do Sol
incandescente
ilumine o caminho
o rumo
o sonho e o destino...
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
Abraça-me.
Quero ouvir o vento que vem da tua pele, e ver o sol nascer do intenso calor dos nossos corpos. Quando me perfumo assim, em ti, nada existe a não ser este relâmpago feliz, esta maçã azul que foi colhida na palidez de todos os caminhos, e que ambos mordemos para provar o sabor que tem a carne incandescente das estrelas. Abraça-me. Veste o meu corpo de ti, para que em ti eu possa buscar o sentido dos sentidos, o sentido da vida. Procura-me com os teus antigos braços de criança, para desamarrar em mim a eternidade, essa soma formidável de todos os momentos livres que a um e a outro pertenceram. Abraça-me. Quero morrer de ti em mim, espantado de amor. Dá-me a beber, antes, a água dos teus beijos, para que possa levá-la comigo e oferecê-la aos astros pequeninos.
Só essa água fará reconhecer o mais profundo, o mais intenso amor do universo, e eu quero que delem fiquem a saber até as estrelas mais antigas e brilhantes.
Abraça-me. Uma vez só. Uma vez mais.
Uma vez que nem sei se tu existes.
Joaquim Pessoa, in 'Ano Comum'
terça-feira, 1 de novembro de 2011
Como se Faz uma Declaração de Amor?
Mas então como se faz uma declaração de amor? Em papel selado, na presença de um advogado. Por que não? As piores declarações são as pífias e clandestinas, do género «Acho-te uma pessoa muito interessante». As melhores são aquelas que comprometem quem as faz, que se baseiam em provas capazes de serem apresentadas em tribunal, que fazem corar as testemunhas. As declarações do tipo «Experimentar-a-ver-se-dá» nunca dão. É melhor mandar imprimir 2000 folhetos e distribuí-los por avioneta à população, devidamente identificados, do que um bilhetinho anónimo de «um admirador». As declarações de amor têm de cortar a respiração de quem as recebe, têm de rebentar na cara de quem as lê. O amor e o terrorismo são questões de objectivo, e não de grau.
Como estamos todos a zero, ninguém pode dar conselhos a ninguém. Há séculos que as maiores cabeças do mundo procuram a frase perfeita de apresentação. Há as deixas rascas, do género «Deixe-me adivinhar o seu signo» ou «Não costuma cá estar às terças-feiras, pois não?». Há as deixas pirosas, do género «Importa-se que eu lhe diga que você é muito bonita?» ou «Posso só dizer-lhe uma coisa? O seu namorado tem muita sorte!». Depois, há as deixas supostamente cool, do tipo «O meu nome é Max e eu toco sax» ou, mais formal, «Muito prazer, Luís Bobone, toco saxofone». Ultimamente, a julgar por recentes exemplos, é moda usar deixas crípticas, do género «Então sempre conseguiu resolver aquilo?» ou «Importa-se de me segurar a bebida enquanto eu olho para si? É que pode apetecer-me bater palmas» ou ainda (versão 1987) «Não se importa de ficar aqui comigo um bocadinho enquanto o meu guarda-costas não volta da casa de banho?».
Todo o amor é um engano. Trata-se é de nos enganarmos bem.
(MEC) 'Os Meus Problemas'
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
quarta-feira, 26 de outubro de 2011
Não acordes meu amor...
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Literatura.
Através das vozes dos sobreviventes e da nova ciência da arqueologia forense, Charles Pellegrino descreve os acontecimentos e as consequências das explosões nucleares que devastaram o Japão e mudaram a vida na Terra para sempre. O Último Comboio de Hiroxima oferece-nos uma espécie de cápsula do tempo, fazendo-nos sentir como se estivéssemos mesmo lá. A credibilidade científica de Pellegrino e a sua estreita relação com os sobreviventes fazem deste relato o mais preciso e emocionante alguma vez escrito, questionando a versão oficial dos factos e contando o que realmente aconteceu em Hiroxima e Nagasáqui.
segunda-feira, 24 de outubro de 2011
Uivos do vento...
