Festa dos sátiros e dos sádicos
dos vadios e dos românticos
pantagruélicos de mil banquetes
vazios, investidas de ginetes
com seus ferros pontiagudos
fustigando tecidos e membranas
ciclopes bestiais e chifrudos
monstruosos e doudivanas.
Lanças mortais ensangüentadas
nos cerimoniais da penetração
na ação das noites violentadas
dos transtornos e das ciladas
dos desmontes e das manadas
incontidas – e da sofreguidão!
Poema de Antonio Miranda
Ilus. de Carmen Fulle
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