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sábado, 3 de maio de 2008


Na outra margem do rio,
(e eu vejo-o!)
há campos verdes de esperança,
abandonadas ao calor de um sol eterno...
Na outra margem do rio,
onde não chega o inverno,
há campos ondulantes de searas maduras,
para os pobres matarem nelas
todas as fomes do mundo...
Na outra margem,
tudo se começa de novo
e não há dias passados
que amargurem os desgraçados...
Não há dinheiro,
e os homens dão-se as mãos
que pelo o dia inteiro
ouvi as canções que os seus lábios entoaram...

Nem raiva mal contidas,
nem agonias perdidas,
nem dor...
Que na outra margem do rio,
há amor...

(Poema de Alda Lada)

2 comentários:

r disse...

gostei da foto.
que coisa é aquela alta?

Unknown disse...

Poste de suporte de cabos elétricos.