corpo
que te seja leve o peso das estrelas
e de tua boca irrompa a inocência nua
dum lírio cujo caule se estende e
ramifica para lá dos alicerces da casa
abre a janela debruça-te
deixa que o mar inunde os órgãos do corpo
espalha lume na ponta dos dedos e toca
ao de leve aquilo que deve ser preservado
mas olho para as mãos e leio
o que o vento norte escreveu sobre as dunas
levanto-me do fundo de ti humilde lama
e num soluço da respiração sei que estou vivo
sou o centro sísmico do mundo
Al Berto, in 'A Noite Progride Puxada à Sirga'
6 comentários:
Lindoooooooooooooooooooooo!
Manuel... Gostei muito do poema...é bem sensível...agradável de ler...
Obrigada pelo carinho de sempre em minha página!...Fico agradecida!
Beijo e ____0____
MANUEL
A Amizade é isso e muito mais .É pena que muita gente não a saiba agarrar com as duas mãos...
beijos
Boa noite amigo! esta semana tengo mucho trabajo!
te dejo un gran abrazo
Sonho, a gente só se dá
conta dele depois que acorda,
depois que ele acabou…
E fica aquela vontade
na gente de sonhar
bons sonhos
beijinhos
Boa escolha este belissímo poena de Al Berto!
Obrigada por o partilhares...
Beijos.
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