Aquele era o tempo Em que as sombras se abriam, Em que homens negavam O que outros erguiam. E eu bebia da vida em goles pequenos, Tropeçava no riso, abraçava venenos. De costas voltadas não se vê o futuro Nem o rumo da bala Nem a falha no muro. E alguém me gritava Com voz de profeta Que o caminho se faz Entre o alvo e a seta.
Onde estiveres, eu estou Onde tu fores, eu vou Para onde olhares Eu corro, Que o caminho se faz Entre o alvo e a seta.
Não me deixes partir, Não me deixes voar, Como um pássaro louco Como a espuma do mar.
1 comentário:
Aquele era o tempo
Em que as sombras se abriam,
Em que homens negavam
O que outros erguiam.
E eu bebia da vida em goles pequenos,
Tropeçava no riso, abraçava venenos.
De costas voltadas não se vê o futuro
Nem o rumo da bala
Nem a falha no muro.
E alguém me gritava
Com voz de profeta
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta.
Onde estiveres, eu estou
Onde tu fores, eu vou
Para onde olhares
Eu corro,
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta.
Não me deixes partir,
Não me deixes voar,
Como um pássaro louco
Como a espuma do mar.
Lento
Que o caminho se faz
Entre o alvo e a seta.
Cocktail P.A.
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