Não eram meus os olhos que te olharam
Nem este corpo exausto que despi
Nem os lábios sedentos que poisaram
No mais secreto do que existe em ti.
Não eram meus os dedos que tocaram
Tua falsa beleza, em que não vi
Mais que os vícios que um dia me geraram
E me perseguem desde que nasci.
Não fui eu que te quis. E não sou eu
Que hoje te aspiro e embalo e gemo e canto,
Possesso desta raiva que me deu
A grande solidão que de ti espero.
A voz com que te chamo é o desencanto
E o espermen que te dou, o desespero.
José Carlos Ary dos Santos
6 comentários:
Nossa!!!
Vou ler de novo.
Bjs.
Brilhante. Um amor ardente e desesperado. Para ler de novo, sim!
As pessoas um dia podem esquecer
o que você disse;
Podem esquecer o que você fez;
Mas jamais esquecerão
o que você as fez sentir "
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"O@@!!!!!!!;;;;;;;;@---@.................:;;;;;;!@
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@@!!!!!!!!!;;:::::............................;;;;;;;;;;!@
@@@!!!!!;::::......Os amigos............;;;;;;;;!@
-@@!!!!;;:::::....são a melhor ..............;;:;!@
--@@!!:;;:::::::: coisa..........................;;!@
----@!!!!;::::::::... Q Deus fez................@
------!!!!!;:::::::::...............................@
--------!!!;:::::::::::.........................@Por isso
-----------!!!;;:::::::::..................@Valoriso
--------------:::::::::::..............@Os que eu tenho...
------------------::::::::.......@Isso inclue VC!!!
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que deus esteja sempre contigo
Beijos de uma Princesa
Oi Manuel!!!
Gosto muito de ler os poemas de Ary dos Santos sem dúvida ele um dos maiores poetas portugueses.
É Lindo!!!! Este poema!!!
Beijos, amigo.
Ângela
Um amor desencantado e bravo.
beijos
Tem um selinho para você em meu blog.
beijos
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