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segunda-feira, 5 de maio de 2008
Um quadro é um poema sem palavras...
Mulher no espelho.
Degas.
Poema que esculpisse em Móvel e Eterno a escultura,
Poema que(...)se palavras
Que(...)ritmo o canto,a dança e(...)
Poema que fosse todos os poema,
Poema que dispensasse a vida.
Irra,faço o que quero,estorça o que estorça no meu ser central,
Maquine o que maquine no meu cérebro furor e lucidez,
Sempre me escapa a coisa em que eu penso,
Sempre me falta a coisa que (...)e eu vou ver se me falta,
Sempre me falta,em cada cubo,seis faces,
Quatro lados em cada quadrado do que quis exprimir,
Três dimensões na solidez que procurei perpetuar...
Sempre um comboio de criança movido a corda,
Terá mais movimentos que os meus versos estáticos e lidos,
Sempre o mais verme dos vermes,a mais química célula viva
Terá mais vida,mais Deus,que toda a vida dos meus versos,
Nunca como os duma pedra todos os vermelhos que eu descreva,
Nunca como uma música todos os ritmos que eu sugira!
Nunca como(...)
Eu nunca farei senão copiar um eco das coisas,
O reflexo das coisas reais no espelho baço de mim.
(Álvaro de Campos)
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3 comentários:
Gostei da cor do «blog».
É mais poética, diria.
Fase experimental minha cara amiga...
Tomara eu saber mudar a cor dos modelos disponíveis, nunca lá cheguei, mas sou lenta, por natureza (informática).
Gosto desta cor, mais do que o branco anterior. Pense no verde ou alguns azuis... digo eu. Experimente, ouse!
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