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terça-feira, 3 de março de 2009

O prazer pode ser uma agonia.


Há insectos que quando fazem amor sabem que vão ser devorados pelas fêmeas.Mas eles fazem-no,sabem que não o podem evitar.

2 comentários:

r disse...

Caríssimo, ainda se lembra do tempo em que não tinha «berlogue»?... ainda bem que se aventurou na «blogoesfera».
Pensei reformar-me da actividade de pseudo-comentadora, mas é bom demais e dá menos trabalho do que escrever/«postar».
Há insectos que fazem amor?
Há insectos que sabem?
Há insectos com livre-arbítrio?
Fêmeas devoradoras, sei que há.
Pergunto, porque, até este momento, sempre pensei que o amor, fosse, somente, condição ôntica [sim, creio na natural condição amorosa da mulher e do homem] da mulher e do homem e, os outros animais, obedecessem, tão-só ao padrão da sua (deles) espécie: reproduzindo-se. Obviamente que o amor na mulher e no homem, não se pauta, simplesmente, por essa característica. A cópula humana supera a sobrevivência da espécie e, por outro lado, pode ser evitada... uma vidinha sem sal, mas pode.
Penso eu de que

r disse...

Já agora... desculpe a insistência, mas não há tema que mais tinta tenha gasto...
o amor, a morte, a guerra e tal e tal.
O amor é mesmo um «faciendo», age-se [penso eu de que], essa cousa platónica, essa outra (ou a mesma) de não sentir, essa outra ainda do sonho comandar a vida é abstracção a mais para a minha competência pensativa........
o poema [lá voltamos...], por exemplo, trata de suscitar, descrever, ansiar... a «coisa», mas creio: a ideia de pão não sacia a fome; só o pão sacia a fome.
ok, não chateio mais.