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segunda-feira, 13 de abril de 2009

Não quero sorrir com os olhos cheios de lágrimas!



Na refrega da vida

minha alma chora em silêncio

e em silêncio minhas lágrimas de sangue

sulcam meus sonhos difusos e

desaguam na represa da dor silênciada
nesta luta desigual

minha alma sofre em silêncio

a incerteza de uma claridade esvanecida

que ora brilha, ora cintila

no espelho da água calma desse rio

que corta as entranhas da minha alma
nesta batalha campal

numa luta irracional

minha alma geme em silêncio

a dor existencial no desígnio da vida
e assim

no oceano da incerteza

minha alma agoniza em silêncio
repousa no crepúsculo do entardecer

na ilusão de uma aurora distante

driblando o fantasma

de uma desgraça prenunciada


Dr. Vulcão

2 comentários:

Ângela disse...

Oi Manuel, lindo poema!!!
As vezes acontece... E temos que sorrir com os olhos cheios de lágrimas.
“Mais que uma mão estendida
Mais que um belo sorriso
Mais do que a alegria de dividir
Mais do que sonhar os mesmos sonhos
Ou doer às mesmas dores
Muito mais do que o silêncio que fala
Ou da voz que cala, para ouvir
É a amizade, o alimento
Que nos sacia a alma
E nos é ofertado por alguém
Que crê em nós”.
Desejo para você uma semana
Florida, cheia de amor e alegria.
Ângela.

Anónimo disse...

Quantas vezes sorrimos...com as lágimas a querer saltar.
Uma Semana Feliz.
Beijo.
isa.