Observo o anoitecer
sons trespassam-me
gritos agonizantes
uivos do vento
abafam meu eco...
Sombras crescem
no escurecer
nuvens que se adensam
lua cheia que se esconde
vento frio
no meu adormecer...
Minhas palavras sem eco
morrem na agonia do vento
grito!
Quero um novo amanhecer
uma nova vida sem sofrimento
quero viver...
domingo, 23 de outubro de 2011
Tempo...
sexta-feira, 21 de outubro de 2011
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Um só corpo....
Na escuridão do frio
ajoelho-me á lareira
reacendo o fogo
apagado por completo
o amor jaz nas cinzas...
Acendo as chamas do amor
nas labaredas
o teu sorriso
ilumina o meu caminho
esqueço a dor...
Quero adormecer em teu leito
sermos um só corpo
aquecer-me na tua boca quente
resguardar-me no teu peito
amar-te eternamente....
sábado, 15 de outubro de 2011
Noite adentro!
Procuro uma estrela
incandescente
que te ilumine
que te encha de felicidade
sempre...
Uma estrela que adormeça
na Lua
uma estrela que te aqueça de ternura
uma estrela que seja minha e tua
que nos proteja nesta loucura...
Olho noite adentro
há estrelas no firmamento
a Lua flutua no céu
cheia,resplandescente
plana,bidimensional
sem sombras...
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Carta de Amor.
Eu sabia que seria apenas depois de te teres ido embora que iria perceber a completa extensão da minha felicidade e, alas! o grau da minha perda também. Ainda não a consegui ultrapassar, e se não tivesse à minha frente aquela caixinha pequena com a tua doce fotografia, pensaria que tudo não teria passado de um sonho do qual não quereria acordar. Contudo os meus amigos dizem que é verdade, e eu próprio consigo-me lembrar de detalhes ainda mais charmosos, ainda mais misteriosamente encantadores do que qualquer fantasia sonhadora poderia criar. Tem que ser verdade. Martha é minha, a rapariga doce da qual todos falam com admiração, que apesar de toda a minha resistência cativou o meu coração logo no primeiro encontro, a rapariga que eu receava cortejar e que veio para mim com elevada confiança, que fortaleceu a minha confiança em mim próprio e me deu esperanças e energia para trabalhar, na altura que eu mais precisava.
Quando tu voltares, querida rapariga, já terei vencido a timidez e estranheza que até agora me inibiu perante a tua presença. Iremos sentar-nos de novo sozinhos naquele pequeno quarto agradável, vais-te sentar naquela poltrona castanha , eu estarei a teus pés no banquinho redondo, e falaremos do tempo em que não existirá diferença entre noite e dia, onde não existirão intrusos nem despedidas, nem preocupações que nos separem.
A tua amorosa fotografia. No início, quando eu tinha o original à minha frente não pensei nada sobre a mesma; mas agora, quanto mais olho para ela mais esta se assemelha ao objecto amado; espero que o rosto pálido se transforme na cor das nossas rosas, e que os braços delicados se desprendam da superfície e prendam a minha mão; mas a imagem preciosa não se move, parece apenas dizer: «Paciência! Paciência” Eu sou apenas um símbolo, uma sombra no papel; a tua amada irá voltar, e depois podes negligenciar-me de novo».
Eu gostaria imenso de colocar esta fotografia entre os deuses da minha casa que pairam acima da minha secretária, mas embora eu possa mostrar os rostos severos dos homens que reverencio, quero esconder a face delicada da minha amada só para mim. Vai continuar na tua pequena caixinha e eu não me atrevo a confessar a quantidade de vezes, nestas últimas vinte e quatro horas, que tranquei a minha porta para poder tirar a fotografia da caixa e refrescar a minha memória.
Carta de Sigmund Freud a Martha Bernays, 19 de Junho 1882 (excerto)
domingo, 9 de outubro de 2011
A tua idade.
sábado, 8 de outubro de 2011
quarta-feira, 5 de outubro de 2011
terça-feira, 4 de outubro de 2011
sábado, 1 de outubro de 2011
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
No escuro da madrugada...
