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domingo, 12 de outubro de 2008

Amor de perdição.


Relendo Camilo Castelo Branco.

Obra emblemática do Romantismo português, Amor de Perdição conta-nos a história de Simão Botelho e Teresa de Albuquerque, dois jovens que pertencem a famílias distintas de Viseu. Entre ambos nasce um amor que são obrigados a calar pois as suas famílias são rivais e tudo farão para os separar. Mas os amantes acabarão por mostrar através do mais dramático dos actos, que nada, nunca, destruiráo sentimento que os une.

Camilo Castelo Branco, primeiro visconde de Correia Botelho, nasceu em 1825 e morreu em 1890. Romancista, cronista, crítico, dramaturgo, historiador, poeta, tradutor, é um dos expoentes máximos do Romantismo em Portugal. Teve uma vida atribulada, passional e impulsiva; uma vida tipicamente romântica, que serviu de inspiração a alguns dos seus livros.
Foi o primeiro escritor de língua portuguesa a viver exclusivamente da sua produção literária, que se traduziu em mais de duzentos e sessenta escritos, produtividade que nunca prejudicou o apuro ou a dimensão da sua obra, de referência na literatura portuguesa. A intensidade com que pautou a sua vida acompanhou-o até à morte, causada pela sua própria mão quando, em desespero devido a uma cegueira progressiva, desfere um fatal tiro de revólver na têmpora direita.

3 comentários:

r disse...

Falo

de amor.


Quero arder

no ventre da noite.

Queimar o poço

em chamas de desejos.

Ferir-te com

minha tocha de fogo

e sentir o gosto

de teus gemidos.

Unknown disse...

É de perdição...

r disse...

... desmedida.