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sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Refúgio.


Quarto velho,distante no tempo
refúgio.
Olho o mar nocturno,
distâncias
metáforas que nos aproximam,
solidão.
Mar que me embala,
recordação,
infância.
Refugiu-me
nada vejo
nada tenho.
Metáforas ajudam a eliminar,
o que nos separa...
Quando a lua fica azul
tudo escurece
desaparece
tudo acaba.
No meu quarto velho,
distante
vazio
entre quatro paredes
escondo-me
reduzindo as distâncias
procuro novos caminhos
novas estradas...

4 comentários:

Anónimo disse...

Belíssimo poema... Manuel!

Quanta verdade contida nela...

Beijos

Anónimo disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
angela disse...

Que poema triste.
beijos

Rosa disse...

Muito bonito!!Bjs e Bom fim de Semana