Reacende a chama
no escuro da madrugada
toma o meu corpo
para que sejamos um só
o que aconteça não importa
estrada fora
caminharemos de mão dada...
O meu caminho pode não ser o teu
de mãos dadas com o sonho
sonharemos juntos
na beleza dos nossos sonhos
desvendaremos mistérios
e o teu sonho será meu...
Toma o meu corpo
embriaga-o em desejos
enlaça-o nos teus braços
e no escuro da madrugada
sacia-o com beijos..
quinta-feira, 29 de setembro de 2011
terça-feira, 27 de setembro de 2011
Esperança...
sábado, 24 de setembro de 2011
Uma rosa para ti...
Há um Val perfumado
de Primavera em flor
aromas que me transportam
para os teus braços meu amor...
Uma rosa especial
flores de todas as cores
um sorriso um olhar
muitas,muitas flores...
Gosto do teu perfume
dos teus olhos a sorrir
do perfume que me embriaga
de uma rosa a florir...
E sob o Céu da Primavera
há uma rosa perfumada
flores que ondulam ao vento
trazem o perfume da minha amada....
sexta-feira, 23 de setembro de 2011
O toque das minhas mãos.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Dá-me uma dose de amor
A minha memória alonga-se
serenidade é a lucidez da alma
tenho saudades de não saber nada
sentir tudo
ter paz e calma...
Tenho saudades do tempo
de abraçar teu corpo
entrar lá dentro
descansar um pouco...
Não quero acreditar
que a solidão é viver só
morrer de saudade
transformar-me em pó...
Dá-me uma dose de amor
uma overdose
por favor...
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
O que é amar?
terça-feira, 20 de setembro de 2011
Literatura
Sinopse:
Durante vinte anos Claire Randall manteve o seu segredo. Mas agora, de férias nas majestosas e misteriosas Highlands, Claire planeia revelar à sua filha uma verdade tão impressionante como os acontecimentos que lhe deram origem: o mistério de um antigo círculo de pedras, um amor que transcende os limites do tempo e a verdadeira identidade de James Fraser, um guerreiro escocês cuja valentia levou uma Claire ainda jovem da segurança do seu século de vida para os perigos de um outro tempo.
Mas um legado de sangue e desejo vai testar Brianna, a sua bela filha. A fascinante viagem de Claire vai continuar em Paris, ao lado de Carlos Stuart, na corte intriguista de Luís XV. Jamie tem de ajudar o príncipe a formar alianças que o apoiem na reconquista do trono de Inglaterra. Claire, no entanto, sabe que a rebelião está fadada ao insucesso. A tentativa de devolver o Reino aos católicos resultará num banho de sangue que ficará conhecido como a Batalha de Culloden, e deixará os clãs esconceses em ruínas. No meio das intrigas da corte parisiense, Claire enfrenta novamente um velho rival, tenta impedir o morticínio cruel e salvar a vida do homem que ama.
Sobre a autora:
Diana Gabaldon é uma escritora americana de ascendência mexicana e inglesa. Licenciada em Zoologia, mestre em Biologia Marinha e doutorada em Ecologia, foi professora universitária durante 12 anos. Neste momento dedica-se exclusivamente à escrita. Vive de momento em Scottsdale, Arizona, com a família.
domingo, 18 de setembro de 2011
Na outra margem.
Recebi do autor do livro:Na outra margem
o seguinte email ,que me lisonjeou e emocionou muito e que desejo repartir com todos vós.
Obs: esta postagem foi inserida no meu blog no dia: 6 de Setembro de 2011
Na rubrica-Literatura.
Literatura
Livro na outra margem
Philippe Debled
Para:de Jesus Marques Manuel.
Boa tarde Manuel,
Eu queria lhe agradecer pela apresentação que você fez do meu
Iivro no seu blog. Creio que o adquiriu na livraria Orfeu em Bruxelas, onde meus pais deixaram exemplares em junho passado(eles moram em Bruxelas).
