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sábado, 9 de maio de 2009

Queremos Homens Completos ou Meros Cidadãos?



A educação actual e as actuais conveniências sociais premeiam o cidadão e imolam o homem. Nas condições modernas, os seres humanos vêm a ser identificados com as suas capacidades socialmente valiosas. A existência do resto da personalidade ou é ignorada ou, se admitida, é admitida somente para ser deplorada, reprimida ou, se a repressão falhar, sub-repticiamente rebuscada. Sobre todas as tendências humanas que não conduzem à boa cidadania, a moralidade e a tradição social pronunciam uma sentença de banimento. Três quartas partes do Homem são proscritas. O proscrito vive revoltado e comete vinganças estranhas. Quando os homens são criados para serem cidadãos e nada mais, tornam-se, primeiro, em homens imperfeitos e depois em homens indesejáveis.

(Huxley, Aldous )

4 comentários:

Anónimo disse...

-
-UM HOMEM COMPLETO,TEM POR FORÇA QUE SER UM CIDADÃO. -O QUE PODE É SER OU NÃO UM CIDADÃO DE BEM.

UM HOMEM-
CARREGA SEMPRE A SUA ARMADURA, TENHA ELA O PESO QUE TIVER, PARA OBTER UMA VANTAGEM, PORQUE OS HOMENS MAIS VIGOROSOS,ESTARAM SEMPRE NA VANGUARDA, E OS MAIS FRÁGEIS NA RECTAGUARDA.SE FÔR UM CIDADÃO COMPLETO,CHEGARÁ AO FIM DO SEU DESTINO,COMO LÍDER...-SÓ O CONSEGUIRÁ COM DETERMINAÇÃO...

lili laranjo disse...

Obrigad pela ajuda.
Deixo votos de um bom fim desemana
com uma linda pérola guardada com ternura.
um beijo

r disse...

Desculpai...

«Cidadão de bem»
«Cidadão completo»
não lhe parece paradoxal?

O bem e a completude, são características necessárias/íntrinsecas à cidadania.

«SE FÔR UM CIDADÃO COMPLETO,CHEGARÁ AO FIM DO SEU DESTINO,COMO LÍDER...-»

A finalidade da cidadadnia é a liderança?
E como é que um «homem completo» [não é explícito o que entende por homem completo] pode ser um cidadão de mal?

De qualquer modo, descontextualizar o Huxley e discutir a cidadania em abstracto não me parece o melhor caminho. Teriamos de definir primeiro cidadania.

Menina do Rio disse...

Dizem que o homem foi feito menor que os anjos e coberto de honra e glória. Deixa-nos a pensar...