Foi uma surpresa muito boa e emocionante ler o seu resumo e os comentários dos seus seguidores. Como estou preparando lançamentos em varias capitais brasileiras para os proximos meses(Curitiba,Campo Grande, Porto Alegre, São Paulo), estava pesquisando as ultimas noticias sobre o livro no google, e apareceu a capa do meu livro no seu blog. Portanto ,caro Manuel, muito obrigado mais uma vez, você entendeu o meu objetivo ao ter escrito esse livro, o de ajudar a outros através da minha historia, pelo menos fazendo que eles mesmo procuram ajuda. Alias, hoje, mandei um novo e-mail para uma editora belga(les editions de l'arbre/editions jourdan), onde apresentei pessoalmente "Na outra margem",em maio, na esperança de poder publicar ele em francês também, aumentando assim, as chances de aumentar o meu objetivo. Na epoca, pareciam muito interessados, mas, como ainda não obtive resposta definitiva, mandei um novo e-mail hoje. Lhe conto tudo isso, Manuel, porque você leu sobre a minha vida e me conhece bem, mais até que meus proprios pais, que ainda não leram tudo o que escrevi, por não saber ler nem falar português. Os dados estão lançados, e com a ajuda de gente como você, espero que a minha historia conseguirá ser divulgada cada vez mais.
Um grande Abraço,
Philippe Debled
o seguinte email ,que me lisonjeou e emocionou muito e que desejo repartir com todos vós.
Obs: esta postagem foi inserida no meu blog no dia: 6 de Setembro de 2011
Na rubrica-Literatura.
Literatura
Livro na outra margem
Philippe Debled
Para:de Jesus Marques Manuel.
Boa tarde Manuel,
Eu queria lhe agradecer pela apresentação que você fez do meu
Iivro no seu blog. Creio que o adquiriu na livraria Orfeu em Bruxelas, onde meus pais deixaram exemplares em junho passado(eles moram em Bruxelas).
Foi uma surpresa muito boa e emocionante ler o seu resumo e os comentários dos seus seguidores. Como estou preparando lançamentos em varias capitais brasileiras para os proximos meses(Curitiba,Campo Grande, Porto Alegre, São Paulo), estava pesquisando as ultimas noticias sobre o livro no google, e apareceu a capa do meu livro no seu blog. Portanto ,caro Manuel, muito obrigado mais uma vez, você entendeu o meu objetivo ao ter escrito esse livro, o de ajudar a outros através da minha historia, pelo menos fazendo que eles mesmo procuram ajuda. Alias, hoje, mandei um novo e-mail para uma editora belga(les editions de l'arbre/editions jourdan), onde apresentei pessoalmente "Na outra margem",em maio, na esperança de poder publicar ele em francês também, aumentando assim, as chances de aumentar o meu objetivo. Na epoca, pareciam muito interessados, mas, como ainda não obtive resposta definitiva, mandei um novo e-mail hoje. Lhe conto tudo isso, Manuel, porque você leu sobre a minha vida e me conhece bem, mais até que meus proprios pais, que ainda não leram tudo o que escrevi, por não saber ler nem falar português. Os dados estão lançados, e com a ajuda de gente como você, espero que a minha historia conseguirá ser divulgada cada vez mais.
Um grande Abraço,
Philippe Debled
sábado, 17 de setembro de 2011
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
Os homens são todos iguais,
"Os homens são todos iguais, até na maneira de gostarem das mulheres. É a nossa única superioridade. Um homem, quando ama uma mulher adora-a. Uma mulher, quando ama um homem, aceita-o. Um homem vê todas as mulheres na mulher que ama. A mulher esquece os outros homens. Um homem ama e respeita uma só mulher. Uma mulher limita-se a amar só um."
Fonte - Último Volume
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
Águas passadas...
domingo, 11 de setembro de 2011
O Amor não Rende Juros...
É verdade «que um baixo amor os fortes enfraquece»
mas também o grande amor torna ridículos os grandes,
pois o amor é, em energia material sobre o mundo, um roubo — apesar de, em sensações, ser magnífico. 0 amor será útil internamente,
mas externamente não carrega um tijolo.
Disso nunca tive dúvidas.
A vida, é certo, não será um sítio excepcional para as paixões.
Nos países humanos, o amor mistura-se muito
com palavras equívocas.
0 fogo que existe numa lareira, por exemplo,
é um fogo servil, cultural, educado.
Uma coisa vermelha, mas mansa,
que nos obedece.
Só é natureza, o fogo na lareira,
quando, vingando-se, provoca um incêndio.
E o amor assim funciona. Mas é preferível o contrário.
É desarranjo de estratégias e planos,
surpresa ritmada, uma ilegalidade exaltante que não prejudica
os vizinhos.
Mas atenção, de novo: o amor não faz bem aos países,
não desenvolve as suas indústrias, nem a economia.
Disso nunca tive dúvidas. E por isso é preferível não.
No entanto, qual é o país que pode impedir que o amor
entre? Não é mercadoria traficada em caixas,
que as caixas são objectos que se abrem ao meio
— e é possivel, com uma lanterna, olhar lá para dentro.
0 amor não se vê como
se fosse uma presença.
É demasiado completo
para ter uma forma. E como jamais
se conseguiram obter juros de uma coisa
que não ocupa espaço, é preferível não,
parece-me.
Gonçalo M. Tavares,
sábado, 10 de setembro de 2011
literatura.
Sinopse:
"Neste seu romance, o escritor peruano Mário Vargas Llosa debruça-se sobre a figura do ditador dominicano Rafael Trujillo, que esteve no poder durante 31 anos (foi deposto e assassinado numa conjura em 1961). Mas, como diz o autor em entrevista (Visão, 8/3/2001), este livro 'pretende transcender a figura de Trujillo para se transformar num romance sobre todas as ditaduras'. O título vem duma das alcunhas que o povo pôs a este ditador, que, como outros ditadores, cometeu as maiores atrocidades (conta-se que chegou a obrigar um dos seus súbditos a comer o próprio filho), mas também foi considerado uma espécie de semi-deus (e daí a sua perpetuação no poder durante tanto tempo). No romance, muito bem documentado, convergem três histórias: a de Urania Cabral (esta uma personagem inventada por Vargas Llosa 'porque não queria que o romance fosse contado apenas a partir do interior da ditadura', Visão, ibid.), uma mulher que regressa à República Dominicana nos anos 90, depois de uma ausência de mais de trinta anos, a dos conjurados de 61, e a das atrocidades de Trujillo."
sexta-feira, 9 de setembro de 2011
A Amizade e o Amor Segundo uma Lógica de Bazar...
Desconfia-se do que é dado e pesa-se o que se recebe. A amizade e o amor parecem gerir-se, por vezes, segundo uma lógica de bazar. Já nem é considerado má-educação perguntar quanto é que uma prenda custou. Se esse preço é excessivo chega-se a dizer que não se pode aceitar. Recusar uma dádiva é como chamar interesseiro ao dador. É desconfiar que existe uma segunda intenção. De qualquer forma, só quem tem medo (ou corre o risco) de se vender pode pensar que alguém está a tentar comprá-lo. Quem dá de bom coração merece ser aceite de bom coração. A essência sentimental da dádiva é ultrajada pela frieza da avaliação.
A mania da equitatividade contamina os espíritos justos. É o caso das pessoas que, não desconfiando de uma dádiva, recusam-se a aceitar uma prenda que, pelo seu valor, não sejam capazes de retribuir. Esta atitude, apesar de ser nobre, acaba por ser igualmente destrutiva, pois supõe que existe, ou poderá vir a existir, uma expectativa de retribuição da parte de quem dá. Mas quem dá não dá para ser pago. Dá para ser recebido. Não dá como quem faz um depósito ou investimento. O valor de uma prenda não está na prenda - está na maneira como é prendada.
Hoje em dia, com a filosofia energumenóide e pseudojusta que impera, condensada no ditado ‹‹There is no such thing as a free lunch» é praticamente impossível oferecer um almoço a alguém. Todos os gestos de amor e de amizade são reduzidos ao valor de troca, a uma mera transacção em que é tudo avaliado, registado, saldado, pago a meias e de um modo geral discutido e destruído até estar esvaziado de significado.
Miguel Esteves Cardoso, in 'Último Volume'
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
terça-feira, 6 de setembro de 2011
Literatura
No Livro Na Outra Margem, Philippe Debled reescreve a sua história, contada com detalhes nessa nova obra, da vida de um jovem belga de espírito aventureiro, que desde criança sonhavacom terras selvagens e distantes. Não demorou muito e partiu em busca de suas próprias aventuras: lutou com Jean-Claude Van-Damme, foi oficial de tropa de elite de Infantaria do Exército, sentiu o gosto de ser um vendedor de sucesso…
Mas nada disso era suficientemente excitante: abandonou tudo e pôs-se a viajar para países e regiões do mundo, às vezes pouco visitados. Sua sede de descoberta o levou a lugares pouco explorados. Viajou por Istambul, floresta da Malásia, Himalaia do Nepal, Vietnam, Triângulo de Ouro na Tailândia e Florianópolis, no Brasil, foram alguns de seus destinos.
Ao mesmo tempo, uma outra viagem – esta, interna –, conduzia o autor a situações não tão aprazíveis, transformando seus caminhos em descaminhos, a ação em inércia, os picos em abismos, a liberdade em dependência… E a cada trajeto ia se aproximando de um território perigoso, onde o aguardava um inimigo tão poderoso cuja luta roubou-lhe bom tempo e ainda quase lhe custou a vida, a droga e o álcool, até Philippe mudar o cenário.
Com coragem e sinceridade, ele narra audaciosas aventuras e experiências, e sua total mudança de vida, com um único propósito: poder ajudar quem ainda sofre de dependência.
domingo, 4 de setembro de 2011
Amantes clandestinos...
sábado, 3 de setembro de 2011
É urgente...
É urgente o amor
É urgente o amor.
É urgente um barco no mar.
É urgente destruir certas palavras,
ódio, solidão e crueldade,
alguns lamentos,
muitas espadas.
É urgente inventar alegria,
multiplicar os beijos, as searas,
é urgente descobrir rosas e rios
e manhãs claras.
Cai o silêncio nos ombros e a luz
impura, até doer.
É urgente o amor, é urgente
permanecer.
Eugénio de Andrade
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
terça-feira, 30 de agosto de 2011
O meu barco...
domingo, 28 de agosto de 2011
quarta-feira, 17 de agosto de 2011
Amor Pacífico e Fecundo
Não quero amor
que não saiba dominar-se,
desse, como vinho espumante,
que parte o copo e se entorna,
perdido num instante.
Dá-me esse amor fresco e puro
como a tua chuva,
que abençoa a terra sequiosa,
e enche as talhas do lar.
Amor que penetre até ao centro da vida,
e dali se estenda como seiva invisível,
até aos ramos da árvore da existência,
e faça nascer
as flores e os frutos.
Dá-me esse amor
que conserva tranquilo o coração,
na plenitude da paz!
Rabindranath Tagore
(Um abraço em tempo de férias,as saudades são imensas.)
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Literatura.
Sinopse
Durante o século XIX, entre Turim, Palermo e Paris, encontramos uma satanista histérica, um abade que morre duas vezes, alguns cadáveres num esgoto parisiense, um garibaldino que se chamava Ippolito Nievo, desaparecido no mar nas proximidades do Stromboli, o falso bordereau de Dreyfus para a embaixada alemã, a disseminação gradual daquela falsificação conhecida como Os Protocolos dos Sábios de Sião (que inspirará a Hitler os campos de extermínio), jesuítas que tramam contra maçons, maçons, carbonários e mazzinianos que estrangulam padres com as suas próprias tripas, um Garibaldi artrítico com as pernas tortas, os planos dos serviços secretos piemonteses, franceses, prussianos e russos, os massacres numa Paris da Comuna em que se comem os ratos, golpes de punhal, horrendas e fétidas reuniões por parte de criminosos que entre os vapores do absinto planeiam explosões e revoltas de rua, barbas falsas, falsos notários, testamentos enganosos, irmandades diabólicas e missas negras. Óptimo material para um romance-folhetim de estilo oitocentista, para mais, ilustrado com os feuilletons daquela época. Há aqui do que contentar o pior dos leitores. Salvo um pormenor. Excepto o protagonista, todos os outros personagens deste romance existiram realmente e fizeram aquilo que fizeram. E até o protagonista faz coisas que foram verdadeiramente feitas, salvo que faz muitas que provavelmente tiveram autores diferentes. Mas quando alguém se movimenta entre serviços secretos, agentes duplos, oficiais traidores e eclesiásticos pecadores, tudo pode acontecer. Até o único personagem inventado desta história ser o mais verdadeiro de todos, e se assemelhar muitíssimo a outros que estão ainda entre nós. Um romance fantástico, de um autor que uma vez mais mostra saber como nenhum outro combinar erudição, humor e reflexão.
O Cemitério de Praga de Umberto Eco
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Kiss the rain
Continuo de férias, o Sol de Portugal é maravilhoso o país é fantástico.
abraço para todos.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
segunda-feira, 1 de agosto de 2011
segunda-feira, 25 de julho de 2011
domingo, 24 de julho de 2011
Noticias do meu amor...
sábado, 23 de julho de 2011
sexta-feira, 22 de julho de 2011
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Literatura.
Sinopse
Pedro Rosa Mendes, repórter galardoado do "Público", partiu em Junho de 1997, com uma bolsa de criação literária do Centro Nacional de Cultura, mochila às costas, máquina fotográfica e gravador, para uma viagem de Namibe, ao sul de Angola, onde se situa a Baía dos Tigres, a Quelimane, Moçambique, atravessando o continente Africano de costa a costa, à semelhança de Hermenegildo Capelo e Roberto Ivens, por picadas, rios e caminhos de ferro. Regressaria três meses e meio depois desta viagem, carregado de histórias bastantes diferentes das que aqueles exploradores certamente encontraram. Histórias de ódio e de horror, de crueldade, num continente onde uma guerra sem fim à vista, tem vindo a aniquilar cada vez mais gente. Em mais de quatrocentas páginas, "Baía dos Tigres" é um relato dessas histórias, como diz Alexandra Lucas Coelho no suplemento Leituras, do "Público", «barroco, denso, infernal. Fino, claro, transparente. Como acontece aos homens ser.»
quarta-feira, 20 de julho de 2011
Para os Amigos
De entre todos, apenas vós
tendes direito a ver-me
fracassar. Onde caio
entre a vossa irónica
doçura implacável, convosco
partilho o pão e o espaço
e a rapidez dos olhos
sobre o que fica (sempre)
para dar ou dizer.
E de vós me levanto
e vos levo pesando
e ardendo até onde
me ajudais a ser
melhor ou talvez
menos só.
(Vítor Matos e Sá.)
segunda-feira, 18 de julho de 2011
domingo, 17 de julho de 2011
Eternamente verde.
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Verso e reverso...
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Nua.
Mulher nua
teu corpo flutua
no rio da minha mente
amada e desejada
por toda a gente...
corpo delicado
intemporal
bonança
corpo desflorado
que o vento embala na dança...
Corpo nu
quente
és água da corrente
sonho
e desejo
em minha mente...
Nua
reflexos da lua
cheirosa
raios da aurora
em tons de rosa...
Mulher nua
teu corpo
teus desejos
que eu quero
e cubro de beijos...
domingo, 10 de julho de 2011
devaneio...
Seguidores
No meu gadget de seguidores apenas aparece o nº de pessoas que me seguem.Têm se adicionado mais seguidores á quais desde já agradeço e envio o meu abraço sincero de amizade.Agradecida que me deixassem em caso de terem blog, o vosso link na caixa de comentários.
As minhas desculpas pois sou alheio ao problema.
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